Transporte Ferroviario
Trabalho Universitário: Transporte Ferroviario. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vascoc21 • 11/6/2014 • 2.855 Palavras (12 Páginas) • 444 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O aumento do volume da produção de mercadorias e a necessidade de transportá-las, com rapidez, para os mercados consumidores, fizeram com que os empresários ingleses dessem apoio a George Stephenson (1781-1848), que apresentou sua primeira locomotiva em 1814.Foi o primeiro que obteve resultados concretos com a construção de locomotivas, dando início à era das ferrovias.
Stephenson, engenheiro inglês, construiu a “Locomotion”, que, em 1825, tracionou uma composição ferroviária trafegando entre Stockton e Darlington, num percurso de 15 quilômetros, a uma velocidade próxima dos 20 quilômetros horários. Em associação com seu filho, Robert Stephenson, fundou a primeira fábrica de locomotivas do mundo. Foi ele considerado, então, o inventor da locomotiva a vapor e construtor da primeira estrada de ferro.
Ao iniciar-se a segunda metade do século XIX, a invenção de Stephenson já se desenvolvia na Europa e na América do Norte. Pelo menos 3.000 quilômetros de via férrea estendia-se no Velho Continente e 5.000 nos Estados Unidos.
Não tardou muito para que estas questões relacionadas à invenção da locomotiva e à construção de estradas de ferro, fossem conhecidas no Brasil. Pode-se dizer que as primeiras iniciativas nacionais, relativas à construção de ferrovias remontam ao ano de 1828, quando o Governo Imperial autorizou por Carta de Lei a construção e exploração de estradas em geral. O propósito era a interligação das diversas regiões do País.
No que se refere especificamente à construção de ferrovias no Brasil, o Governo Imperial consubstanciou, a concessão que às empresas se propusessem a construir estradas de ferro, interligando o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. O incentivo não despertou o interesse desejado, pois as perspectivas de lucro não foram consideradas suficientes para atrair investimentos.
É importante destacar que, até a chegada das ferrovias no Brasil, o transporte terrestre de mercadorias se processava no lombo dos burros em estradas carroçáveis.
O transporte ferroviário vem sendo considerado decadente, e com isso o volume de cargas transportadas pelo mundo vem caindo ano após ano. O transporte é o ideal para mercadorias pesadas que necessitam percorrer longas distancias. Seus maiores problemas são as dificuldades de percorrer aclives e declives acentuados e a necessidade de reembarcar as mercadorias em caminhões para continuar o destino da carga.
Durante décadas a política de transporte desenvolvida no Brasil não deu tanta atenção a esse meio de transporte, o que resultou no envelhecimento da malha ferroviária por motivos de baixa tecnologia, lentidão, falta de armazenagem, má administração e fretes caros.
Hoje é sabido que o transporte ferroviário é o mais ecológico e social existente. Isso porque além de transportar o maior número de cargas e pessoas, a construção de estradas de ferro causa menos danos ao meio ambiente do que as construções de rodovia.
As ferrovias não compactam e impermeabilizam solos e mesmo suas locomotivas sendo a diesel, poluem menos do que a quantidade de veículos que trafegam por rodovias. Sendo transportados pessoas e cargas, o trem é o transporte mais seguro confortável e de custo menor por quilômetros transportado, não corre o risco de congestionamento, tem espaço para transportar grandes quantidades, grandes pesos e grandes volumes.
O processo de crescimento econômico das cidades, de uma maneira geral, é marcado por vários estágios nos quais empresas de setores divergentes assumem a lideranças sócio-econômica e impulsionam o crescimento local em períodos diferentes de tempo.
Temos a empresa Multimodal Terminal de Cargas Ltda que é especializada no manuseio e transporte de cargas, bem como na operação de pátios intermodais. Sua atividade teve início no terminal rodoferroviário de Prudente de Morais - MG. A partir daí estendeu sua atividades no norte do País e na operação de diversos terminais. Hoje é uma empresa especializada em terminais intermodais, armazenamento, manuseio e logística de cargas. Atua em todos os segmentos de transportes, principalmente rodoviários e ferroviários.
2. TRANSPORTE FERROVIARIO
Esta modalidade de transporte é pouco utilizada pelos exportadores brasileiros. Cabe ter presente, no entanto, que o Brasil mantém convênios bilaterais de transporte ferroviário com a Argentina, a Bolívia e o Uruguai. Nas exportações para esses países, é conveniente, portanto, considerar os custos deste tipo de transporte.
No transporte ferroviário, o despacho aduaneiro referente aos países membros do MERCOSUL requer a apresentação da Carta de Porte Internacional e Declaração de Trânsito Aduaneiro (TIF/TDA).
O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos.
São cargas típicas do modal ferroviário:
Produtos Siderúrgicos; Grãos; Minério de Ferro; Cimento e Cal; Adubos e Fertilizantes; Derivados de Petróleo; Calcário; Carvão Mineral e Clinquer; Contêineres. O sistema ferroviário nacional é o maior da América Latina, em termos de carga transportada, atingindo 162,2 bilhões de tku (tonelada quilômetro útil).
2.1 Pontos Fortes e Fracos do Transporte Ferroviário.
Como qualquer tipo de transporte existente, o transporte ferroviário tem vantagens e desvantagens que o caracterizam. Possui uma grande capacidade de transporte, dependendo das características técnicas das vias, veículos e terminais e realiza seu tráfego em vias exclusivas com um custo operacional baixo em relação ao peso total transportado. Porém o serviço é oferecido apenas entre os terminais ou despachantes ao longo de suas vias e o tempo de viagem é maior comparado com o rodoviário devido à restrição quanto a graus e aclive e raios de curva.
Há uma grande desvantagem ao fato do comboio não subir inclinação de terreno superiores a 1%. Isto implica que uma linha operacional de transporte ferroviário exige 50 km para subir 500m. Para conseguir fazer as curvas, o raio mínimo de curvatura tem de ser de 100m para as curvas serem realizadas em segurança, tendo em conta a velocidade do comboio.
Outro ponto a favor é a quantidade e variedade de veículos ferroviários, específicos
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