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Teoria Adm

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Por:   •  26/3/2014  •  6.793 Palavras (28 Páginas)  •  323 Visualizações

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I – INTRODUÇÃO

A administração é uma ciência social aplicada, fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinarem elementos de produção. A administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em administração sem falar em objetivos. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação dos conhecimentos inerentes às Teorias da Administração.

As Teorias da Administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagem, cada abordagem representa uma maneira específica de encarar as tarefas e as características do ato de administrar. A teoria geral da administração começou com ênfase nas tarefas, com a administração cientifica de Taylor, a seguir a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com ênfase nas pessoas por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência que, posteriormente desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma das cinco variáveis (tarefas, estruturas, pessoas, ambiente e tecnologia) provocou ao seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo para seu desenvolvimento.

Com tudo podemos afirma que a administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos. Com as teorias administrativas se tornou mais fácil de compreender o que se passa em uma organização e como fazer com que ela funciona bem sempre buscando a excelência. A moderna teoria geral da administração, que se estuda hoje é formada por conceitos que sugiram e vêm-se aprimorando há muito tempo, desde que os administradores do passado enfrentaram problemas práticos e precisaram de técnicas para resolvê-los.

II – DESENVOLVIMENTO

1 – O surgimento das Teorias da Administração

Depois no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada. Em seguida, na China de 500 a.C, a necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração. Apontam-se, ainda, outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, desta dando-se como administradores natos. A Alemanha e a Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados os fiscalistas ou mercantilistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, que valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público.

Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A Igreja Católica Romana pode ser considerada, a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas e, seus fiéis. As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da atualidade.

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar

do século X. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial. A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda a Europa e Estados Unidos. A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima.

Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas conseqüências provocadas pela Revolução Industrial: crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação e a necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado. Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.

Por sua vez, Huberman, Leo, apresenta o desenvolvimento do capitalismo, revelando a mudança na sociedade a partir das mudanças econômicas. Segundo o autor, a relação entre detentores do capital e a classe trabalhadora que vende a sua força de trabalho, inicia-se a origem do dinheiro, que é apontada provinda dos tempos da escravidão e das relações metrópole-colônia. No século XVI a Holanda desponta no cenário mundial como uma potencia capitalista, e o homem do campo, antes, dono da sua própria terra se vê agora obrigado a trabalhar nas indústrias como assalariados.

A configuração econômica muda e os banqueiros e fabricantes passam a ser figuras de destaque na nova sociedade que desponta. A revolução industrial, especialmente com o advento da máquina a vapor, as novas tecnologias na agricultura e na medicina, faz explodir o crescimento demográfico e este por sua vez, faz o consumo aumentar e a demanda do produto industrializado também, tudo ligado em uma engrenagem social. Mas para as mercadorias chegarem aos consumidores, fez necessário implementarem aos meios de transportes

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