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A OBESIDADE E HÁBITOS DE VIDA NOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  5/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  589 Visualizações

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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA – MULTIVIX

EDUCAÇÃO FÍSICA

HIGOR RAMOS REIS

ISADORA FRIGERIO PRANDO
LAYSA BRUNA OLIVEIRA

MAYARA ASTORI
MYLLENA ROCHA DOA SANTOS
VITOR RAULINO DOS SANTOS

OBESIDADE E HÁBITOS DE VIDA NOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


NOVA VENÉCIA
2017

HIGOR RAMOS REIS

ISADORA FRIGERIO PRANDO
LAYSA BRUNA OLIVEIRA

MAYARA ASTORI
MYLLENA ROCHA DOA SANTOS
VITOR RAULINO DOS SANTOS

OBESIDADE E HÁBITOS DE VIDA NOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


Trabalho apresentado à disciplina Práticas de Ensino e Integração IV do curso de Educação Física da Faculdade Capixaba de Nova Venécia, como requisito para obtenção da avaliação bimestral.

Professor (a): Deneci Nascimento Secchim



NOVA VENÉCIA
2017


1 INTRODUÇÃO

Segundo os panoramas mundial e brasileiro, a obesidade tem se revelado um novo desafio para a saúde pública. A mudança do perfil nutricional que se desenha no Brasil revela a importância de um modelo de atenção à saúde que incorpore ações de promoção da saúde, prevenção e tratamento da obesidade.

O elevado índice de obesidade infantil vem constantemente preocupando profissionais na área de saúde. No início dos anos 90, a Organização Mundial da Saúde começou a dar ênfase ao assunto, após uma estimativa de que 18 milhões de crianças estariam classificadas com sobrepeso.

Por conceito, a obesidade define-se como o acumulo de tecido adiposo em todo o corpo, causado por doenças genéticas, endócrino – metabólicas ou alterações na alimentação. A obesidade classifica-se como uma doença crônica acompanhada de diversas complicações, tornando-se um problema muito mais grave.

Existem três períodos críticos da vida, nos quais pode ocorrer a hiperplasia: o ultimo trimestre de gravidez, o primeiro ano de vida e o surto de crescimento da adolescência. E para avaliar a obesidade infantil o método mais utilizado é o diagnostico pelo cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), que faz relação com o peso e a altura do indivíduo, além de outros métodos indiretos como a radiologia, ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e métodos laboratoriais.

O excesso de peso na infância acontece comumente por uma combinação de fatores, incluindo hábitos alimentares disfuncionais, propensão genética, estilo de vida familiar, condição socioeconômica, fatores psicológicos e etnia.

Outro fator extremamente importante é o histórico familiar do indivíduo. Uma criança em que os dois pais são obesos possui 80% de chances de desenvolver obesidade, essa situação reduz para 40% se apenas um dos pais for obeso, e se nenhum dos pais apresentarem o problema essa criança terá apenas 7% de chances de se tornar uma pessoa obesa.

2 REVISÃO DA LITERATURA

Sabe-se que o nível da obesidade infantil vem aumentando de forma significativa e que ela determina várias complicações na infância e na idade adulta. A definição de obesidade é muito simples quando não se prende a formalidades científicas ou metodológicas. O visual do corpo é o maior elemento a ser utilizado.

O ganho de peso na criança acompanha o aumento de estatura e aceleração da idade óssea. Porém, depois, o ganho de peso continua, e a estatura e a idade óssea se mantêm constantes. A puberdade ocorre mais cedo, o que acarreta altura final diminuída, devido ao fechamento mais precoce das cartilagens de crescimento.  

Existem vários métodos para classificar o indivíduo em obeso e sobrepeso. O índice de massa corporal (IMC) e a medida da dobra cutânea do tríceps (DCT) são bastante utilizados em estudos clínicos. A escolha de um ou vários métodos deve ser criteriosa, devendo-se considerar sexo, idade e maturidade sexual para obter valores de referência e classificações de obesidade.

A obesidade, já na infância, está relacionada a várias complicações, como também um aumento na taxa de mortalidade infantil. E, quanto mais tempo o indivíduo se mantém obeso, maior e mais precoce é a chance de complicações ocorrerem.

O exercício físico (aeróbio e anaeróbio) é considerado uma categoria de atividade física planejada, com estrutura e repetição. A aptidão física, por sua vez, é uma característica do indivíduo que engloba potência, força e flexibilidade. O estudo desses componentes melhora na identificação de crianças e adolescentes em risco de obesidade.

A criança e o adolescente ficam geralmente obesos quando são sedentários, e a própria obesidade poderá fazê-los ainda mais sedentários. A atividade física, mesmo que espontânea, é importante na composição corporal, por aumentar a massa corporal e prevenir da osteoporose a hipertensão, dentre outros males.

Vários fatores influenciam o comportamento alimentar, entre eles fatores externos e fatores internos. A dificuldade em controlar os hábitos alimentares, é um ato de risco que facilita a obesidade, tanto na infância quanto na vida adulta. Quando as crianças são obrigadas a comer tudo o que é servido, elas podem perder o ponto da saciedade.

A saciedade se origina após o consumo de alimentos, elimina a fome e mantém essa inibição por um período de tempo determinado.

A transição nutricional do Brasil é marcada pela presença de desnutrição, obesidade e doenças carenciais específicas ligados à má nutrição. As intervenções devem integrar ações de incentivo, apoio e proteção à saúde. As políticas públicas no Brasil vêm sendo realizadas por meio de práticas assistencialistas, que integram o campo de ação social do estado, orientado para a melhoria das condições de saúde da população.

Por esses motivos, a criação do programa governamental Saúde na Escola, objetiva a ampliação das ações específicas de saúde aos alunos da rede pública de ensino.

O PNAE é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que visa a transferência de recursos financeiros aos estados e municípios destinados a suprir as necessidades nutricionais dos alunos. 30% dos recursos repassados pela FNDE são para compras de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar, beneficiando a alimentação dos alunos.

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