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Saúde coletiva e o SUS

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Por:   •  22/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Saúde Coletiva

NOME Fernando Henrique Florencio

RA 7250611719

Atividade Colaborativa

Anhanguera Educacional

2013

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Saúde Coletiva

SAÚDE COLETIVA E O SUS

Ensaio Acadêmico apresentado para a disciplina Saúde Coletiva à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor (inserir nome completo).

Anhanguera Educacional

2013

Ensaio acadêmico sobre a percepção social sobre o SUS no Brasil

I. Introdução

A Saúde Coletiva surgiu a partir do movimento da Reforma Sanitária brasileira. Está vinculada ao esforço de transformação e reestruturação da realidade considerando a determinação histórica do processo coletivo de produção de estados de saúde-doença. Propõe ações que vislumbrem mudanças, portanto coloca-se como recurso de luta popular e de crítica. (Egry, 1996).

Único de Saúde, embasado nos princípios e diretrizes da Reforma Sanitária Brasileira. O projeto da Reforma Sanitária brasileira teve entre seus fundamentos a adoção de um conceito abrangente de saúde, considerando-a como resultante das condições de vida e de trabalho. Também colocou em debate a necessidade de mudança no atual modelo de atenção – o clínico, na perspectiva de construção de um novo modelo – o epidemiológico, que tome como objeto o processo saúde/doença em sua dimensão coletiva, e consequentemente, adote práticas assistenciais estruturadas em novos paradigmas. (ABEn, 1997)

Ressalta-se que segundo Almeida et al. (1997), o modelo clínico e o modelo da Saúde Coletiva ou epidemiológico não são excludentes, mas são dimensões de uma mesma realidade, compatíveis e complementares. Acrescenta-se que ambos, seguindo as suas especificidades, são necessários para dar conta das demandas sociais e viabilizar o preconizado pelo atual sistema de saúde brasileiro.

O Sistema Único de Saúde tem como princípios norteadores a universalidade de atendimento a todos os cidadãos, equidade ao acesso e no custeio do sistema e a integralidade nas ações dos serviços e no modo de compreender o indivíduo. Além disso, os princípios de regionalização e hierarquização, resolubilidade, descentralização, participação dos cidadãos e complementariedade do setor privado regem a organização do Sistema (Brasil, 1990).

Passada uma década de seu estabelecimento, os desafios existentes na operacionalização desse sistema de saúde continuam marcantes.

Cohn e Elias (1996, p.46) ressaltam três desafios básicos. Em primeiro lugar afirmam que a proposta de um sistema único de saúde é contrária aos interesses do setor privado de saúde dificultando sua implantação. Em segundo lugar, que a política de saúde mantém-se com baixo nível de resolutividade (utilizando como argumento de defesa do setor privado, mas que na realidade espelha o investimento feito no setor) e, como terceiro desafio, a necessidade de uma real vontade política do Estado na reversão desse quadro, além “do vencimento da resistência do micropoder instituí do no interior das instituições públicas, do nível central ao mais periférico.”

A prática de enfermagem, nesse contexto, é concebida como um trabalho coletivo desenvolvido por profissionais de enfermagem e articulado às práticas dos demais trabalhadores da área de saúde. Essa prática visa a identificação das demandas de assistência a saúde do homem, bem como seus fatores determinantes. Para o atendimento de tais demandas utiliza instrumentos próprios e procedimentos baseados em conhecimentos científicos. Como qualquer outra prática social, constitui-se pelo conjunto das relações sociais pertinentes ao contexto em que se insere e, assim, é histórica e socialmente determinada. “Visa a intervenção clara, planejada e consciente no processo saúde-doença, para a manutenção da integridade humana, independentemente de classe social.” (Egry, 1996, p.76)

Na opinião de Almeida et al. (1997), o trabalho de enfermagem em

Saúde Coletiva é diversificado, pois compreende além do cuidado ao indivíduo, família e grupos da comunidade, as ações educativas, as administrativas e a participação no processo de planejamento em saúde. Porém, a própria autora destaca que pesquisas de enfermagem constataram que as atividades administrativas são as mais realizadas pelas enfermeiras.

Witt (1983) ao realizar um estudo sobre a percepção da equipe multidisciplinar de uma unidade de saúde sobre a atuação da enfermeira, verificou que estes a consideram um profissional necessário para realizar: supervisão e treinamento de pessoal; organização da unidade; controle de vacinas; visita domiciliar e atendimento à creches.

Espera-se que o trabalho de enfermagem, articulado com as ações dos demais trabalhadores de saúde e com a participação da população, contribua para a viabilização do sistema de saúde condizente com todos os seus princípios norteadores e, em conseqüência, comprometido com o bem-estar social.

II. Fundamentação

Inicialmente os gerentes caracterizam as Unidades de Saúde através de suas funções, destacando entre essas a assistencial, responsável pelo atendimento prestado à população, e a função de ensino, relacionado à formação de médicos gerais comunitários. A função de ensino é característica peculiar dos dois serviços do cenário do estudo, onde os profissionais contratados supervisionam a formação dos futuros especialistas em saúde comunitária.

Quanto ao tipo de trabalho realizado pelas unidades de saúde, os depoimentos dos gerentes classificam os serviços em níveis de atenção, mostrando suas peculiaridades, enquanto Unidade

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