Resenha Critica Origem da Vida
Por: PM MA • 1/12/2021 • Resenha • 1.427 Palavras (6 Páginas) • 1.956 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CURSO DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
RESENHA CRÍTICA
São Luís
2021
EDNEY HARRISON FERREIRA LEAL – MATRÍCULA 20211TA.MAR0002
RESENHA CRÍTICA
Trabalho apresentado à disciplina Biologia Geral do curso de Tecnologia em Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão para obtenção de nota.
Professora: Liane Caroline Sousa Nascimento
São Luís
2021
INTRODUÇÃO
A origem da vida é uma das questões mais polêmicas e que intrigam a humanidade. Durante muito tempo, diversas teorias a esse respeito foram formuladas para tentar provar como se deu este evento, dentre elas podemos destacar as seguintes teorias:
1. Teoria da abiogênese – Conhecida também como teoria da geração espontânea, defende a idéia de que um ser vivo origina-se da matéria bruta., onde uma força vital ou princípio ativo existente geraria a vida.
2. Teoria da biogênese – A qual retrata que um ser vivo provém de outro ser vivo preexistente.
3. Teoria do Criacionismo – Essa teoria defende a idéia de que Deus criou o universo e todos os seres nele existentes.
4. Teoria da Panspermia – Defende a hipótese de que a vida terrena não se originou aqui, e sim no espaço, sendo transportada até aqui através de meteoros.
5. Hipótese de Oparin e Haldane ou Teoria da Evolução Química – Baseava na idéia de que a vida iniciou-se a partir de uma evolução química, onde compostos inorgânicos combinaram-se até originar vida.
Diversos experimentos foram realizados a fim de derrubar ou sustentar essas teorias, como é o caso do experimento de Pasteur, com o qual derrubou a teoria da abiogênese. E o experimento de Miller, que conseguiu comprovar que, segundo as condições descritas por Oparin e Haldane, os primeiros compostos orgânicos podem ter se originado de reações dos elementos presentes na atmosfera.
DESENVOLVIMENTO
Alguns cientistas defendem hipótese de que na terra primitiva, os aminoácidos flutuavam e se colidiam, ocasionando a produção de uma cadeia longa, que se organizava, em um processo onde sequenciado de maneira correta, a cadeia se dobrava em uma proteína, por sua vez mais aminoácidos se juntavam a mais cadeias e se dobraram em mais proteínas, junto a isso outras moléculas complexas se juntaram e formaram componentes essenciais e essa combinação de moléculas se juntaram de alguma forma, resultando em uma célula autoreplicante.
Ao longo dos anos descobertas confirmam que a vida não apareceu por acaso. Muito pelo contrário, ela é o resultado de uma longa evolução da matéria, das moléculas mais simples às primeiras células.
O documentário nos mostra que para que a vida surgisse ao acaso seria necessário que tudo acontecesse no mesmo momento, não podendo acontecer uma parte por vez, pois há necessidade do trabalho junto e organizado, tudo em um "loop”, onde as moléculas deveriam estar em local e hora certa, onde o DNA é copiado para o RNA e este se liga aos ribossomos, e as proteínas criadas se deslocariam a um lugar específico. Sendo que a probabilidade dessas moléculas estarem no mesmo espaço e ao mesmo tempo, se torna inimaginável, assim como é improvável o fato de estarem cercados por uma membrana, tal qual uma célula.
Segundo o documentário a vida não poderia ter surgido na água, porque a água quebra as ligações que prendem as proteínas, como as ligações que prendem os ácidos nucleicos (DNA), ela também quebra as ligações que prendem os polissacarídeos, como o amido e a celulose.
Durante muito tempo algumas teorias e experimentos tentaram explicar a origem da vida na terra, como por exemplo, o experimento de Stanley Miller, que acreditava que a terra primitiva era composta de amônia, metano, hidrogênio e vapor de água, e para defender sua teoria, tentou recriar esse ambiente, desenvolvendo um dispositivo no qual, tais compostos eram aquecidos e resfriados, além de serem submetidos a descargas elétricas.
Mas outros experimentos demonstraram que a atmosfera primitiva não era formada por amônia, metano, hidrogênio e vapor de água, e sim por gás carbônico (CO2), metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e gás nitrogênio (N2).
Muito embora Miller não tenha utilizado os mesmos gazes em seu experimento, ele conseguiu demonstrar que nas condições da terra primitiva era possível a formação de aminoácidos e bases nitrogenadas, além de cianeto e formaldeído.
Mesmo que o experimento de Miller, do ponto de vista da química prebiótica, não seja considerado válido isso não tira a sua importância histórica, pois ele inspirou outras tentativas de recriação das condições da terra prebiótica.
Já a Teoria da Panspermia buscava mostrar que a origem da vida em nosso planeta se deu por conta de seres vivos ou elementos originários de outros planetas, que se difundiram por meteoritos e poeira cósmica até a terra.
A Teoria do multiverso previsto pela teoria da inflação eterna prega que o universo é constituído por áreas que podem ou não estar em expansão, ou seja, enquanto algumas áreas continuam se expandindo, outras pararam de inflar por completo, formando bolhas de espaço estático. Então o universo seria formado por diversas bolhas.
Naquelas onde a expansão continuou, a energia do processo foi convertida em matéria e radiação, formando os planetas, as estrelas e as galáxias. Podendo-se afirmar que estamos inseridos em uma dessas bolhas. Sendo cada uma um universo diferente, logo nosso universo seria apenas um entre vários outros mundos.
A teoria da seleção natural de Darwin, nos diz que as espécies de seres vivos se transformam ao longo dos tempos, sofrendo seleção natural, ou seja, os indivíduos que possuem suas características mais adaptadas ao ambiente, sobrevivem, e teriam mais chances de reproduzir-se, preservando, assim, as variações úteis para cada espécie.
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