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A Educação Física

Por:   •  3/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  233 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Relação de gênero vem de bases criadas e impostas pela sociedade de muito tempos atrás um exemplo seria as mulheres só participaram da segunda edição das olimpíadas e hoje nas olimpíadas de 2016.Mas será que apenas isso e o suficiente para mudar a relação ou ainda faz sentido para diferenciar esporte por gênero?

Neste trabalho falaremos sobre a recente introdução das mulheres no futebol e sua constante luta diária contra o preconceito sociocultural.  Com base nisso, responderemos as questões: como, por que, como e a importância de tudo para a sociedade.

Apresentaremos um projeto social cujo foco é voltado para a sociedade, que possibilita a interação de gêneros.

           

FUTEBOL E GÊNERO

                “Permitir que meninos e meninas joguem juntos contribui para a emancipação dos dois gêneros, melhora a tolerância e promove o respeito mútuo. Ao brincar com os meninos, as meninas ganham uma imagem mais positiva de si mesmas, aumentam sua autoconfiança e tornam-se mais conscientes de suas habilidades”.

                              — (The characteristics of children and the educational approach, FIFA).

 Os estudos de gênero no Brasil começaram a se desenvolver na década de 1980, incentivados pelo movimento feminista, focando a mulher no seu papel social e as relações de poder entre o feminino e o masculino (GOELLNER, 2001; SARAIVA, 2002; LUZ JÚNIOR, 2003). As pesquisas brasileiras que focam as mulheres no desporto com foco em suas trajetórias esportivas têm sido realizadas por um grupo de intelectuais que vêm se dedicando ao resgate e à construção da história das mulheres no cenário esportivo brasileiro, entre os quais podemos citar: Mourão (2003); Goellner (2004); Knijnik (2003); Romero (2004); Devide (2003; 2005).

O esporte é um fenômeno social capaz de integrar pessoas de diversas origens sociais, culturais, étnicas, religiosas, identitárias, sejam praticantes ou espectadores. A inserção feminina na prática esportiva em todo o mundo teve de romper com muitas barreiras, pois o esporte no molde ocidental foi criado pelo o homem e para o homem.

Diante das barreiras para a inserção das mulheres no esporte, alguns estudiosos interpretam a prática esportiva como uma forma de emancipação social para as mulheres no Brasil no início do século XX (SILVA, 1999; MOURÃO, 2003; DEVIDE, 2003; ROMERO, 2004), ainda que cercada de argumentos e preconceitos de toda ordem para impedirem seus direitos a tal prática (KNIJNIK, 2001). Para Romero (1994), a história da Educação Física no país está atrelada à ideologia sexista.

 Entretanto, a prioridade da CBF ainda tem sido o futebol masculino, que por questões históricas, culturais e sociais, está estruturado. A gestão esportiva do futebol no Brasil ainda está marcada pela falta de estrutura e apoio às atletas, que têm oferecido declarações periódicas sobre a escassez de recursos destinados ao futebol feminino no Brasil, o que tem contribuído para o êxodo de jogadoras para times europeus e norte-americanos.

A importância da crescente mídia e espaço global do futebol, destaca-se a quebra de ideologias, pregando a igualdade de gênero e com isso, espera-se que um dia tenha o mesmo efeito no mundo quanto ao futebol masculino.

         

FUTEBOL DE RUA

Foi um meio na qual a população de planaltina achou para buscar divertimento e lazer, trata-se de futebol que acontece nas quadras do bairro, onde a maioria adolescentes e jovens, montam times misto de homem e mulheres, para disputar pequenos “campeonatos”.

Até pouco tempo atrás as mulheres em si, não eram muito vistas nesses espaços, mas cada dia mais tem tomado seu lugar. Esse projeto teve um inicio por um deputado, mas quem acabou dando continuidade foi a própria população.

Havia um divisão por gênero, mas agora há times mistos, times divididos, não tem regras ou exceções.

Houve uma época onde havia, escolinha de futebol, onde tinha esse mesmo contexto mas por falta de dinheiro não teve prosseguimento.

Com tudo, a explicação é simples, não tem juiz, os próprios participantes ditam se houve falta e etc, regras normais de jogo, geralmente formado por 5 pessoas, sendo 1 no gol e 4 na linha, sem posição definida havendo uma troca constante de posição e até mesmo de goleiros.

Muito das mulheres que jogam, não pensam em ser jogadoras, mas concordam que se toda comunidade começar a fazer o mesmo, com certeza a visibilidade no futebol feminino chegara ao mesmo nível do futebol masculino.

CONCLUSÃO

  A exclusão feminina que ocorria no esporte a partir de um argumento biologicista não mais aceita, quando interpretamos a exclusão das mulheres a partir de um enfoque de gênero. Sobretudo, no cenário de mudanças na ocupação de espaços sociais por homens e mulheres na sociedade brasileira.

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