SOCIEDADE DE MASSA E GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS

UNIVERSIDADE BRASIL

Debora F. Chechetto

Jhonatam K. Theodoro

SOCIEDADE DE MASSA E GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS

        

Bauru

2018

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UNIVERSIDADE BRASIL

Debora F. Chechetto

Jhonatam K. Theodoro

SOCIEDADE DE MASSA E GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS

Trabalho apresentado à disciplina de Sociologia

ministrada pela professora Andrea Sotero, referente à nota

parcial do curso de Administração (1º termo).

        

Bauru

2018

SOCIEDADE DE MASSA

Quando se fala em sociedade de massa também é de certo entrar em contexto com a indústria cultural que é veiculada por meios de comunicação de massa com o intuito de atingir o aglomerado popular geral transcendendo qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Pode ser caracterizada simplesmente por nos fazer pensar que é impossível não ser consumida e é tão influente que o ser não tem a capacidade de distinguir se se adere a ela ou não, invadindo literalmente seu espaço. É viável, abrangente e acessível pelo fato de ser divulgada na mídia ou até promovida. Têm-se como exemplo revistas (notícia, esporte), restaurantes (McDonalds, Burguer King, Subway,Bob’s), internet (memes, vídeos virais), programas televisivos (novelas, séries, jornais).

A sociedade em massa pode-se descrever como um formato de organização social bastante exclusivo e contemporâneo. É a grande parte da população que está agregada em um processo de produção e consumo em uma vasta grandeza de bens de consumo e serviço, além de estar em harmonia com um padrão de comportamento generalizado.

Surgiu em um momento tardio no processo de modernização e está diretamente ligada ao capitalismo, visando o consumo desenfreado e a gostos padronizados. Nisso, as pessoas perderam seu individualismo e se tornaram generalizadas em relação a outras e quanto mais elas se sentem participantes desse sistema mais perdem sua identidade e cultura. O processo de urbanização e a aglomeração nas grandes cidades também são características das sociedades de massa.Além disso, as formas de ações individuais foram enfraquecidas pela burocratização e a fundamentação das empresas estatais uma vez que estamos submetidos ao julgamento de uma entidade maior e fundamentada no agregado de forças do conjunto social.

Para Jean Baudrillard, sociólogo e filósofo francês, a nossa conformidade com o que é determinado exteriormente transforma o contexto social em algo que não se move, é inerte. E suas ideias é interessante ao associa-las ao conceito do filósofo José Ortega y Gasset o “homem-massa” que define o sujeito inserido na sociedade de massa e para ele o sujeito que se vê nesse mundo social atual é a expressão absoluta do conformismo com as regras sociais estabelecidas. Não existe individualidade nessa homogeneização das diferenças, onde seu desejo é se tornar um ser comum aceito pelos demais. Portanto, sente-se confortável quando se vê em conformidade com a massa.