A Educação Especial

                

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

                Centro de Educação e Humanidades[pic 2]

Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD

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1. Alguns avanços foram alcançados, no que se refere às Políticas Públicas voltadas para as pessoas com deficiência. Faça uma pesquisa acerca das leis e políticas públicas (até os dias atuais) voltadas para pessoa com deficiência e, com suas palavras, procure dimensionar o que elas (as leis e políticas públicas) representam para estas pessoas e para toda a sociedade, descrevendo os aspectos principais relativos aos seus direitos. (4,0 pontos).

1. Conceitue o termo Educação Especial e comente sobre as iniciativas educacionais praticadas a partir do século XX no Brasil. Faça um paralelo entre Educação Especial e Educação Inclusiva. (3,5 pontos).

 

          Entende-se por Educação Especial uma forma de garantir que o ensino adequado e formal chegue para aqueles que possuem necessidade educacional especial, mas não incluindo esse individuo na sociedade, ao contrário da Educação Inclusiva que busca por preparar o individuo junto com aqueles que recebem o ensino regular, mantendo o conteúdo sem ser que ocorra a exclusão de nenhuma das partes, e que os indivíduos tanto “especiais” como os “normais” sejam tratados da mesma forma, tendo direito ao mesmo ensino sem que ocorra segregação durante o aprendizado.

         O olhar para os indivíduos compreendidos como especiais começou ainda no final do século 19, antes disso eles possuíam privação do aprendizado pois tanto as escolas como os profissionais para passar esse conhecimento eram quase inexistentes, a evolução para a inclusão desse assunto começou numa tentativa de copiar o que já era realizado em países da Europa e nos EUA.

          A primeira iniciativa veio através de D. Pedro II com o atendimento a indivíduos com deficiência visual, através de um instituto para cegos, que receberá doações permitindo assim a leitura e estudo através da metodologia braile. Apesar de ser um grande marco pra época, poucos eram os cegos “contemplados” com essa aprendizagem. Com o tempo novos institutos para pessoas com deficiência visual foram surgindo, mas pessoas foram sendo contempladas com a chance de conhecimento. Um importante avanço que está sendo mantido até hoje,

         Outra importante iniciativa para fazer com que a educação chegasse à todos, D. Pedro II também fundou uma instituição para surdos-murdos, novamente de inicio foram poucos que foram beneficiados, antes de se espalhar para os demais, particularmente acredito ser uma das complicadas de lidar principalmente em questão em ensinar as crianças. O ato de se discutir sobre as deficiências de fato foi de extrema importância, o que aumentou o coro de que todas as crianças podem ter educação regular  junto dos demais.

         Importantes conquistas para os deficientes físicos também, uma vez que eles deixavam de serem beneficiados por falta de adaptações nos lugares que transmitiriam essas informações. Os deficientes mentais talvez sejam os que tenham sofrido menos avanços no decorrer dos anos, por não somente sofrerem com o preconceito, sofrem com o descaso de profissionais capacitados para lidarem com os mesmos. Mas ainda sim, os avanços com os deficientes foram capazes de evoluir, conforme a necessidade de melhorar, e a criação de organizações especializadas para cada deficiência.

1. “Conviver com deficientes não é a marca da atualidade. O que pode ser considerado conquista é a luta em defesa dos direitos à educação e a cidadania das pessoas com deficiência”. Esta bela frase nos propõe uma série de questionamentos acerca das diferentes conquistas históricas no em torno da Educação Especial. Faça uma análise e escreva sobre alguma experiência sua com pessoas com qualquer deficiência em que você identifique a veracidade desta afirmação (se nunca teve nenhuma experiência, imagine alguma situação junto à pessoa com deficiência e faça sua análise sobre as conquistas históricas da Educação Especial). (2,5 pontos)

         Recentemente tive a oportunidade de estagiar em uma creche, ajudei em uma turma de crianças que tinham entre 3 e 4 anos, nessa turma em questão tinham uma criança especial. Essa criança apresentava características de possuir o autismo, apesar de ainda não possuir laudo definitivo. Era notório em suas atividades diárias o quanto ele parecia estar em universo paralelo e a sua fascinação por carros como se fosse um amigo que não abandonaria ele (uma vez que só fazia as atividades propostas se tivesse em posse de um carrinho), uma criança fechada, com dificuldades em se expressar nos menores detalhes, como pedir para ir ao banheiro, ou dizer que sentia fome, mas extremamente carinhosa (depois de se sentir confiável com a pessoa). Mas mesmo com as dificuldades as educadoras procuravam sempre colocar ele em todas as atividades, explorar a imaginação dele, fazer com que ele se sentisse a vontade. As demais crianças apesar da pouca idade já entendiam que apesar dele ser “diferente” delas, ele era uma criança também, deixavam os carrinhos para que ele escolhesse primeiro, só brincavam com ele se ele permitisse a brincadeira.. Isso tudo graças a um esforço coletivo para que todos se sentissem parte do todo e soubessem respeitas as diferenças alheias.