Taxa De Sobrevivência Das Empresas No Brasil
Dissertações: Taxa De Sobrevivência Das Empresas No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wellyngtonrs • 16/5/2014 • 7.191 Palavras (29 Páginas) • 432 Visualizações
1
Coleção Estudos e Pesquisas
Outubro/11
Taxa de Sobrevivência
das Empresas no Brasil
2
2011. © Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Todos os direitos reservados
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação aos direitos autorais (Lei n° 9. 610).
Informações e contatos
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Unidade de Gestão Estratégica – UGE
SGAS 605 – Conj. A – Asa Sul – Brasília/DF – CEP: 70200-645.
Telefone: (61) 3348-7168
Site: www.sebrae.com.br
Presidente do Conselho Deliberativo
Roberto Simões
Diretor Presidente
Luiz Barretto
Diretor Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Diretor de Administração e Finanças
José Cláudio dos Santos
Unidade de Gestão Estratégica
Gerente
Pio Cortizo
Elaboração e Execução da Pesquisa:
Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional – Núcleo de Estudos e Pesquisas
Marco Aurélio Bedê (coordenação técnica)
Leonardo Bosco Mattar Altoé (coordenação técnica)
Heitor Cova Gama
Paulo Jorge de Paiva Fonseca
Márcio Augusto Scherma
Rafael de Farias Moreira
Michel Ferreira Gandra
BD Consulting
Hao Min Huai
Revisão Ortográfica
Editoração Eletrônica
3
Índice
Apresentação
Sumário Executivo
1- Introdução
2- Experiências anteriores de medição da sobrevivência no Brasil
3- Metodologia de cálculo da taxa de sobrevivência das empresas
3.1. Universo de estudo
3.2. Situação da empresa em cada ano
3.3. Taxa de sobrevivência/mortalidade
4 - Resultados das taxas de sobrevivência das empresas no Brasil
5 - Comparações internacionais
6 - Considerações finais
7 - Bibliografia
4
Apresentação
No Brasil, são criados anualmente mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais.
Desse total, mais de 99% são micro e pequenas empresas e Empreendedores Individuais (EI).
As micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da metade dos empregos com
carteira assinada do Brasil. Se somarmos a isso a ocupação que os empreendedores geram
para si mesmos, pode-se dizer que os empreendimentos de micro e pequeno porte são
responsáveis por, pelo menos, dois terços do total das ocupações existentes no setor privado
da economia.
A sobrevivência desses empreendimentos é condição indispensável para o desenvolvimento
econômico do País. E todos os estudos no Brasil e no mundo mostram que os dois primeiros
anos de atividade de uma nova empresa são os mais difíceis, o que torna esse período o mais
importante em termos de monitoramento da sobrevivência.
Há quase 15 anos, o Sebrae realiza pesquisas de campo para monitorar a sobrevivência dos
novos empreendimentos. A partir deste trabalho, iniciamos uma nova forma de
acompanhamento: no lugar das pesquisas por amostragem, fizemos um estudo baseado em
dados cadastrais de caráter censitário. Em parceria com a Secretaria da Receita Federal, o
Sebrae elaborou metodologia própria que permite identificar, a partir da base de dados da
Receita, o total de empresas que são criadas e as que encerram suas atividades antes de
completar o segundo ano de atividade. Outra vantagem dessa metodologia é que o Sebrae
passará a atualizar anualmente o estudo.
Este trabalho mostra que as taxas de sobrevivência estão aumentando. O dado mais recente
mostra que a cada 100 empreendimentos criados, 73 sobrevivem aos primeiros dois anos de
atividade. A taxa supera a de países modelo do empreendedorismo, como a Itália.
O bom desempenho das empresas brasileiras resulta, dentre outros fatores, de um esforço
conjunto do Sebrae com as demais instituições da sociedade, seja melhorando o ambiente
onde estão inseridos esses negócios, seja por meio da ampliação do atendimento direto dos
empresários de micro e pequenos empreendimentos. Nesse sentido, são exemplos, os quase
3,3 mil municípios que já implantaram a sua própria Lei Geral municipal
...