SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
Artigos Científicos: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Larissssa • 7/9/2013 • 912 Palavras (4 Páginas) • 2.934 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A solubilidade de um sólido em um líquido ou a miscibilidade entre líquidos depende principalmente das forças intermoleculares existentes. Daí a afirmação de que:
• Substâncias polares se dissolvem em líquidos polares;
• Substâncias apolares se dissolvem em líquidos apolares.
Ou, como se diz, de forma resumida, “semelhante dissolve semelhante”. (Feltre, 2004).
Como consequência, verifica-se que a maioria das substâncias orgânicas (que são apolares) não se dissolvem na água (que é um líquido polar). Pelo contrário, as substâncias orgânicas são, em geral, solúveis nos chamados solventes orgânicos, como os hidrocarbonetos, éteres, haletos, etc., que são apolares (ou pouco polares). (Feltre, 2004).
A solubilidade de compostos orgânicos é um importante parâmetro para a caracterização química. Testes de solubilidade permitem prever a presença ou ausência de grupos funcionais e reatividade em alguns casos. De forma genérica, os testes de solubilidade permitem em uma primeira análise classificar o composto em substância ácida, básica ou neutra. Assim os testes são realizados em água, solução de hidróxido de sódio, solução de bicarbonato de sódio, ácido clorídrico diluído, éter e ácido sulfúrico concentrado. (Vogel, 1981).
A solubilidade dos compostos orgânicos pode ser dividida em duas categorias principais: a solubilidade decorrente da simples miscibilidade e a solubilidade resultante de uma reação química, por exemplo, uma reação ácido-base. As duas estão inter-relacionadas. A primeira é para determinar os solventes apropriados para: recristalização, análises espectrais e reações químicas. A segunda é usada para identificar os grupos funcionais. (Vogel, 1981).
2. OBJETIVOS
Determinar a solubilidade de algumas amostras líquidas e sólidas (II, III, IV, V, VI, VII, VIII) para identificar o tipo de grupo funcional que as amostras devem conter.
Definir o grupo de solubilidade dos compostos orgânicos analisados.
3. METODOLOGIA
4. 1. Materiais e reagentes
• 10 tubos de ensaio;
• 3 pipetas de 5 mL;
• 4 pipetas de 1 mL;
• 4 provetas de 100 mL;
• Béquer;
• Espátula;
• Pisseta;
• Suporte para tubos de ensaio;
• Ácido Fosfórico (H3PO4) 85%;
• Ácido Sulfúrico (H2SO4) concentrado;
• Éter etílico;
• Solução de HCℓ a 5%;
• Solução de NaHCO3 a 5%;
• Solução de NaOH a 5%.
4. 2. Procedimento experimental
Primeiramente, enumerou-se tubos de ensaio de II a VIII.
Amostra II: colocou-se no tubo de ensaio II, uma pequena quantidade de soluto da amostra nº 2. Adicionou-se água. Agitou-se o tubo para a solubilização. Em seguida, adicionou-se 3 mL de éter etílico.
Amosta III: colocou-se no tubo de ensaio III, 0,2 mL da amostra nº 3. Adicionou-se água. Agitou-se o tubo para a solubilização. Em seguida, adicionou-se 3 mL de éter etílico.
Amostra IV: colocou-se no tubo de ensaio IV, uma pequena quantidade da amostra nº 4. Adicionou-se água e agitou-se. Após, adicionou-se 3 mL de NaOH ao tubo. Observou-se o ocorrido. Adicionou-se mais 3 mL de solução de HCℓ e observou-se. Na capela, adicionou-se mais 3 mL de H2SO4.
Amostra V: colocou-se no tubo de ensaio V, 0,2 mL da amostra nº 5 e adicionou-se água. Após, adicionou-se ao tubo 3 mL de NaOH. Em seguida, adicionou-se mais 3 mL de solução de HCℓ e observou-se. Na capela, adicionou-se 3 mL de H2SO4 e mais 3 mL de H3PO4.
Amostra VI: colocou-se no tubo de ensaio VI, uma pequena quantidade de soluto da amostra nº 6. Adicionou-se água e agitou-se o tubo. Após, adicionou-se 3 mL de éter etílico. Observou-se o ocorrido.
Amostra VII: colocou-se no tubo de ensaio VII, uma pequena quantidade de soluto da amostra nº 7. Adicionou-se água e observou-se o ocorrido. Após, adicionou-se mais 3 mL de éter etílico.
Amostra VIII: colocou-se no tubo de ensaio VIII, 0,2 mL da amostra nº 8. Adicionou-se água e 3 mL de éter etílico.
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