Relatório de Aula Prática - Índice de Diversidade de Simpson
Por: Isabela Carmo • 28/5/2018 • Relatório de pesquisa • 1.906 Palavras (8 Páginas) • 492 Visualizações
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB
Daniella Oliveira Santos
Isabela Carmo de Oliveira
Julio Moraes Silva
Vilma Pereira Oliveira
Relatório da Aula Prática
Índice de Diversidade de Simpson
Vitória da Conquista, 2018
Daniella Oliveira Santos
Isabela Carmo de Oliveira
Julio Moraes Silva
Vilma Pereira Oliveira
Relatório da Aula Prática
Índice de Diversidade de Simpson[pic 1]
Vitória da Conquista, 2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 MATERIAIS E MÉTODOS 6
2.1 Local de Coleta 6
2.2 Coleta dos Dados 7
2.3 Análise dos Dados 8
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
6 REFERÊNCIAS 13
1 INTRODUÇÃO
O índice de diversidade de espécies, como o próprio nome sugere, refere-se à variedade de espécies de organismos vivos de determinada comunidade. A diversidade pode-se dividir em dois grupos, riqueza e uniformidade. Onde a riqueza refere-se ao número de espécies presentes numa determinada área, enquanto a uniformidade diz respeito a distribuição da espécie numa área (ROLIM et al., 1997).
Conhecer a diversidade de espécies numa dada área é fundamental para que haja a compreensão da natureza, conservação de recursos naturais e recuperação de ecossistemas degradados. A forma mais comum e direta de medir essa diversidade é usar a riqueza de espécies, que consiste simplesmente no número de espécies que estão na área de interesse estudada (WILSEY et al., 2005).
Como já dito a diversidade de espécies é considerada como um aspecto favorável de comunidades naturais, existindo vários índices que a quantificam, esses índices possibilitam, inclusive, a comparação entre os diferentes tipos de espécies, sendo que os mais utilizados são: Índices de Diversidade de Shannon-Weaver, Equabilidade de Pielou, Coeficiente de Mistura de Jentsch e o Índice de Diversidade de Simpson, o qual será abordado no presente estudo (MARTINS, 1999).
O Índice de Diversidade de Simpson foi proposto por Simpson em 1949, e possui uma vantagem em relação a outros índices, como os de Margalef, Gleason e Menhinick, pois não somente considera o número de espécies (s) e o total de números de indivíduos (N), mas também a proporção do total de ocorrência de cada espécie (RODRIGUES, 2015).
A diversidade de Simpson é estimada através da seguinte equação: , sendo a frequência de indivíduos por espécie (abundância da espécie) em relação ao número total de indivíduos da comunidade (abundância da comunidade).[pic 2][pic 3]
Sendo assim, o Índice de Diversidade de Simpson fornece a ideia da probabilidade de se coletar aleatoriamente dois indivíduos de uma comunidade e, obrigatoriamente, pertencerem à espécies diferentes. Ou seja, possuindo formulação derivada da teoria das probabilidades e sendo utilizado em análises quantitativas de comunidades biológicas, este índice é baseado na proporção que cada espécie ocupa no total da comunidade, sendo mais sensível a mudanças na composição das espécies mais comuns da comunidade (CORRÊA, 2018; GORENSTEIN, 2002).
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Local de Coleta
A aula prática consistiu na identificação de alguns parâmetros de diversidade, focando no Índice de Diversidade de Simpson, a partir de uma comunidade de morcegos descrita em Riqueza de Morcegos Insetívoros em Lagoas no Estado do Rio de Janeiro, Brasil (COSTA et al., 2012). A atividade foi feita tendo em vista a tabela 2 (Tabela I) do trabalho: Espécies de morcegos insetívoros capturados nas 31 lagoas amostradas em 20 localidades no Estado do Rio de Janeiro entre 1989 e 2008, com o número de lagoas em que cada espécie foi capturada e número de sítios onde a espécie foi capturada em redes armadas longe das lagoas. Para tanto, a atividade foi realizada levando em consideração apenas a coluna correspondente às lagoas [Lagoas (N=31)].
Espécies | Presenças | |||
Lagoas (N=31) | Outros Sítios (N=20) | |||
Família Emballonuridae |
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Saccopteryx leptura (Schreber, 1774) | 3 | 9,7% | 1 | 5,0% |
Família Noctilionidae |
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Noctilio leporinus (Linnaeus, 1758) | 14 | 45,2% | 4 | 20,0% |
Família Phyllostomidae |
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Micronycteris minuta (Gervais, 1856) | 1 | 3,2% | 0 | 0,0% |
Micronycteris megalotis (Gray, 1842) | 7 | 22,6% | 5 | 25,0% |
Phyllostomus discolor (Wagner, 1843) | 1 | 3,2% | 1 | 5,0% |
Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767) | 7 | 22,6% | 11 | 55,0% |
Lonchorhina aurita (Tomes, 1863) | 4 | 12,8% | 1 | 5,0% |
Macrophyllum macrophyllum (Schinz, 1821) | 1 | 3,2% | 0 | 0,0% |
Lophostoma brasiliensis (Peters, 1866) | 1 | 3,2% | 0 | 0,0% |
Família Thyropteridae |
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Thyroptera tricolor (Spix, 1823) | 1 | 3,2% | 1 | 5,0% |
Família Vespertilionidae |
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Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1819) | 6 | 19,3% | 5 | 25,0% |
Eptesicus furinalis (d’Orbigny, 1847) | 3 | 9,7% | 1 | 5,0% |
Histiotus velatus (I. Geoffroy, 1824) | 4 | 12,8% | 1 | 5,0% |
Lasiurus blossevilli (Lesson & Garnot, 1826) | 5 | 19,1% | 1 | 5,0% |
Lasiurus cinereus (Beauvois, 1796) | 2 | 6,4% | 0 | 0,0% |
Lasiurus ega (Gervais, 1856) | 5 | 19,1% | 2 | 10,0% |
Myotis nigricans (Schinz, 1821) | 23 | 74,2% | 11 | 55,0% |
Myotis ruber (E. Geoffroy, 1824) | 2 | 6,4% | 1 | 5,0% |
Myotis riparius (Handley, 1960) | 18 | 50,1% | 14 | 70,0% |
Família Molossidae |
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Cynomops abrasus (Temminck, 1826) | 2 | 6,4% | 1 | 5,0% |
Eumops auripendulus (Schaw, 1800) | 2 | 6,4% | 0 | 0,0% |
Molossus molossus (Pallas, 1766) | 15 | 48,4% | 10 | 50,0% |
Molossus rufus (E. Geoffroy, 1805) | 5 | 19,1% | 5 | 25,0% |
Nyctinomops laticaudatus (E. Geoffroy, 1805) | 3 | 9,7% | 0 | 0,0% |
Nyctinomops macrotis (Gray, 1840) | 2 | 6,4% | 0 | 0,0% |
Tadarida brasiliensis (I. Geoffroy, 1824) | 1 | 3,2% | 0 | 0,0% |
TOTAL DE ESPÉCIES | 26 | 18 |
Tabela I. Tabela retirada do artigo de COSTA et al. (2012) para a realização da atividade.
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