RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Por: Rafael Viana • 29/10/2016 • Trabalho acadêmico • 882 Palavras (4 Páginas) • 806 Visualizações
FACULDADE FASIPE
DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
URINÁLISE
ACADÊMICO (A): RAFAEL V. PINHEIRO
PROFA: ESP SILMARA A.BONANI DE OLIVEIRA
SINOP, 21 DE JUNHO 2016
INTRODUÇÃO
A microbiologia faz o estudo dos microrganismos que abrange um grande grupo com diversidades em organismos microscópicos que habitam células isoladas ou em aglomerados, no qual inclui os vírus, que são microscópicos, porém, não são células. O papel dos microrganismos esta presente em toda a vida , seja na composição física ou química do nosso planeta, seja no transporte dos elementos químicos essenciais a vida (carbono, nitrogênio, enxofre, hidrogênio e oxigênio) (JAWETZ; MELNICK; ADELBERG, 2014).
As células bacterianas possuem várias formas, entre elas os bacilos (em forma de bastão), os cocos (esféricos ou ovoides) e os espirilos (em forma de saca-rolha ou curvados) essas formas são as mais comuns, algumas bactérias possuem formas diferenciadas como em forma de estrela ou quadrada. Algumas podem até formar pares, cadeias, grupos; tais formações geralmente são características de um gênero particular ou uma espécie de bactérias (TORTORA, 2012).
Quanto a sua estrutura as bactérias são compostas por parede celular, composta por um complexo de carboidrato e proteína chamado de peptideoglicano. O processo de reprodução da maioria delas é chamado de fissão binária (divisão em duas células iguais). Para a sua nutrição, a maioria das bactérias faz uso compostos orgânicos encontrados na natureza derivados de organismos vivos ou mortos, sendo que algumas são autótrofas (TORTORA, 2012).
Os corantes são sais que se combinam quimicamente com o protoplasma bacteriano; Os corantes básicos consistem em um cátion dotado de cor com um ânion incolor; os corantes ácidos comportam-se de modo inverso. Ricas em ácido nucleico estas células possuem cargas negativas sob a forma grupos fosfatos, dessa maneira se combinam com os corantes básicos (possuem carga positiva). Os corantes ácidos não coram as células bacterianas (JAWETZ; MELNICK; ADELBERG, 2014).
A coloração de Gram começa com a aplicação de um corante básico, (o cristal violeta). Em seguida, aplica-se uma solução de iodo; Depois, as células são tratadas com álcool-acetona. As células Gram-positivas retêm o corante cristal violeta devido ao aumento na quantidade de ácido teicóico e a diminuição da permeabilidade da parede celular aos solventes orgânicos, as bactérias Gram positivas são coradas em azul ou roxo. Já as Gram-negativas apresentam grande quantidade de lipídeos na parede celular, que aumenta a permeabilidade aos solventes levando a descoloração. Nestas células são usados contracorantes de fundo (safranina ou fucsina) conferindo as mesmas, uma coloração rosa-vermelho (TRABULSI, 2015; STINGHEN, 2009; JAWETZ; MELNICK; ADELBERG, 2014).
MATERIAIS E MÉTODOS
- EPI´s (luva, mascara, touca, jaleco);
- Microscópio;
- Lamina;
- Solução salina;
- Alça bacteriológica;
- Bico de Bunsen;
- Colônias de bactérias (E. coli e S.aureus);
- Cristal violeta, Fucsina Fenicada de Gram, Lugol (iodo), Álcool–acetona;
- Kit para Coloração de Gram Newprov.
A aula prática consistiu na preparação de lâminas com material bacteriológico para coloração pelo método de Gram. Foram utilizadas duas lâminas numeradas e nomeadas com o nome de cada bactéria (lâmina 1: S. aureus; lâmina 2: E. coli), dentro da zona de segurança do bico de Bulsen, adicionou-se uma gota de salina. Com auxilio da alça bacteriológica que foi devidamente flambada ao bico de bulsen, foi coletado o material do meio de cultura e o mesmo espalhado com movimentos circulares na lâmina, sempre próximo à zona de proteção.
Para a fixação da bactéria à lâmina, foi feito o método de esmagamento da chama sob o bico de Bulsen até que o líquido contido (bactéria e solução salina) seque, de modo a matar as bactérias existentes no mesmo. Com o esfregaço preparado, o mesmo foi mergulhado em cristal violeta durante um minuto. Posteriormente, mergulhou-se em lugol (aumenta a afinidade do corante pela célula), durante um minuto.
Em seguida, as lâminas foram lavadas com álcool-acetona (sua ação permite que algumas células se descorem mais facilmente). Por fim, a amostra foi despejada em fucsina por 30 segundos. Após a secagem das lâminas, as mesmas foram levadas ao microscópio e observadas na objetiva de imersão 100 x.
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