Resenha Crítica - Wall-E
Por: Jessica Marquez • 28/9/2016 • Resenha • 988 Palavras (4 Páginas) • 3.525 Visualizações
RESENHA CRÍTICA WALL-E
O filme inicia-se mostrando o protagonista do filme, Wall-E, um robozinho que vive em um mundo totalmente devastado pela poluição. Wall-E foi criado juntamente com outras centenas de robôs – porém, é o único exemplar existente – na intenção de coletar, compactar e limpar o lixo da Terra (que se tornou inabitável) enquanto os humanos estão em uma espécie de “cruzeiro espacial”. Esse cruzeiro tem por finalidade abrigar os humanos enquanto os robôs retiram a sujeira do planeta para tentar recuperá-lo.
Wall-E coleciona objetos ao longo de seu trabalho como limpador. Objetos que para ele tem algum significado ou apenas por considerar algo curioso. Wall-E divide seus dias limpando a Terra na companhia de uma barata de estimação, sua única companhia. Um certo dia durante sua cotidiana limpeza, o robozinho se depara com algo que não está acostumado no meio em que vive: uma muda de uma planta, então ele decide levá-la para guardar na sua coleção.
Eis que nesse instante algo ainda mais estranho surge para o robô: uma luz vermelha no chão. Wall-E segue a luz na intenção de descobrir do que se trata. Ele a persegue durante um longo caminho até que descobre que a luz, na verdade, faz parte de uma espaçonave que está pousando na Terra. Ele observa a espaçonave e vê que a mesma está deixando na Terra algo totalmente estranho e desconhecido para Wall-E. Trata-se de uma robô – Eva – com tecnologia totalmente avançada
Eva foi deixada na Terra com o intuito de saber se ainda restavam algum animal, vegetal ou ser vivo. Com o passar dos anos, Wall-E adquiriu personalidade e consciência (o que explica o fato dele conseguir trocar suas próprias peças quebradas e colecionar objetos). Juntamente com isso, ele também desenvolveu sentimentos. O que prova isso é que quando Eva chega à Terra, o robozinho se encanta por ela. Wall-E e Eva ficam bem próximos e o robozinho mostra a ela o local onde ele guarda as coisas que coleciona.
O robozinho decide então mostrar a robozinha a muda de planta que pegou no meio dos entulhos. De repente Eva conclui que ainda existe vida no planeta, então ela guarda dentro de sim a muda de planta e automaticamente desliga-se o que deixa Wall-E confuso e sem entender nada. Com Eva “desligada”, Wall-E não deixa de cuidar da robozinha, sempre levando-a para todos os lugares. Um certo dia espaçonave que deixou Eva volta para buscá-la e Wall-E entra em desespero, pois não quer perder sua nova amiga. O robozinho então decide agarrar-se a espaçonave. A espaçonave pousa no cruzeiro espacial e Wall-E se depara com um mundo totalmente diferente de tudo que já viu.
Ele continua atrás de Eva que é levada após comprovar que conseguiu achar algo vivo na Terra. Eis que o filme a partir desse momento passa a mostrar que com as novas tecnologias de informação e comunicação os seres humanos que estavam a bordo do cruzeiro espacial se tornaram pessoas sedentárias e acomodadas. Elas se tornaram incapazes de realizar simples tarefas simples como se locomover ou até mesmo se levantar se não por ajuda de aparelhos. Os seres humanos nem mesmo conversam pessoalmente, mesmo estando um ao lado do outro.
Sem querer, Wall-E acaba mostrando a uma mulher que vive no cruzeiro que existem coisas bonitas para se aproveitar sem que seja em frente a um monitor. Descobre-se que os humanos estão há gerações a bordo do cruzeiro e não somente cinco anos como foi proposto no início. O comandante é surpreendido com a amostra positiva de que ainda há vida na terra e recebe a notícia de que poderá voltar a morar na Terra juntamente com os moradores do cruzeiro. Porém, quando eles vão pegar a planta de Eva, percebem que a planta sumiu o que acaba sendo visto como um alarme falso.
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