CITOLOGIA – BREVE ESTUDO DE CÉLULAS EUCARIONTES VEGETAIS
Por: Igor Risina • 8/9/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 807 Palavras (4 Páginas) • 216 Visualizações
CITOLOGIA – BREVE ESTUDO DE CÉLULAS EUCARIONTES VEGETAIS
1. INTRODUÇÃO
Todo ser vivo é formado por células. A célula é a menor estrutura funcional dos organismos vivos. Foi descoberta em 1665 por Robert Hooke, a quem a batizou de célula, oriundo do latim “cella” que significa pequeno compartimento, cavidade ou peça de uma casa (PADILHA et al., 2014).
Nesta pesquisa busca realizar uma exposição no que tange às células eucariontes, aquelas que apresentam citoplasma, carioteca e núcleo, que são encontradas na maioria dos seres vivos tais como fungos, protozoários, animais e vegetais.
Destarte, a pesquisa é direcionada ao estudo das células vegetais, evidenciando suas principais diferenças em comparação com as células animais.
2. DESENVOLVIMENTO
Segundo Aleixo (2019), ao analisar células eucarióticas, se torna possível identificar várias semelhanças entra as células animais e vegetais. Uma vez que existem estruturas compartilhadas entre ambos os grupos, ou seja, estão presentes tanto nas células vegetais como nas células animais, a exemplo das mitocôndrias, membrana plasmática, ribossomos, entre outros elementos. Outrossim, um outro fator que garante a semelhança entre esses grupos é a existência de estruturas que desempenham basicamente a mesma função, mas que são diferentes.
Santos (2019) elucida que a célula vegetal, da mesma forma que a animal, é eucariótica, portanto possui um núcleo delimitado por uma membrana nuclear (carioteca). Todavia, além dessa característica, a célula vegetal também possui citoplasma e membrana plasmática, que são estruturas comuns a quaisquer células.
Segundo Magalhães (2018), as células vegetais e animais possuem algumas organelas, estruturas que executam as funções essenciais para o funcionamento da célula, de acordo com as atividades que realizam, conforme quadro a seguir:
Figura 1 – Comparativo célula animal x célula vegetal.
FONTE: todamateria (2018)
Destarte, Aleixo (2019) afirma que por diferentes dos animais que caçam seus alimentos, os vegetais não dispõem dessa possibilidade, portanto necessitam de outra estratégia para obter nutrientes e energia. Essa estratégia baseia-se num processo denominado fotossíntese, que consiste em reações químicas que ocorrem nas células, através da utilização de nutrientes específicos (gás carbônico, água, luz solar), culminando com a liberação de oxigênio e a produção de glicose. Assim, os vegetais são denominados seres autótrofos, ou seja, “produzem” seu alimento.
Assim, Aleixo (2019) cita que uma das principais diferenças entre as células vegetais e animais é exatamente um plastídio, organela membranosa grande e composta por uma membrana externa e outra interna, responsável pelo processo da fotossíntese, denominada de cloroplasto.
Figura 2 – Estrutura do cloroplasto.
FONTE: todamatéria (2018).
De acordo com Magalhães (2018), a parede celular, ou parede celulósica, é um envoltório aparentemente espesso, composto por celulose e posiciona-se exterior à membrana plasmática que envolve a célula. A sua função é dar sustentação à planta, por esse motivo também é chamada de membrana esquelética de celulose.
Segundo Aleixo (2019), a parede celular está ausente nas células animais. Nos vegetais, ela possui as funções a proteção e estabilidade da forma da célula. Devido à sua rigidez, a parede celular garante a proteção contra lesões e impactos (proteção mecânica) e também protege contra infecções e ataques de outros organismos (proteção física).
Conforme Magalhães (2018), na parede celular existem poros, por meio dos quais passam os plasmodesmos, que são pontes de citoplasma muito finas. É através dos plasmodesmos
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