Plantas Medicinais

A história da medicina das plantas é muito rica em nos mostrar como os conhecimentos das culturas do passado utilizavam plantas com fins medicinais. Não podemos ter certeza de fato onde começou sua utilização e se teve uma troca de experiência entre as culturas diferentes, onde é possível ter uma expansão de seus conhecimentos. É um campo aberto ainda para pesquisadores interessados.

O conhecimento popular contribuiu muito com a ciência, pois, a partir deste conhecimento é que hoje temos um acervo de plantas com propriedades terapêuticas conhecidas.

É importante ressaltar que algumas espécies podem apresentar contra indicações. Por isso o conhecimento científico é muito importante, saber as substâncias químicas que a planta possui é essencial. Todavia, nem todas as plantas foram estudadas, e há possivelmente muitas outras espécies com propriedades terapêuticas desconhecidas esperando serem descobertas.

A fitoterapia aborda também outra forma da utilização das plantas medicinais, que é processada em laboratório por meio de ativação de algumas substâncias específicas, não tendo estas o mesmo efeito que as plantas encontradas na natureza.

Existem alguns medicamentos que são comercializados como fitoterápicos, no entanto, possuem outras substâncias, que não são de origem vegetal, portanto não podem ser considerados como fitoterápicos. Uma vez que fitoterápicos são 100% de origem vegetal.

Atualmente existe uma grande procura por plantas medicinais que possam curar algumas doenças que a medicina e a ciência ainda não conseguiram descobrir. E muitas vezes são nestes casos que acontece os ditos “acidentes” com plantas medicinais, pois, a população faz uso exagerado de algumas plantas, que na maioria das vezes não se sabe quais os reais componentes destas plantas.

As plantas medicinais fizeram e continuam fazendo parte da vida de uma boa parcela da população. São recursos antigos e atuais, muitas delas já possuem comprovação de sua eficácia. As pessoas utilizam por tradição e até mesmo por falta de recursos para cuidar da saúde o que tem atendido de alguma forma as demandas de saúde/doença de diversas famílias. Ao reconhecer a importância das plantas medicinais como recurso terapêutico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem aconselhado o desenvolvimento de ações que visem à inclusão das plantas medicinais na Atenção Primária à Saúde. Infelizmente muitas pessoas utilizam desse recurso terapêutico de forma inadequada acreditando que por ser natural não poderá provocar alterações prejudiciais ao organismo. O trabalho visa à realização de uma revisão de literatura a fim de se adquirir informações sobre as principais plantas utilizadas pela população, escrita na área da abrangência da Estratégia Saúde da Família (ESF). Considerando á aquisição de conhecimentos para poder orientar seu uso evitando assim reações adversas ocasionadas pelo uso indevido. Foi observada a partir da pesquisa realizada que várias tradições, conhecimentos e práticas não são contemplados pelos profissionais de saúde atuantes na Atenção Primária a Saúde (APS) por diversos motivos.

Atualmente existe um grande número de plantas medicinais cujo potencial terapêutico tem sido estudado em uma variedade de modelos animais, e cujos mecanismos de ação tem sido investigados através de ensaios neuroquímicos.