A OPTATIVA DE FORMAÇÃO II
Por: Guinho12 • 5/10/2015 • Trabalho acadêmico • 912 Palavras (4 Páginas) • 314 Visualizações
1) Relacione o que mais chamou sua atenção em cada abordagem administrativa (clássica e científica) das relações humanas e comportamental, estrutural e burocrática. Procure relaciona-las ao que você observa no contexto escolar.
R- A abordagem administrativa clássica e científica focaliza o “homo economicus” e tem como principais representantes Fayol e Taylor. Segundo Corrêa e Pimenta (in: OLIVEIRA, 2005, p. 26-27), nesta abordagem a educação é entendida “como um conjunto de funções, onde planejamento, organização, coordenação, avaliação e controle são elementos constitutivos.” Nesta abordagem a escola é regida de forma robotizada e hierarquizada como numa indústria, estando o diretor subordinado às ordens dos órgãos superiores que controlam sua ação, os professores subordinados às ordens do diretor e os alunos subordinados às ordens dos professores, tendo que realizar suas tarefas isolados em carteiras, sendo esta, uma maneira totalmente desumana do trabalho, criada pela divisão e rotinização da ação do trabalhador.
Não muito diferente da abordagem administrativa clássica e científica, é criada a escola baseada nas relações humanas, sendo esta uma abordagem que surgiu em oposição à Teoria Clássica de Administração, tendo como principal representante, Mayo, que observou a necessidade de participação e autorrealização dos grupos de trabalhadores. No entanto, as novas teorias advindas desta abordagem não trazem para a educação uma nova forma de administrar, o que acontece é simplesmente a agregação de um novo elemento, que é o de considerar as relações humanas no processo de organização e administração escolar, pois por meio desta abordagem os mecanismos de divisão racional do trabalho ainda continuam, onde os alunos devem aprender e acatar as orientações do mestre, os mestres devem organizar e administrar o trabalho dos alunos, os diretores devem exercer a autoridade sobre os demais segmentos e cumprir as determinações dos órgãos superiores.
Estas duas primeiras abordagens apresentam situações que infelizmente ainda existem em muitas escolas, onde os órgãos superiores delegam ordens aos diretores sem nem mesmo conhecer a realidade da clientela escolar, sem dizer também da existência de muitos professores que ainda utilizam abordagens tradicionalistas, que impedem os alunos de participar do processo de ensino e aprendizagem.
Vindo como uma crítica tanto à teoria clássica, focada nas tarefas e seu posicionamento rígido e mecânico, quanto à teoria das relações humanas, que focaliza nas pessoas e prescrições ingênuas e românticas, surgiu a teoria da escola comportamental ou behaviorista que se desenvolveu com base nas ciências comportamentais e na psicologia social, sendo os principais representantes dessa escola, Herbert Simon, Chester Bernard, Elliot Jacques e Chris Argyris. Esta teoria encontra-se fundamentada no comportamento humano, tendo como ênfase as pessoas, buscando soluções mais democráticas e flexíveis para os problemas da gestão. Também leva em consideração o contexto organizacional de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo, e as perspectivas das pessoas diante das organizações. Na educação, é notado que essa teoria baseada em novas proposições em relação à motivação humana, prega que o administrador domine os mecanismos motivacionais e adote determinado perfil de administrador para poder dirigir adequadamente as pessoas.
Por fim, surgiu a escola estruturalista, fundamentada na teoria burocrática e na teoria estruturalista, consistindo numa abordagem que se baseia no conceito de estrutura, que é entendida como um todo, e não como simples soma de partes, sendo os seus principais
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