ANASTOMOSE DE VASOS LENHOSOS EM HIBISCOS
Por: rudvancicotti • 14/10/2016 • Relatório de pesquisa • 913 Palavras (4 Páginas) • 363 Visualizações
ANASTOMOSE DE VASOS LENHOSOS EM HIBISCOS
Álvaro da Silva Messias │ Carla de Jesus Santos │ Cynthia Barbara de Santana Melo │ Rudvan Cicotti Alves de Jesus │ Samuel Lima │ Tiago Ferreira dos Santos
RESUMO
Sendo a anastomose uma ligação dos vasos com os outros órgãos da planta, buscamos entender o processo de translocação do corante nos vasos lenhosos, onde foi realizado um experimento no qual observamos o processo que o corante percorreu pelo xilema até atingir as folhas e caules, fazendo assim a condução da substância dentro da planta. Mas com uma pequena interferência que deu de certa forma uma alteração nos resultados da condução que foi introduzir uma gilete, próximo a um nó, que iria impedir a passagem da substância. Mas que não deixou de percorrer a planta, isso foi fato.
PALAVRAS-CHAVE: Corante, translocação, vasos lenhosos.
ABSTRACT
And the anastomosis was a connection of the vessels with the other organs of the plant, we seek to understand the process of translocation of the dye in the timber vessels, where an experiment was conducted in which we observe the process that the dye ran the xylem until the leaves and stems, making thereby driving the substance within the plant. But with a little interference that gave something of a change in the results of the conduct that was to introduce a razor blade next to a node, which would prevent the passage of the substance. But that did not fail to go through the plant , it was fact.
KEYWORDS: Dye, translocation, timber vessels.
INTRODUÇÃO
Para a manutenção de todas as suas atividades metabólicas, as plantas necessitam transportar uma grande variedade de substâncias de uma região para outra.
À medida que apareceram as plantas pluricelulares, houve uma especialização progressiva de tal modo que os tecidos fotossintetizantes ficaram isolados nas partes verdes e aéreas e distantes das raízes que necessitam dos produtos da fotossíntese. Por outro lado, as plantas requerem um fornecimento contínuo de água e sais minerais absorvidos pelas raízes. Para promover a união desses dois centros distantes, as plantas desenvolveram, durante a evolução, os tecidos vasculares condutores. Estes são verdadeiros canais que transportam rapidamente os nutrientes de uma região para outra (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2015).
A rápida distribuição de nutrientes inorgânicos e de solutos orgânicos possibilita o crescimento e a reprodução das plantas, sendo que a translocação nos vegetais envolve dois sistemas complexos de tecidos, o xilema e o floema. Cada um consiste de uma complexa trama de elementos condutores e células de parênquima, que estabelece continuidade não somente através das raízes e do caule, mas também ao longo de pecíolo e folhas (FERRI, 1985).
O presente trabalho tem como objetivo, observar a translocação de substância inorgânica (corante eosina), através de canais responsáveis pela condução de matéria bruta (Xilema).
MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizado o experimento, no laboratório de botânica da Universidade Tiradentes, para verificação da “Anastomose de vasos lenhosos em Hibiscos”, utilizando caules de Hibiscos bem desenvolvidos contendo pelo menos um ramo lateral comparável ou um par de folhas e corte oblíquo na base feito com estilete. Em seguida, foram seccionados todos os caules com lâmina logo abaixo do internós, tendo, porém, os do tratamento B um nó acima daquele que continha o ramo lateral. Prosseguiu com a disposição em Boréis contendo Eosina 1% e assim deixado expostos à luz por 24 horas.
Para fins avaliativos, passado o período determinado, fez-se cortes longitudinais do caule corado de cada planta, na altura do nó e parte do internó, sendo observadas as disposições dos vasos condutores e tomando nota das diferenças dos tratamentos A e B.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Do “Tratatamento A” sem nó, a translocação do corante Eosina se deu nos vasos lenhosos apresentando coloração superficial e foram obtidos os seguintes resultados: os resultados se diferenciaram na ocorrência de cor em todas as folhas do primeiro ramo permaneceram verdes e com coloração forte e o segundo ramo ficaram vermelhas e em somente algumas folhas do segundo.
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