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GENOMA ALTERNATIVO

Por:   •  28/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  901 Visualizações

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1- O que é splicing alternativo?

R. É um processo regulado durante a expressão gênica que resulta na codificação de múltiplas proteínas por um mesmo gene.

2- De que maneira a transcrição inicial do gene pode ser editada?

R. Quando a transcrição inicial em RNA de um gene é criada uma estrutura chamada spliciossomo executa a adição do RNA. Em organismos complexos, esse processo é controlado por proteínas reguladoras do splicing (SR), que definem os éxons e encaminham os spliceossomos para pontos de splicing específicos.

3- Como o éxon pode ser definido no mecanismo de processamento do pré-RNAm?

R. O éxon pode ser definido como emenda alternativa de éxons e consiste em selecionar os éxons que serão emendados para compor o RNAm final. Dessa forma, um mesmo pré-RNAm pode dar origem a duas ou mais formas alternativas de RNAm, em função dos em função dos éxons utilizados na montagem de cada uma.

4- O que é spliceossomo? Qual sua função?

R. É um complexo que quando os snRNA originais reconhecem os pontos de splicing do íntron, formam um complexo com outros snRNA e mais de 100 proteínas. Sua função é eliminar os íntrons e unir os éxons para produzir um RNA mensageiro maduro (RNAm)

5- Qual é a forma mais frequente de Splicing Alternativo. Explique.

R. A supressão do splicing, que é quando a proteína SR pode fazer com que um éxon seja deixado de fora do mRNA final sendo assim a deleção de éxons mais frequentes do splicing alternativo.

6- Por que a exclusão do Éxon pode gerar consequências drásticas para o organismo?

R. As consequências por deixar de fora um único éxon pode ser dramáticas para um organismo. Na mosca-das-frutas por exemplo, o splicing alternativo controla o sistema que determina o sexo. A deleção (remoção) de éxons é o tipo mais comum de splicing alternativo entre os mamíferos, respondendo por cerca de 38% em humanos.

7- Por que, segundo o artigo, manter os íntrons é um hábito caro para os organismos?

R. Por que, uma grande proporção da energia que gastamos todo dia à manutenção e ao reparo de íntrons na forma de DNA, à transcrição do pré-MRNA e à remoção dos íntrons, e até a sua ruptura ao final da reação de splicing. Além disso, o sistema pode causar equívocos com consequências graves. Cada erro no corte e na ligação do pré-MRNA leva a uma alteração na sequencia de codificação da proteína, da transcrição do gene, e possivelmente, à síntese de uma proteína defeituosa.

8- Quais as vantagens de se preservar o íntron?

R. A presença deles permite o processamento alternativo, gerando vários produtos proteicos a partir de um único gene.

9- Como a diversidade entre humanos, roedores e outros primatas pôde se originar a partir de genomas tão semelhantes?

R. Recentemente Cristopher J. Lee e Barmak Modrek, revelaram que um quarto dos éxons sofrem splicing alternativo em ambos os genomas são específicos ou dos seres humanos ou dos camundongos. Esses éxons, tem portanto, o potencial de criar proteínas especiais para determinadas espécies, que podem ser responsáveis pela diferenciação entre elas.

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