Serviço social no mundo moderno
Artigo: Serviço social no mundo moderno. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juniorsuper • 28/10/2014 • Artigo • 766 Palavras (4 Páginas) • 280 Visualizações
O Serviço Social consiste em uma especialização do trabalho coletivo, inserido no
modo de produção capitalista para intervir sobre as expressões da “questão social”
através da realização de políticas sociais. Sua origem se dá no contexto de expansão do
capitalismo monopolista no país.
Visando realizar uma abordagem sobre a história e desenvolvimento do Serviço
Social, o presente artigo foca sua análise nos Movimentos de Reconceituação e
renovação profissionais, que mudaram as bases da intervenção da profissão na
sociedade O eixo que direciona as argumentações desse artigo é a atualidade dos
pressupostos da renovação profissional, que proporcionou especialmente, a partir os anos
1980, a aproximação do Serviço Social com a teoria social crítica, e proporcionou uma
ruptura com o tradicional conservadorismo profissional passando a nortear os aportes
ético-políticos, técnico-operativos e teóricos-metodológicos da profissão.
O Serviço Social na contemporaneidade responde às suas demandas através do
comprometimento com os interesses dos trabalhadores, se valendo de uma relativa
autonomia para realizar uma intervenção/análise crítica da realidade social, com o
objetivo de reivindicar e mediar o acesso aos direitos sociais. 2 FUNDAMENTOS E HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
O capitalismo, a partir do final do século XIX adentra em outra fase no seu
desenvolvimento organizativo, alterando profundamente as relações de produção e
sociais existentes. Ele passou de sua fase concorrencial para a monopolista, que perdura
até os dias atuais.
O processo de concentração e expansão capitalista foi denominado por Lênin
(1985) de imperialismo, por transformar a concorrência capitalista através do advento dos
monopólios, que passaram a dominar o mercado com a fixação e imposição de preços,
incorporação de pequenas empresas, além da expansão do domínio capitalista para
outros países com a implantação de indústrias transnacionais. O capitalismo chegado à sua fase imperialista, conduz à beira da
socialização integral da produção; ele arrasta os capitalistas, seja como
for, independentemente da sua vontade e sem que eles tenham
consciência disso, para uma nova ordem social, intermédia entre a livre
concorrência e a socialização integral (LÊNIN, 1985, p. 25).
A produção torna-se social, mas a apropriação continua privada. Os meios
de produção sociais permanecem propriedade privada de um pequeno
número de indivíduos. O quadro geral da livre concorrência, que se
reconhece nominalmente, subsiste e o jugo exercido por um punhado de
monopolistas sobre a restante população torna-se cem vezes mais
pesado, mais sensível, mais intolerável (LÊNIN, 1985, p. 25).
Durante sua etapa imperialista o modo de produção capitalista passou por fases
distintas, é importante apreendermos estas para fazer a conexão com a realidade
brasileira.
Ao recuperarem a análise mandeliana Netto e Braz (2006) afirmam que o período
“clássico” do capitalismo monopolista vai de 1890 a 1940, onde a crise de 1929 cunhou
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