Produtividade e Biomassa
Por: Eulalia Checo • 22/4/2019 • Trabalho acadêmico • 2.908 Palavras (12 Páginas) • 488 Visualizações
Índice
0. Introdução 2
0.1 Objectivos 2
0.1.1 Objectivo Geral 2
0.1.2 Objectivos Específicos 2
0.2 Metodologia 2
1. Revisão de literatura 2
1.1 Conceitualização básica. 2
1.2 Teias alimentares marinhas 3
1.3 Produtividade marinha 3
1.4 Pirâmides ecológicas 3
1.5 Fluxo de energia 3
2. Conclusão 3
Referencias bibliográficas 3
0. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo fundamental, conhecer a produtividade de biomassa do ambiente marinho, através de estudo de pirâmide ecológica, biomassa e de teia alimentar marinha, como forma de construção do próprio conhecimento pelos estudantes.
Entretanto, este trabalho tem a missão de estimular a compreensão dos alunos sobre as relações tróficas entre os seres vivos marinhos e, consequentemente, a dependência entre os níveis tróficos, enfatizando a importância de cada organismo para a manutenção do equilíbrio ecológico.
Contudo o papel de docência no ensino de ciências passa por profundas reflexões sobre o como e o que ensinar ou ainda em que técnicas e metodologias se apoiam para motivar os alunos na construção do conhecimento, por isso a pesquisa bibliográfica é bastante importante em aulas de curso de Biologia.
0.1 Objectivos
0.1.1 Objectivo Geral
- Conhecer a produtividade e biomassa do ambiente marinho.
0.1.2 Objectivos Específicos
- Definir teias alimentares, produtividade marinha, pirâmide ecológica e fluxo de energia;
- Descrever teias alimentares, produtividade marinha, pirâmide ecológica e fluxo de energia; e
- Indicar a importância das teias alimentares, produtividade marinha, pirâmide ecológica e fluxo de energia.
0.2 Metodologia
Este trabalho foi realizado tendo em conta os procedimentos metodológicos de recolha de dados, tendo se baseado apenas na pesquisa bibliográfica.
O trabalho baseou-se em Pesquisa bibliográfica. Definida por LAKATOS & MARCONI (2003:134) como sendo “o acto de fazer leituras em livros, manuais com objectivo de buscar informações para a compreensão do assunto estudado”.
Em primeiro momento, fez-se a leitura de fontes baixadas da internet e em seguida a seleção criteriosa de conteúdos inerentes ao tema do trabalho.
A pesquisa bibliográfica, permitiu buscar as informações dos vários autores, que estudaram o assunto abordado no presente trabalho, a partir de livros e artigos científicos já publicados na internet, com enfoque na pirâmide ecológica, teia alimentar marinha, biomassa e fluxo de energia.
1. Revisão de literatura
1.1 Conceitualização básica.
Segundo CASSINI (2005), define Teia alimentar marinha, como sendo o fluxo de matéria e energia que passa, num ecossistema, dos produtores aos consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam, ou seja, várias cadeias que se interligam.
Neste contexto, entendemos que a teia alimentar representa o máximo de relações entre os componentes de uma comunidade, ou seja, uma reunião de cadeias alimentares.
Define-se Produtividade, define-se como o rácio entre uma medida da produção e uma medida dos recursos consumidos para a alcançar (OECD, 2001 apud PAULO & QUEIRÓS, 2005).
Entendemos por produtividade, a quantidade de matéria orgânica produzida ou transferida em certa área e em determinado intervalo de tempo para um nível trófico.
Segundo CASSINI (2005), as Pirâmides ecológicas, são as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema, ou seja, representam graficamente o fluxo de energia e matéria em um ecossistema.
Define-se biomassa, “um tipo de energia renovável, ou seja, matéria de Origem animal ou vegetal. (FINOCCHIO, 2011).
O termo biomassa denomina o grupo de produtos energéticos e matérias-primas renováveis, originados a partir da matéria orgânica formada por via biológica. Do ponto de vista energético, biomassa é todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizado para produção de energia (SEYE, 2003 apud MARAFON, 2016).
1.2 Teias alimentares marinhas
Em uma comunidade, o conjunto de cadeias alimentares interligadas forma uma teia alimentar, que se completa com os decompositores quebrando e oxidando matéria orgânica para obter energia e devolvendo ao ambiente sais minerais que serão reaproveitados pelos vegetais. As teias alimentares incorporam múltiplas interações entre diferentes organismos de um ecossistema e representam várias cadeias alimentares em simultâneo. Apesar de poderem ser muito complexas, são uma representação mais realista do fluxo de energia (DE ARAÚJO, 2012).
A água absorve a luz nos primeiros 100 metros de profundidade (águas claras) limitando a ocorrência de fotossíntese a essa zona iluminada e fazendo com que vegetais e herbívoros restrinjam-se a esta estreita faixa. Além disso, existe o fato da absorção da luz pela água ocorrer de forma diferencial, dependendo do comprimento de onda, ao contrário do ambiente terrestre, onde todo o espectro solar chega a todos os lugares (DE ARAÚJO, 2012).
No ambiente aquático os organismos não sofrem dessecação, não havendo a necessidade de peles impermeáveis (animais) ou raízes para obtenção de água(vegetais). Quanto as diferenças químicas, a menor concentração de oxigênio no ambiente aquático torna-se fator limitante para as comunidades. Devido a estabilidade do ambiente marinho, alterações na temperatura, gases dissolvidos, pressão, etc, são mais críticos para as comunidades que no ambiente terrestre (Ibidem).
Os organismos aquáticos habitam um meio denso e tridimensional. Devido a densidade da água, encontramos diferentes estruturas entre os organismos que habitam esse meio, sendo que alguns grupos tendem a flutuar e outros, mesmo que ligados ao substrato, não necessitam de estruturas fortes para os sustentarem (madeira), o meio os sustenta (Ibidem).
Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com as seguintes cadeias:
Cadeia trófica aquática: Fitoplâncton > Zooplâncton > crustáceo > peixe > tubarão > fungos e bactérias.
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