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Escherichia coli enteroinvasiva

Por:   •  13/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  1.478 Visualizações

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Escherichia coli enteroinvasiva

Introdução

A Escherichia coli, também chamada de E.coli, é uma bactéria que vive habitualmente dentro dos intestinos dos mamíferos sendo que a maioria das cepas costumam ser inofensiva quando restrita aos intestinos. Algumas linhagens especiais desse microrganismo podem causar doenças no homem e também em animais. Basicamente, existem quatro classes distintas dessa bactéria que originam infeções gastrointestinais: E. coli enteropatogénica, E. coli enterotoxigénica, E. coli enterohemorrágica, E. coli enteroinvasiva. As doenças surgem quando a bactéria consegue alcançar outros órgãos do nosso corpo, como, por exemplo, a bexiga. A E.coli Enteroinvasiva causa um quadro semelhante à disenteria bacteriana. Sendo predominante nos países em desenvolvimento, tem propriedades patogénicas, bioquímicas e antigénicas semelhantes às da Shigella sp.

Desenvolvimento

Patologia: A E. coli enteroinvasiva causa infecções gastrointestinais como diarreia, disenteria e gastroenterite, podendo ser classificada através dos seus sinais e sintomas.

Sinais e sintomas: Os mais comuns incluem, além das fezes mucosas e sanguinolentas, arrepios, febre, dores de cabeça, mialgia e cólicas abdominais, surgem cerca de 8 a 24 horas após o consumo do alimento contaminado e podem durar alguns dias ou até semanas. 

Mecanismo de patogenicidade de E. coli enteroinvasiva (EIEC): O processo de invasão inicia-se com a internalização de EIEC pelo enterócito (célula da mucosa do intestino). Uma vez internalizada, EIEC rompe a célula, multiplica-se e invade as células vizinhas. No local da invasão celular ocorre um acúmulo de actina e um desarranjo da estrutura celular, levando à sua morte. Tendo como fator de virulência o plasmídeo que codifica genes de invasão.

Principais fontes de contaminação: O contágio por E. coli se dá através da ingestão de água ou alimentos que não foram processados e tiveram algum tipo de contaminação fecal durante a sua produção, como por exemplo, leite não-pasteurizado.

Praticamente todos os alimentos de origem vegetal e/ou animal que não tenham sido alvo de processamento ou tiveram algum tipo de contaminação fecal durante a sua produção podem veicular E. coli, desde que, em algum momento, tenham sido sujeitos a poluição fecal. Os alimentos crus, especialmente os de origem animal (ex. leite não pasteurizado), são frequentemente contaminados com E. coli.

A contaminação por alimentos é a forma mais comum. Sendo que a E.coli costuma ficar no alimento por alguns dias antes deste ser ingerido, há tempo das bactérias se multiplicarem. Quanto maior a quantidade de bactéria ingerida, maior as chances de intoxicação alimentar. A contaminação imediatamente antes do consumo por mãos contaminadas (geralmente do cozinheiro) também é possível.

A contaminação entre humanos é uma forma pouco comum e se dá por pessoas contaminadas que não lavam as mãos após evacuarem sendo assim, mais comum em creches e asilos.

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