Saúde Ambiental
Trabalho Escolar: Saúde Ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 84766104 • 9/1/2015 • 3.581 Palavras (15 Páginas) • 337 Visualizações
O meio ambiente e o futuro
O meio ambiente é o endereço do futuro para o qual haverá a maior convergência de demandas entre todas. Não é necessário realizar estudos muito profundos para se concluir que a qualidade da água se encontra fortemente ameaçada; que o clima tende a se transformar no próximo século por conta do efeito estufa e da redução da camada de ozônio e que a biodiversidade tende a se reduzir, empobrecendo o patrimônio genético, justamente quando a ciência demonstra a cada dia o monumental manancial de recursos para o desenvolvimento científico que a natureza alberga.
Fase pioneira
A simples percepção de que a humanidade, que já havia ordenado o seu comportamento para limitar procedimentos inoportunos do convívio em sociedade, como a tipificação de crimes, contravenções e atitudes comprometedoras da qualidade da vida em comunidades, ameaçava de forma crescente os recursos ambientais, pelo falso entendimento de que aquilo que não pertencia especificamente a alguém poderia ser utilizado de forma inconseqüente por qualquer um, fez surgir de forma espontânea o movimento ambientalista, simultaneamente em várias cidades de diversos países.
Fase política e do “enforcement”
Como vontade social é precursora da vontade política, a questão ambiental evoluiu para um movimento mundial de criação de temáticos Partidos Verde com destaque para o Die Grünnen, na Alemanha. O caso alemão é emblemático, onde a perspectiva de tornar-se parceiro da coalisão de governo seria concreta com a obtenção de apenas 8 a 10% dos votos, substituindo o Partido Liberal (FDP) como fiel da balança entre os dois
grandes partidos (CDU e SPD).
O futuro
Mesmo o ousado horizonte de um século da Agenda 21 é irrelevante diante da responsabilidade desta geração, transitória para o terceiro milênio, que assiste a uma extraordinária explosão científica e tecnológica e a um aquecimento econômico sem precedentes, infelizmente sem contrapartidas de modelos sócio-econômico e ambiental adequados. O século XXI vai passar como uma fração de segundo no tempo da existência da humanidade sobre a terra. O que é preocupante é todos desejarem que essa existência tenha a duração não de segundos nessa escala, mas de dias, semanas, anos.
População e desenvolvimento nos campos social e econômico
A agricultura tem sido competente para frustrar, com a ampliação da produtividade, antigos prognósticos de fome por falta de alimentos. Mas cabe a pergunta: até quando? E quando toda a população do mundo estiver se alimentando corretamente, o que ninguém ousa não desejar, qual a força político-administrativa capaz de evitar que o pantanal seja dragado e que a floresta amazônica seja totalmente derrubada para a sua transformação em pastagens e campos de soja, como é o sonho de parte da elite da região Norte do país? O desenvolvimento, por todos desejado, é também a única forma pacífica atualmente conhecida de se controlar a natalidade e estagnar o crescimento demográfico.
Demanda do consumo
Sem cometer erros comprometedores do raciocínio aqui exposto, pode se afirmar que um terço da população mundial – cerca de dois bilhões de humanos – compõe em sua plenitude a chamada sociedade de consumo; outro terço está à margem do consumo, a não ser para sobrevivência, o que é muito pouco; e um outro terço vive uma situação intermediária, em ascensão ao privilegiado mundo dos consumidores.
Proteção das águas
Fala-se muito ultimamente da ameaça de falta de água para as demandas do próximo século e dramatiza-se a questão insinuando que a água, ou a sua falta, poderá ser a causa de guerras no século XXI. A preocupação faz sentido quando se observa o descaso dos governos e da sociedade em geral com o manejo da água. Basta olhar para qualquer córrego urbano para sentir o drama da água, emporcalhada por esgotos domésticos, resíduos industriais e lixo de todas as naturezas. Na zona rural não é muito diferente. Os agrotóxicos são lançados sobre o solo sem o entendimento de que o passo seguinte é a lixiviação desses venenos para os rios, o mesmo ocorrendo com os fertilizantes químicos.
Controle dos desmatamentos
A manutenção de coberturas florestais – mesmo que de matas homogêneas plantadas para fins de manejo econômico – nas encostas de relevo acentuado é a forma mais adequada de reservar-se água no subsolo, regularizando a vazão dos rios.
Controle de erosão
A manutenção da qualidade da água está fortemente associada ao seu regime de escoamento. O combate à erosão promove o controle do assoreamento que, por sua vez, em conjunto com as demais políticas de manejo sustentado de bacias e microbacias hidrográficas, reduz as enchentes às várzeas, que são domínios dos rios.
Controle de defensivos agrícolas
A tecnologia tem atuado a favor da defesa do meio ambiente no que concerne ao combate de pragas, produzindo defensivos agrícolas com princípios ativos de menor vida útil, o que significa menor acumulação desses tóxicos no ambiente.
Fertilizantes agrícolas
Quanto ao uso de fertilizantes químicos, os procedimentos futuros são menos complexos do ponto de vista tecnológico, na medida em que as plantas necessitam de macro e micronutrientes e o solo tem capacidade limitada para o suprimento desses insumos.
Controle da poluição das águas
Os contornos definidos pelos itens mencionados reúnem conteúdos que esboçam o tamanho dos desafios a serem enfrentados para assegurar água em quantidade e qualidade para o futuro. As tecnologias para o tratamento da água ou, melhor, para evitar que ela seja contaminada, existem e desenvolvem-se mais pelas leis de mercado do que pelas leis do Diário Oficial.
A reciclagem
O mundo gera mais de três milhões de toneladas de lixo por dia, das mais variadas naturezas, sem contar os resíduos industriais e rejeitos de mineração, praticamente incalculáveis. Mesmo os mais estanques e corretos aterros sanitários norte-americanos, quando se observa o conteúdo dos coletores descarregando o lixo nas frentes de operação, são atestados de incompetência das sociedades atuais e de seus governos no
trato
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