Violência Como Fenómeno Social

Universidade Evangélica Sinodal De Angola

=UESA=

(Sapiência, Rigor e Acção)

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

TITULO: VIOLÊNCIA COMO FENÓMENO SOCIAL

Maravilho Zacarias Joaquim Catumbela

TITULO: VIOLÊNCIA COMO FENÓMENO SOCIAL

Autor: Maravilho Zacarias Joaquim Catumbela

Orientador: Prof, Msc,

DEDICATÓRIAS

Dedico este trabalho à minha família, em especial a meus pais pelo apoio e compreensão demonstrados nesses meses de investigação.

Também, dedico este trabalho aos professores da minha faculdade, que incansavelmente orientaram-me. Especialmente dedico aos professores, Mário Dias Monteiro, Aguiar Teodoro de O. Jacob…

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos que me apoiaram, que aceitaram prestar os seus depoimentos sobre a violência, que aceitaram o diálogo sobre as suas experiências sobre a violência doméstica, violência física, violência psicológica e Sexual.

Particularmente agradeço a paciência e o poio dos meus pais, o Senhor Tito Catumbela e a Senhora Teresa Joaquim, por ter colaborado comigo no processo da formulação deste projecto de investigação e quiçá da efectivação do curso de Sociologia Geral. Sem a sua compreensão e paciência nos momentos de ausência familiar, sem o seu alento nas horas de perplexidade e de indecisão não seria possível traçar estas linhas que agora vêm á luz.

Agradeço de modo especial aos meus irmãos, amigos e condiscípulos, Nataniel Isaac Joaquim Catumbela, Daniel Matias Joaquim Catumbela, Tadeu Isaias Joaquim Catumbela, Isabel Rebeca Catumbela, Maria Dongua Catumbela, João Batista Jessé, Bapolo Joaquim Pedro Capoco, José Salatiel Kanhanga, José Fernando Neketela, Lúcio Matroquela, Margarida Francisca. K. Chivando, sem esquecer-me das minhas sobrinhas, Tina, Any, Tetilde, Marlene e Camy, que com o seu apoio moral encheram-me de coragem para enfrentar os obstáculos e desafios que se punham à minha frente, mormente no que tange os apoios financeiro. Estendo este sentimento de gratidão ao meu irmão Daniel Matias Joaquim Catumbela, que de forma incansável se aplicou e me apoiou com materiais informáticos. Pelo esforço empreendido, expresso a minha consideração.

E finalmente, dirijo-me ao meu orientador, o Professor Msc, , ______________a quem se deve o carácter científico deste trabalho de investigação, pois, com a sua mestria e paciente acompanhamento foi possível traçar um caminho metodológico que tornou possível esta Dissertação. Por tudo o que fez, o meu sincero agradecimento.

Enfim, agradeço a todos professores porque, com o seu trabalho pedagógico, de um ou de outro modo, lançaram uma pedra para a construção deste trabalho de Metodologia de Investigação Cientifica.

NTRODUÇÃO

O presente trabalho, trata da violência como fenómeno social. Escolhi este tema porque a violência é um fenómeno social, ou seja, é um problema que atinge milhares de pessoas e não só as crianças, adolescentes ou as mulheres. Pois é praticada por qualquer pessoa e pode ser realizada contra quase tudo, tais como: pessoas, animais e objectos. É um tema que possui muitas vertentes.

A pessoa ao nascer ainda não é capaz de comportamentos que lhe identifiquem com uma cultura. Ao longo do tempo, a partir das experiências familiares e o do meio envolvente começa a ganhar hábitos, costumes, formas de pensar, modos de ser, enfim padrões de comportamentos próprios da cultura em que nasceu. Eis o que se chama de socialização. “Quando nasce, a criança é apenas um organismo biológico, preocupada com seu bem-estar físico. Apesar de já trazer os genes necessários ao ser humano, a criança ao nascer é um ser culturalmente em branco. À medida que toma contacto com o ambiente grupal que o rodeia, a criança torna-se, rapidamente, num ser cultural. Efectivamente, a criança vai tomando consciência do que lhe é exterior, repetindo e imitando atitudes e comportamentos que descobre nos outros indivíduos, inicialmente aos seus familiares. Gradualmente, a criança vai assimilando valores e normas, adoptando atitudes e comportamentos, apreendendo técnicas e práticas, ultrapassando a sua fase biológica” (Oliveira; Pais e Cabrito, 1991: 125)

Sendo a família a base da educação das sociedades, e importante que a mesma esteja bem estruturada evitando a violência domestica para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra sem sobressaltos. O problema da violência doméstica é complexo e por essa razão deve merecer um tratamento que produza resultados concretos de efetiva proteção dos que podem ser e são vítimas. Ao mesmo tempo em que se divulga a lei, é necessário que se criem também mecanismos expeditos de atendimento aquelas pessoas que possam ser vítimas de actos de violência, em todo caso têm tido crianças em idade escolar que são vítimas de violência doméstica. A escola, na maioria das vezes não possui condições que possam motivar a criança para uma aprendizagem efectiva. A participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar não deve ser limitada.Entretanto, urge a necessidade de elaborar este tema com o intuito de sabermos sobre a violência que afecta todo ser humano, ainda neste trabalho, também irei salientar com directrizes no que tange os tipos de violência tais como: violência domestica, física, psicológica, verbal e sexual, suas causas e consequências na sociedade.

Violência é qualquer ato ou comportamento que por meio de força física, intimidação, ofensa ou constrangimento cause dano a outra pessoa.

A maior parte das pessoas pensam que a violência se manifesta apenas quando há recurso à violência física, mas não é verdade: a violência engloba também a violência verbal e psicológica. Pode ser praticada por qualquer pessoa, contra qualquer ser.

Dado que é bastante falado e é cada vez mais comum e verídico na sociedade, não quero “cegar” perante as evidências pelo que vamos procurar conhecimentos que nos permitam avaliar correctamente as situações com que nos deparemos quer de forma directa quer indirecta.

São raros os dias em que cá em Angola os meios de comunicação não se reportam à violência domestica (homens que espancam barbaramente as mulheres, pais que violam sexualmente suas próprias filhas, pais que acusam as suas crianças de feiticeiros, pais que abandonam no lixo as recém-nascidas, agressividade verbal e emocional, fuga à paternidade, incapacidade de transmitir padrões de referencia aos filhos, etc.). Os autores e vítimas da violência doméstica são de ambas os sexos. Sabe-se que homens igualmente sofrem de violência baseada no género mas a magnitude é quase insignificante em comparação com as mulheres.

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