Educação Sexual, Gênero, AIDS E DSTS
Por: Kalel Ruz Gomes • 18/10/2019 • Artigo • 3.259 Palavras (14 Páginas) • 398 Visualizações
EDUCAÇÃO SEXUAL, GÊNERO, AIDS E DSTS ANALISE
EM TURMAS DE ENSINO FUNDAMENTAL
THIAGO AUGUSTO ALBANO RUZ
Universidade Federal do Estado de Minas Gerais- UFMG
thy101010@yahoo.com.br
RESUMO
A realização do presente trabalho se executara sobre uma revisão sistemática da literatura sobre educação sexual em escolas brasileiras, a fim de identificar suas principais características e avançar no seu debate e investir em capacitação. A sexualidade é um tema que de grande importância para ser abordado no ambiente escolar, sendo um direito dos jovens em idade escolar, rico em diversidade cultural e social, onde crianças e adolescentes se encontram com o objetivo de construção de aprendizado, de culturas e valores. Desta forma o foco será de elucidar a importância da educação sexual no âmbito escola, se voltando para as questões de gênero, rompendo paradigmas e reconstruindo conceitos.
Palavras Chaves: Âmbito. Cultura. Escola. Gênero. Sexualidade.
ABSTRACT
This work was carried out on a systematic review of the literature on sex education in Brazilian schools, in order to identify its main characteristics and advance its debate and invest in training. Sexuality is a theme that is of great importance to be addressed in the school environment, being a right of young people of school age, rich in cultural and social diversity, where children and adolescents meet the objective of building learning, cultures and values. . Thus the focus will be to elucidate the importance of sex education in the school environment, turning to gender issues, breaking paradigms and reconstructing concepts.
Keywords: Scope. Culture. School. Genre. Sexuality.
- INTRODUÇÃO
No contexto social atualmente, a escola tem sido apontada como um importante espaço de intervenção sobre a sexualidade, onde que de tal forma a intenção seja de introduzir o tema no âmbito escolar torna-se evidente pela inserção da orientação sexual, dentro da programação, através de conteúdos nas diferentes áreas do currículo.
A adolescência é uma fase de mudanças físicas e psicológicas, assim o jovem não é um mero espectador destas transformações, mas sim ele é parte de todo processo, que devem compreender o seu funcionamento, assim os adolescentes necessitam de educação sexual, para terem conhecimento adequado e científico sobre o assunto.
A conduta sexual dos indivíduos e da população tornou-se objeto de análise e de diferentes intervenções políticas governamentais, pois quando se tratamento do assunto a atual inclusão da orientação sexual na escola é justificada pelo crescimento do número de casos de gravidez indesejada.
De tal modo assim a rede escolar passa a ser pensada como um dispositivo político de intervenção privilegiado, buscando expandir o impacto sobre a população, sendo que o lado social e a sexualidade na adolescência perpassa todo o trabalho escolar de orientação sexual.
Dentro do proposito do estudo busca-se saber como será importante questionar porque isto ocorre e como a escola lida com isto, assunto abordado, deste modo precisa ser pensado em relação a fatores ligados a como se fala sobre sexualidade e como trabalhos de orientação sexual são desenvolvidos dentro do contexto escolar.
As doenças sexualmente transmissíveis são prevalentes na adolescência, como fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis, se desenvolvem durante a adolescência que se verifica maior incidência de DST atinge 25% dos jovens com menos de 25 anos, infecciosos susceptíveis de transmissão durante as relações sexuais.
Sendo que a prevenção do diagnóstico e tratamento da DST e na divulgação de informação para reconhecimento de sinais e sintomas que orientem na procura precoce de assistência, onde passa pelo processo de educação sexual pertinente de controle, que se executa em diferentes espaços, como no âmbito escola, no processo de aprendizagem.
Deste modo a orientação sexual para adolescentes requer investimentos na formação profissional dos docentes, proporcionando o acesso ao conhecimento científico produzido sobre sexualidade, pois assim a sexualidade abrange o desenvolvimento sexual, considerando as dimensões anatômica, fisiológica, social, psicológica e espiritual no âmbito da aprendizagem e social.
O objetivo da execução do trabalho se baseia no processo de informação e analise sobre educação sexual, doenças sexualmente transmissíveis no âmbito escolar de crianças e adolescentes, a metodologia de pesquisa segue a linha na forma de revisão bibliográfica, de estudos e dados, históricos e atuais sobre o tema abordado.
- EDUCAÇÃO SEXUAL, GÊNERO, AIDS E DSTS
O tema da sexualidade esta presente nos mais diversos espaços escolares, ultrapassa fronteiras disciplinares e de gênero, assim a sexualidade é atualmente vista como um problema de saúde pública, sendo a escola local privilegiado de implementação de políticas públicas que promovam a saúde de crianças e adolescentes. (ALTMANN, 2001).
A sexualidade é o que há de mais íntimo nos indivíduos e aquilo que os reúne de forma global como espécie humana, a preocupação escolar com a sexualidade das crianças não é recente, no entanto, há diferenças significativas no tratamento dado pela escola, pois o tema é considerado transversal da orientação sexual e deve estar presente em toda área educativa do ensino fundamental e ser tratado por todas as áreas do conhecimento.
O gênero se caracteriza sendo uma construção social e cultural que se estabelece em valores diferenciados para homens e mulheres, onde que diferenciado na esfera sexual amplia a vulnerabilidade tanto de das mulheres quanto de homens, assim as relações entre gênero e saúde tem sido reconhecida internacionalmente, especialmente por sua capacidade de ser traduzida em políticas públicas de saúde sexual. (BRASIL, 1988).
As relações de gênero e a vulnerabilidade é um dos temas centrais a ser incorporado aos programas de prevenção, trazendo desafios adicionais, assim se desenvolvendo e enfrentando diferentes situações de vulnerabilidade.
No Brasil, o aumento do número de casos de AIDS entre mulheres em idade reprodutiva tem preocupado, pois continua a se expandir rapidamente entre as mulheres e entre os jovens de 15 a 19 anos, onde que deste modo vulnerabilidade feminina também fica evidente em relação às doenças sexualmente transmissíveis, deste modo á escola pela sua própria natureza e processo, proporciona a oportunidade única de oferecer informações que poderão ter um impacto na vida dos adolescentes. (BAILEY, 2016).
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