A educação nas cidades-estado de Atenas e Esparta e quais eram as diferenças entre os fins subjetivos e objetivos estabelecidos em cada uma delas.
Por: lorecigraebin • 11/9/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.128 Palavras (5 Páginas) • 605 Visualizações
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ATIVIDADE 7ª SEMANA
Centro Universitário Claretiano
Licenciatura em Educação Física
Fundamentos da Educação
Tutora: Maria Cecília de Oliveira Adão
PORTO ALEGRE/ RS
2017
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Curso: Licenciatura em Educação Física |
Disciplina: Fundamentos da Educação |
Tutor: Maria Cecília de Oliveira Adão |
Aluno |
Descrição da atividade: |
Conforme estudado em Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação, Corrêa e Kratanov (2013, p. 36) afirmam que: |
[...] a educação encontra-se na base de qualquer sistema político e social, sendo suporte indispensável para a realização tanto dos fins subjetivos (do indivíduo) como dos fins objetivos (da sociedade). O grande desafio com o qual a educação sempre se depara é como reconciliar os fins subjetivos com os objetivos. |
Com base nesta afirmativa, elabore um texto, explicando como estava organizada a educação nas cidades-estado de Atenas e Esparta e quais eram as diferenças entre os fins subjetivos e objetivos estabelecidos em cada uma delas. |
O homem vive em uma sociedade na qual interage com outros seres humanos. Essa vivencia exige que o homem desenvolva capacidades em dois aspectos, a formação pessoal, onde desenvolve suas potencialidades próprias, e a formação social, onde se relaciona com as outras pessoas. Desta forma, surgem dois aspectos fundamentais com os quais a educação se depara: o aspecto subjetivo, o qual visa o desenvolvimento dos dons naturais do sujeito, e o aspecto social, que busca o desenvolvimento pessoal do indivíduo com as tendências sociais (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).
Com esse conhecimento sobre esses dois aspectos, vamos voltar o nosso olhar para a Educação, percebemos então os primeiros relatos e rastros de uma atividade pedagógica, na civilização do Antigo Egito (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).
Os povos que habitavam as margens do rio Nilo tinham perfeitas condições de desenvolvimento de uma civilização avançada através da agricultura. Esta, por sua vez, necessitava de vários saberes que, com o passar do tempo, foram sendo desenvolvidos, tais como: matemática, astronomia, engenharia, arquitetura etc. Com tudo para manter intacta a civilização tais conhecimentos deveriam ser passados de civilização para civilização, surge então a necessidade da criação de veículos de transmissão desses saberes, esses veículos seriam as escolas, com o intuito de transmitir as habilidades e competências necessárias para dar continuidade a evolução dessa civilização. Apesar dessas razões que justificam o surgimento de instituições pedagógicas, não encontramos provas de uma clara tendência pedagógica. E tudo isso porque a educação tinha um caráter restrito, acessível somente a poucos, isto é, às classes dominantes (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).
O período de 2.100 a 1.800 a.C. marcou um avanço notável na educação. A memorização dos versos cedeu lugar ao estudo das letras. Essa passagem da tradição oral para a escrita certamente muda o rumo da educação. Agora, o protagonista não é mais o sábio, mas aquele que, ao dominar a arte de ler e escrever. Iniciou-se a criação de bibliotecas como uma espécie de "depósito do saber". Essa considerável mudança na educação ocorreu por volta de 1.800 a 1.600 a.C. (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).
Com o desenvolvimento da sociedade antiga e com a crescente pretensão política de uma convivência social não conflituosa, surge a necessidade de uma educação para os súditos, tratava-se de uma educação que visava à submissão e à obediência. Surgem, então, dois modelos de educação: a intelectual e bélica, sendo a primeira destinada à classe nobre, e segunda, destinada aos plebeus. Esse modelo bivalente será a marca registrada da educação antiga, desde a civilização do Egito até a revolução cultural do cristianismo (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).
Dando continuidade temos o modelo de educação Homérico, uma visão religiosa sobre Deuses, rivalidades e homem-herói, época de suma importância pois é nesse modelo que se dá a formação do lado subjetivo do homem, essa formação de excelência traria também benefícios para o Estado, pois é o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).
Entretanto, por volta dos séculos 5 a.C e 4 a.C., a cultura grega entra no período clássico, rompeu-se na cultura grega uma força racional que dominou toda a cultura ocidental. Este período muito importante é denominado "Período Clássico", e tinha, na racionalidade, sua marca fundamental. Nesse período, entre as pólis gregas, duas merecem destaque, revelando dois modelos diferentes de educação. Esparta e Atenas (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).
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