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ÉTICA PROFISSIONAL - Estudo de caso

Por:   •  5/6/2016  •  Artigo  •  5.171 Palavras (21 Páginas)  •  2.553 Visualizações

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Estudo de Caso - ÉTICA PROFISSIONAL

Hoje nós teremos atividades do estudo de caso que faz parte da disciplina de ética profissional eu trouxe pra vocês alguns exemplos e veremos então como é que esse exercício profissional essa prática o nosso cotidiano um pouco dos Desafios que nós enfrentamos utilizando como exemplo um estudo de caso. O exercício profissional dos assistentes sociais nós temos como premissa nosso ponto de partida o código de ética profissional. É Um Desafio materializarmos o nosso cotidiano uma vez que esse cotidiano é repleto às vezes ali de burocratização de limites raro o exercício profissional seja esses limites do próprio espaço físico onde o assistente social está inserido seja esse limite pela fragmentação das políticas públicas para onde o assistente social faz os seus encaminhamentos visando a garantia dos direitos dos usuários das políticas ou seja também pelo próprio contexto que esse usuário está inserido que às vezes dificulta o acesso e a garantia desses direitos. Ali no cotidiano profissional o assistente social tem que sempre tomar uma decisão essa tomada de decisão ela vai desde quando acolhe esse usuário desde o preenchimento do instrumental técnico-operativo o cadastro, a ficha, os instrumentais que estão ali disponíveis no campo de atuação. Pra essa tomada de decisão garantir sempre o acesso aos direitos é preciso que esse profissional busque constantemente um aprimoramento, busque constantemente, buscar sempre estar atualizados, se capacitando através de cursos, através de treinamentos, participando de conferências, conferências municipais, conferências estaduais, espaços de discussão onde é permitido refletirmos analisarmos e propormos políticas públicas que viabilizem esses acessos.

Então é Um Desafio porque sabemos que o cotidiano às vezes nos deixa ali imerso diante de tantos afazeres mas pra que esses direitos sejam garantidos esse aprimoramento é necessário.

 As concepções e valores que norteiam a nossa prática profissional e as relações com os usuários requerem uma direção ética e político, você sabe em que antes até do nosso código de ética de 93 não era utilizada essa nomenclatura mas hoje nós utilizamos usuários; usuários das políticas públicas e as bases para essa direção estão entre ações técnicas críticas e competentes capazes de articular as dimensões de nossa ação profissional.

Então quais são essas bases que Iamamoto cita muito em suas obras que direcionam a nossa ação profissional então nós temos a base ética política essa base ética política está relacionada como posicionamento do profissional então esse posicionamento deve sempre ser em benefício e favorável as famílias aos usuários menos favorecidos esse compromisso deve ser sempre com a classe trabalhadora essa seria então a dimensão ético-política e a teórico-metodológica então a dimensão teórico-metodológica está relacionada a teoria que dá base para a nossa prática que seria então materialismo-histórico-dialético partindo dali daquela concepção que a sociedade está em constante mudança transformação e que esse usuário também está em constante mudança e transformação E a intervenção técnico interventiva seria Então a nossa intervenção Então são três dimensões da nossa ação profissional primeiro ético-política segundo teórico-metodológica e terceiro técnico interventiva técnica interventiva Como eu disse que é um desafio para os assistentes sociais manterem-se antenados ligados as mudanças que estão acontecendo sempre aprimorando sempre participando de capacitações, de Treinamentos e workshops, cursos, palestras, sempre lendo para que essa intervenção técnico interventiva tenha êxito lá na frente tenha é resultado nessa sua intervenção no atendimento com usuário no acesso às políticas públicas. Vamos falar um pouco sobre o sigilo profissional porque falarmos de ética profissional de exercício da ação profissional é vamos  entender um pouco mais como? qual que é a postura, conduta do assistente social qualquer postura ética na hora de elaborar os instrumentais na hora de elaborar um relatório social, por que chega até nós o usuário como vocês sabem as expressões da questão social nas suas mais diversas singularidades é o objeto de trabalho de assistente social.

Então nosso público seja ele idoso, seja mulheres, às vezes Mulheres vítimas de violência, seja crianças, adolescentes às vezes é relacionada à dependência química; enfim essas expressões da questão social resultantes desse entrave entre as classes burguesa e proletariado que resultam nessas expressões da questão social se torna o nosso objeto de trabalho.

Então quando chega esse usuário para o atendimento o assistente social faz ali aquele cadastro no preenchimento daquela ficha pra conhecer um pouco mais sobre esse usuário Pra viabilizar então o acesso às políticas na hora em que o assistente social termina de elaborar esse cadastro e às vezes é no mesmo momento ali ou após uma visita domiciliar ele precisa registrar isso elaborar um relatório; um relatório social, um parecer social, laudo social e no momento da produção desse conteúdo que integra o relatório que o Assistente Social esta elaborando esse é o momento que exige muita atenção porque o que o assistente social escrever nesse relatório pode determinar isso é muito sério pode determinar a vida daquele usuário.

Então aquilo que nós registramos aquilo que o assistente social registra irá construir a imagem do serviço social essa imagem ali dentro da instituição onde ele está trabalhando seja com os colegas de trabalho numa equipe multiprofissional no trabalho interdisciplinar a imagem do serviço social ela está o tempo todo ali sendo construída Então seja nesse trabalho interdisciplinar ou seja quando encaminha esse relatório para instituições externas por exemplo se eu estou dentro de uma Secretária de Assistência Social se estou dentro de um Cras esse relatório é encaminhado para o judiciário para o conselho tutelar então muito cuidado tem que ter muito cuidado na hora de elaborar na hora de registrar as informações que o usuário faça ali na hora da entrevista ou durante uma visita domiciliar ou durante até mesmo um trabalho em grupo socioeducativo então requer do assistente social além dessa atenção é muita sensibilidade também percepção é um Feeling pra as vezes até perceber os subjectivos pra que é realmente atenda a necessidade real desse usuário então é o que se escreve pode prejudicar ou beneficiar esse usuário que está ali procurando a política o que se escreve e o que divulga é uma decisão técnica e política, técnica porque como eu disse é o assistente social vai colocar ali também o seu conhecimento para viabilizar os acessos e política porque exige dele um posicionamento de que lado que ele está naquele momento e se ele está se posicionando pra defender os direitos daquele usuário então no momento em que está elaborando o relatório o assistente social deve levar em consideração a realidade o contexto em que o fato está inserido não avaliar a questão de forma meramente prática superficial mas sim de maneira a observar para além do senso comum então por isso que eu disse que é necessário essa percepção essa sensibilidade pra observar além do senso comum além do que o usuário está trazendo  naquele momento naquela entrevista além daquilo que está apresentando naquela visita domiciliar às vezes eu vou citar um exemplo certa vez eu atendi é uma família que a composição familiar era avó o avô um  adolescente e o irmão o adolescente tinha em torno de 14 anos a demanda que chegou para eu fazer o atendimento foi de um juiz e por que ele tinha recebido um parecer social de uma assistente social aonde no final o laudo dizia que o adolescente não teria condições de permanecer na família onde ele estava dessa composição que eu disse pra você se ele morava com os avós os pais estavam viajando o pai já tinha sido detido por ser usuário de drogas né E a mãe tinha um destino desconhecido enfim ficou os cuidados dos avós dessa forma o juiz lendo o parecer social lendo laudo do assistente social ficou em dúvida se ele ali determinava que o adolescente de 14 anos ficaria sob os cuidados dos avós ou se ele encaminhava o adolescente para um abrigo porque subi  entendia-se naquele relatório que o adolescente estava sofrendo algum tipo de risco que causaria danos à sua vida ao seu desenvolvimento intelectual ao seu desenvolvimento de suas habilidades ao seu cotidiano ali no seu crescimento enquanto adolescente na numa fase tão importante da vida diante disso dessa solicitação do juiz então nos fizemos primeiro um estudo desse caso procuramos conhecer mais sobre essa família conversando até com outros assistentes sociais pra saber de quê serviço já estava utilizando da rede socioassistencial e fomos in loco fazer uma visita, nessa visita domiciliar o que observei é que a casa realmente era uma casa muito simples não era uma casa de aparência bonita pintada mas nessa casa via afetividade havia um  convívio familiar saudável percebia que a avó que o avô tinha todo o carinho todo o cuidado e preocupação pra direcionar esse adolescente para os estudos para direcionar ele para uma vida correta passando princípios valores e princípios,  valores de uma família onde um adolescente precisa crescer e se desenvolver uma família tem precisa ter, então esse adolescente e percebemos que ele estava se desenvolvendo ali naquele meio naquele seio familiar ele estava incluído no programa de adolescente aprendiz estava estudando participando desse programa fazendo atividades esportivas tinha um bom convívio na rua onde ele morava tinha um bom relacionamento com os vizinhos e com o irmão então dessa forma mesmo a casa não sendo uma casa Bonita mesmo não tendo às vezes uma geladeira nova um sofá mais confortável mas logo ali os seus direitos estavam protegidos é então por isso eu quero dizer o quanto é importante o assistente social tomar cuidado no que registra no que escreve no relatório porque o que ele registrar ele pode prejudicar ou beneficiar o usuário. Agora nós vamos ver um estudo de caso da área de habitação vamos lá para o processo de seleção de um programa habitacional foram requisitadas ao assistente social visitas domiciliares com a finalidade de complementar as informações que foram colhidas durante a realização do cadastro das famílias que solicitam esse atendimento observação a seleção é feita por uma equipe interdisciplinar então assistente social foi convocado para fazer uma visita pra ver se aquela família estava dentro dos critérios para ter acesso a essa política de habitação vocês sabem que o ministério das cidades tras la uma série de critérios para ter esse acesso e ali às vezes junto com o órgão gestor Municipal é que é feita a gestão dessa dessa política de habitação. Na visita o profissional faz na residência de Dona Maria que vamos chama la assim que é chefe de família e mora com uma filha de 10 anos de idade é um dos prés-requisitos da prioridade para mulheres;  mulheres que são chefes de família, mulheres que sustentam, que estão ali na frente da família; então é prioridade no programa habitacional dar priorizar o acesso às (mães) as mulheres. A casa encontra-se em condições de habitabilidade vamos aqui fazer uma analise; olha lá a casa encontra sem condições de habitabilidade, possui cômodos suficiente para acomodar as duas pessoas a Maria e a filha, é de alvenaria e fica localizada na parte dos Fundos do mesmo terreno em que mora o pai e o irmão de Maria de 27 anos. Então vamos aqui imaginar um terreno duas casas na casa da frente mora o pai de Maria e o irmão dela que tem 27 anos na casa dos Fundos mora a Maria a sua filha de 10 anos essa casa que a Maria mora com a  filha foi cedida pelo pai dela a renda de Maria é de um salário mínimo durante a visita Maria relata que precisa deixar a casa, pois sofre violência psicológica. Seu pai o cedente da casa, sempre a trata com desprezo, Mesmo quando está na presença de sua filha, afirma que ela é inconsequente e que é “mãe solteira”, por isso ele precisa ceder a casa, uma vez que ela não tem condições de pagar aluguel.

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