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Química Verde

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Por:   •  23/11/2014  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  358 Visualizações

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1.1 Química verde

Atualmente, as questões ambientais vêm se destacando como assunto na mídia nacional e internacional, juntamente com aspectos relacionados ao desenvolvimento auto-sustentável. Busca-se um avanço industrial que atenda às necessidades atuais sem comprometer futuras gerações. Embora existam muitas atividades nocivas ao ambiente, a atividade química é frequentemente citada como uma das principais causadoras da degradação, poluição e desastres no ambiente. A fim de combater esse agravante, além da busca constante por tratamento dos resíduos gerados, uma alternativa proposta é a diminuição dos mesmos desde o inicio dos processos, e não somente no fim da linha de produção. (LENARDÃO et al.,2003, p. 123).

Segundo Tundo et al., (2000 apud LENARDÃO et al., 2003, p. 123):

“Este novo direcionamento na questão da redução do impacto da atividade química ao ambiente vem sendo chamado de “green chemistry”, química verde, química limpa, química ambientalmente benigna, ou ainda, química auto-sustentável.”

A química verde pode ser definida como uma filosofia abordada em todas as áreas da química e engenharia que foca e incentiva a redução, reciclagem e eliminação da utilização de processos e produtos químicos nocivos ao ambiente, através da busca de rotas alternativas que minimizem esses impactos. (SINGH et al.,2014 p. 77).

Atualmente, algumas pesquisas e artigos citam os doze principais princípios que devem ser seguidos, seja na indústria ou área de pesquisa e ensino, quando se busca seguir a linha de pensamento da química verde: (ANASTAS; WARNER,1998 apud LENARDÃO, 2003, p 124)

1. Prevenção: evitar a produção do resíduo é melhor que trata-lo após sua geração.

2. Economia de átomos: procurar seguir metodologias sintéticas que maximizem a incorporação de todos os materiais de partida no produto final.

3. Síntese de produtos menos perigosos: sempre que possível, a síntese de um produto químico não deve gerar toxicidade à saúde humana e ao ambiente, ou gerar o mínimo destas substancias.

4. Desenho de produtos seguros: os produtos químicos devem ser desenhados de tal modo que realizem a função esperada e ao mesmo tempo não sejam tóxicos.

5. Solventes e auxiliares mais seguros: a utilização de substâncias auxiliares como os solventes, agentes de separação e secantes devem, sempre que possível, tornar-se desnecessário e, quando utilizadas, estas substâncias devem ser inofensivas.

6. Busca pela eficiência de energia: a utilização de energia para realização dos processos químicos precisa ser reconhecida pelos seus impactos ambientais e econômicos devendo ser minimizada. Se possível, os processos químicos devem ser realizados à temperatura e pressão ambientes.

7. Uso de fontes renováveis de matéria-prima: deve-se preferir a utilização de matérias-primas renováveis ao invés de fontes não renováveis, sempre que técnica-e economicamente viável.

8. Evitar a formação de derivados: a derivatização desnecessária (uso de grupos bloqueadores, proteção/desproteção, modificação temporária por processos físicos e químicos) deve ser minimizada ou evitada, pois estas etapas requerem reagentes

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