O FILME: OSWALDO CRUZ: O MÉDICO DO BRASIL

2 - DESENVOLVIMENTO

2.1 – O FILME: OSWALDO CRUZ: O MÉDICO DO BRASIL

O filme retrata a trajetória de Oswaldo Cruz, na saúde publica da cidade do Rio de Janeiro, no século XX, período em que a população carioca sofria com as doenças febre amarela, peste bubônica e varíola.

O médico Oswaldo Cruz volta ao Brasil após estudar e se especializar em microbiologia e soroterapia, em Paris, e se depara com uma cidade suja que necessitava de uma ação urgente para combater as epidemias.

Devido à falta de informações e estudos entre a população e as pessoas importantes da cidade, Oswaldo Cruz teve muita resistência, para que as pessoas entendessem seu plano de combate, até que o presidente Rodrigues Alves nomeia o médico Oswaldo Cruz para assumir a Diretoria da Saúde Pública, e assim Oswaldo Cruz conseguiu convencer o governo do Rio de Janeiro a iniciar um trabalho de saneamento básico, assim como uma campanha de conscientização da população em relação à higiene. Foi criado o Instituto soroterápico Federal, hoje fundação Oswaldo Cruz.

Pois a falta de saneamento básico, o amontoado de pessoas nas favelas, levavam a proliferação dessas epidemias.

A febre amarela matou muitas pessoas. O vírus responsável: Aedes aegypti, os sintomas são, febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarreia, aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada. Para combater a doença foi necessário enviar brigadas mata-mosquito às residências para expurgar as casas, queimando enxofre, limpar calhas, bueiros, levar os doentes aos hospitais.

A Peste Bubônica infestou a cidade de Santos, em São Paulo e governo do Rio de Janeiro temia que chegasse à população carioca, causada pela bactéria Pasteurella pestis (também chamada de Yersinia pestis) é transmitida ao homem por uma pulga, encontrada em roedores. Os sintomas são febre alta, dor intensa e cansaço. Para que houvesse sucesso ao combate, era necessário eliminar os ratos, que causavam a transmissão.

Para isso o governo iniciou uma campanha de compras de ratos, cada pessoa que encontrasse ratos em sua casa, receberia uma quantia em dinheiro para levá-lo aos postos de recolhimento. Assim os resultados esperados surgiram quanto mais ratos mortos, menor o número de mortes pela peste.

Nesse mesmo período uma epidemia de varíola atacou a cidade, a doença é causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, os sintomas são febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor nas costas, erupções vermelhas na pele. Oswaldo já havia feito vacina anti-varíola, mas a população se recusava tomar, foi quando o governo enviou ao congresso um projeto feito pelo próprio Oswaldo Cruz, onde instaurava a obrigatoriedade da vacina anti-varíola. Os grupos políticos opositores do governo não aceitaram a obrigatoriedade da vacina e criaram a Revolta da Vacina. O governo conseguiu conter a revolta poucos dias depois, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.