RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA PNEUMOGRÁFIA
Por: kk12345 • 3/8/2020 • Relatório de pesquisa • 1.660 Palavras (7 Páginas) • 370 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
MATÉRIA: FISIOLOGIA GERAL
PROFESSORA: MARIA PAULA
GRUPO: DIEGO AMLER, JAIME PEREIRA BORGES E KARINA NUNES
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA PNEUMOGRÁFIA
INTRODUÇÃO
A respiração é um sistema de trocas gasosas extremamente importante para os seres vivos. O gás carbônico produzido no metabolismo das células precisa ser removido no mesmo tempo em que o oxigênio consumido precisa ser suprido.
A força propulsora para a ventilação, ou seja, a troca gasosa entre os alvéolos e o meio ambiente se dá mediante as diferenças de pressão entre ambas as áreas. Para que estas pressões sejam estabelecidas na inspiração é necessário o aumento do volume pulmonar mediante a movimentação do diafragma e do tórax, e na expiração, volume pulmonar deve reduzir-se.
Em resumo, a contração dos músculos extracostais internos e torácicos, provoca o aumento do volume da caixa torácica que é acompanhado pelo pulmão provocando uma pressão negativa (vácuo) interna no pulmão. Esta pressão negativa provoca a entrada de ar pelas vias aéreas (inspiração). O relaxamento da musculatura respiratória (diafragma e intercostais) provoca a diminuição na caixa torácica com consequente geração de pressão positiva levando a saída do ar pelas vias aéreas (expiração). Essas movimentações causadas pelo processo da respiração farão marcações diferentes no pneumógrafo de acordo com as circunstâncias no qual a pessoa que foi voluntária será submetida.
MATERIAIS E MÉTODOS
Para o experimento foi usado em Pneumógrafo e papel esfumaçado para o registro do resultado, e uma pessoa foi voluntária para o processo.
O voluntário teve uma corda amarrada no meio do peito, nesta corda está a bomba do pneumógrafo, que está ligado a uma pena escritora que irá marcar os movimentos respiratórios no cilindro. Primeiramente a professora fez uma conta qualquer em um papel e entregou para o voluntário observar a conta, com isso foi observado se ouve ou não alteração na sua respiração. Após, foi entregue um texto, para ser lido em voz alta. Também foi pedido para que o voluntário tossisse, espirasse, risse, assobiasse e por fim, bocejar. Com isso, conseguimos observar quais dos fenômenos são movimentos inspiratórios, expiratórios e quais são mistos.
O terceiro procedimento foi o de Apneia. Primeiramente o voluntário teve que parar sua respiração após um ato respiratório normal e teve que manter o máximo possível, sendo registrado o tempo. Após foi repetido o experimento acima, porém antes do estado apneico, foi feito uma série de movimentos respiratórios amplos e frequentes (hiperventilação), sendo registrado o tempo. Foi feito uma comparação entre o tempo de cada ato.
No quarto procedimento, reflexos respiratórios, o voluntário permaneceu sentado e de olhos fechados sem saber sobre a experiência. Foi usado três odores, sendo 2 agradáveis e 1 não tão agradável, esses odores foram colocados a uma distância aproximada de 5cm distância das narinas do voluntário. Não foi parado o quimografo durante a aplicação de odores, foi feita uma marca a lápis no papel esfumaçado assinalando o fim da aplicação. Então foi feita a análise dos efeitos dos odores.
RESULTADOS
Com base nos experimentos, obteve-se os seguintes resultados:
Procedimento nº 1: no momento de respiração normal, o participante apresentou amplitudes e frequências similares e constantes.
Procedimento nº 2: ao iniciar-se a sequência de movimentos respiratórios modificados, foram propostas diferentes atividades a serem realizadas pelo participante.
Na primeira observação, foi proposto que o participante observasse uma operação matemática. Neste caso, a amplitude se reduziu enquanto a frequência respiratória aumentou. Na parte seguinte, de leitura, houve uma linha ascendente (expiração) contínua e duradoura durante trechos de frases, seguidos por uma inspiração curta e profunda em pontuações do texto.
Em seguida, foi solicitado para que o participante realizasse os procedimentos de tosse, espirro, risada, assobio e bocejo. No caso da tosse e espirro, visualizou-se no quemógrafo uma linha ascendente com grande amplitude e uma curta frequência, seguida então de uma inspiração, voltando a respiração normal e caracterizando o movimento de tossir e espirrar como expiratório. A risada, apresentou uma frequência contínua de baixa amplitude. A caracterização em movimento inspiratório ou expiratório depende da característica dá risada do participante. No procedimento, o voluntário teve o movimento expiratório. Na realização do bocejo, se obteve movimentos inspiratórios, para oxigenação do cérebro, porém no fim do bocejo é liberado certa quantidade de ar, caracterizando um movimento respiratório misto.
Procedimento nº 3: nesta etapa tratou-se da apneia. O participante segurou a respiração até o máximo de tempo possível que resistisse, obtendo-se o tempo de 18 segundos. Em seguida, realizou-se a apneia após um estado de hiperventilação, foi obtido o tempo de 27 segundos. Neste caso, no estado de apneia, a linha apresentou sem amplitude e constante (reta).
Procedimento nº 4: com os olhos vendados foram colocados sobre as narinas do participante 3 frascos com odores diferentes, ele os caracterizou como 2 cheiros agradáveis e 1 desagradável. Quando foi percebido o cheiro desagradável o participante realizou o movimento expiratório, aumentando a amplitude no quimógrafo.
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