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Saúde Mental dos Idosos

Por:   •  24/10/2024  •  Bibliografia  •  2.046 Palavras (9 Páginas)  •  26 Visualizações

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Introdução

A saúde mental dos idosos é um assunto para ser tratado com cautela, especialmente dado o contexto de envelhecimento da população. Com maior vida útil agora é vital que entendamos plenamente os traços distintivos relativos aos atributos emocionais e psicológicos dos idosos. Ao contrário da adolescência ou idade adulta, os idosos têm seus próprios problemas únicos, incluindo solidão, depressão, mudanças de humor e as consequências de doenças físicas adicionais que podem agravar ainda mais seu sofrimento mental e doenças mentais como Alzheimer e demência sendo a mais crucial.  Em harmonia com a definição presente na (OMS) Organização Mundial da Saúde , a saúde mental é o desejo de libertação de bem-estar emocional e capacidade de desenvolver as próprias habilidades e se adaptar a elas.

A velhice é o espelho quebrado, fragmentado e destruído, tendo em vista que a imagem na velhice não é algo agradável de se ver. Nesse ângulo, o corpo perde a força, caem cabelos, dentes, a pele fica flácida, falta de vitaminas e falta de autoestima. O corpo se torna decrépito, caracterizando a imagem da velhice como um espelho em pedaços, cuja imagem não é desejada nem pela sociedade e nem por si próprio (MUCIDA, 2009). A teoria da Psicologia do Desenvolvimento afirma que a velhice é um processo pessoal, natural e inevitável na evolução da vida humana (BRASIL, 2008). Vivenciar o envelhecimento apresenta situações diferenciadas para cada ser humano, pois somos únicos. Algumas mudanças surgem no processo de envelhecimento. Do ponto de vista biológico, o envelhecimento caracteriza-se por mudanças morfológicas e funcionais resultantes de transformações orgânicas provocadas por radicais livres, alterações imunológicas, alimentação e atividades (COLL et al. 2004)

Outro aspecto diz respeito a mais do que apenas as habilidades físicas; quaisquer alterações cognitivas na população idosa, quando notadas, devem ser investigadas e monitoradas. Os desafios da saúde mental devem ser vistos como desafios da saúde física e promovidos em todas as fases da vida devido à especulação e ao envelhecimento da sociedade. À medida que a população envelhece, os transtornos mentais afetam principalmente a cognição. Alterações de humor, depressão e, principalmente, ansiedade são condições comuns na velhice. Elas não devem ser negligenciadas.

O direito à saúde, afirmado na Declaração dos Direitos Humanos de 1948 e explicitado na Constituição Federal de 1988, define a saúde como direito de todos e dever do Estado, indicando os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse direito fundamental do ser humano se torna realidade com a participação da população em suas conquistas sociais. Nesse contexto, para firmar os direitos fundamentais da pessoa idosa, o Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 - vem garantir o direito dessa clientela (BRASIL, 2004)

Objetivos:

Está pesquisa tem como objetivo analisar de forma crítica os fatores que influenciam a saúde mental da população idosa e as intervenções existentes, visando contribuir para a melhoria das práticas de promoção e prevenção de transtornos mentais nessa faixa etária.

Métodos

O intuito deste estudo foi analisar a importância da saúde mental dos idosos. Trata-

se de uma pesquisa por revisão bibliográfica, com foco em fontes secundarias como

artigos publicados em sites confiáveis e de abordagem qualitativa.

Desenvolvimento 1

Epidemiologia dos transtornos mentais em idosos

A literatura tem mostrado que os diagnósticos mais[a] encontrados[b] na comunidade são a demência ou Síndrome Cerebral Orgânica (SCO) e a depressão. Compreende-se por SCO o comprometimento das funções corticais (incluindo memória), da capacidade de solucionar problemas cotidianos, da habilidade motora, da linguagem e da comunicação e do controle das reações emocionais. Não há turvação da consciência. A prevalência estimada de casos severos é de 5 % acima de 65 anos e 20 % acima de 80 anos (Jorm, Korten & Henderson, 1987; Lindesay, Briggs & Murphy, 1989). Tal diferença reflete o fato de a prevalência de SCO dobrar para cada cinco anos a mais de idade entre os idosos (WHO, 1986[c]).

Ao abordar as estratégias de intervenções que previnem transtornos mentais em idosos, cabe salientar a escassez no uso de tecnologias computadorizadas como, por exemplo, internet e programas computacionais em ações destinadas a essa clientela. De modo geral, intervenções computadorizadas customizadas (programas personalizados com foco nas características e interesses do indivíduo), podendo trazer público alvo.  Aliás, o envelhecimento é algo caracterizado por diversas alterações estruturais do nosso corpo, sendo um fenômeno natural. Em alguns isto afeta de tal forma com mais frequência, sendo na maioria das vezes causados por problemas pessoais, socioeconômicos, luto, autoestima, estilo de vida, doenças não tratadas dentre outros; Assim, o envelhecimento ocorre de forma única para cada ser humano. A forma como passa-las para o público podem ajudar a prevenir e dobrar a atenção para saúde do idoso.

 

Transtornos mentais:

A ansiedade é um dos fatores mais recorrentes na terceira idade, é um transtorno que se torna cada vez mais frequente. Porém, quando os sintomas não são percebidos pelos cuidadores ou familiares, eleva-se a chance de levar a quadros depressivos ainda mais complexos de serem tratados. Aliás, na população idosa, o transtorno de ansiedade costuma ter mais relação com a depressão do que em pacientes mais jovens.

 

Sentimentos de angústia, suor excessivo e nervosismo sem razão aparente podem ser indicativos da presença de distúrbios de ansiedade. Por isso, estar atento aos primeiros sinais e não atribuí-los ao próprio processo de envelhecimento pode ajudar a buscar o melhor tratamento rapidamente.

 

Lembre-se: a ansiedade pode prejudicar, e muito, a saúde física do idoso e até mesmo impedi-lo de realizar suas atividades do dia a dia, tornando-o mais dependente de outras pessoas.

 

E com isso é necessário fazer um Acompanhamento médico, estimular o cérebro com jogos/ atividades como fazer palavras-cruzadas, ler livros e aprender habilidades novas.

 

Atividades que ajudam a estimular como:

 

 Atividades na água: As atividades aquáticas como a hidroginástica e a natação são ótimas opções e para pessoas da terceira idade que desejam manter uma vida ativa e saudável. Estes esportes trazem grandes benefícios, como a melhora da frequência cardíaca, da função respiratória e o aumento da mobilidade, características essenciais para prevenir o envelhecimento. Além disso, a movimentação na água proporciona pouco ou nenhum impacto nas articulações, protegendo-as do desgaste que outras atividades podem ocasionar.

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