REFLEXÕES ACERCA DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL
Por: Evellin Mcryan • 19/11/2018 • Relatório de pesquisa • 446 Palavras (2 Páginas) • 257 Visualizações
Reflexão do grupo sobre o trabalho
No texto em si entendemos que a autora aborda de fato uma reflexão diante do trabalho do Assistente Social na esfera estatal pontuando algumas premissas para orientar o exercício profissional, entre outras reflexos da atuação dentro da esfera estatal. Esse cenário está posto entre o Estado e a sociedade nas relações tensas e contraditórias, aí que de fato vem a atuação do profissional do Serviço Social através de respostas imediatas às novas manifestações e expressões da questão social, sendo assim respostas essas teóricas, técnicas e ético-política.
O ano de 1990, foi marcado por grandes mudanças ocorridas no Estado e na universalização dos direitos, que teve como parcela de culpa uma crise no sistema capitalista nacional e internacional, mais tardar essa crise do capitalismo acabou por ocorrer várias transformações no mundo do trabalho, na reforma do Estado, nos processos relacionados a proteção social da política social, gerando novas formas de enfrentamento da questão social e nas relações públicas e privadas. Toda essa desestrutura nas políticas tanto públicas como sociais de fato vem a ser causado por políticas neoliberais, causando um enorme retrocesso referente aos direitos conquistados por trabalhadores na Conferência de 88, a consequência central foi o agravamento da questão social.
Todo o processo no mundo do trabalho e as relações de trabalho, atinge diversas profissões, gerando assim subcontratação, terceirização, trabalho temporário, parcial, deixando assim as relações de trabalho precarizadas, já no mundo ámbito estatal acontece uma grande retração em relação às funções exercidas pelo Estado, além também de uma redução de investimentos da políticas públicas, sendo assim havendo um retrocesso nos direitos sociais.
Vale ressaltar como exemplo desse contexto uma pesquisa que foi realizada sobre o mercado de trabalho do Assistente Social, em nível nacional, publicada em 2005 existia 61.151 inscritos nos conselhos regionais, com registro ativo, indicando que 78.16% dos Assistentes Sociais estão inseridos na esfera estatal, grande parte dos profissionais está inserido na saúde,logo depois inseridos na assistência social, previdência social, habitações e o campo do sociojurídico.
O Assistente Social assalariado pertencente a classe trabalhadora convive no mundo do trabalho, ao longo dessas mudanças advindas como privatização e terceirização dos serviços públicos atingiu o mercado de trabalho dos Assistentes Sociais, precarizando de fato os postos governamentais, principalmente a nível federal e estadual.
Com isso na conjuntura atual que o Assistente Social atual e no mercado de trabalho acaba por ser exigido cada vez mais profissionais capacitados a nível tanto teórico como técnico, no entanto vale ressaltar o conhecimento ético-político que é capaz de lidar com as novas mediações advindas nas expressões da questão social, em suma, o Assistente Social sendo apto e sabendo articular todas essas demandas advindas desse nosso mercado de trabalhos.
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