Biomecânica
Por: Lucelena Coelho Sant'Ana • 16/8/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 527 Palavras (3 Páginas) • 924 Visualizações
PORTFÓLIO DA 10ª SEMANA DA DISCIPLINA BIOMECÂNICA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO
ALINE MARIA FERREIRA, R.A. 116772
EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHAREL
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2015
Elabore um texto seguindo as orientações a seguir:
1) Selecione duas modalidades esportivas.
2) Selecione um gesto desportivo para cada modalidade (exemplo: chute no futebol, arremesso no basquete etc.).
3) Descreva cada gesto desportivo selecionado, considerando: articulações envolvidas, planos e eixos dos movimentos executados, músculos envolvidos com os movimentos e risco de lesões em cada movimento.
Karatê – Mawashi Geri
O karatê-dô foi criado pelos japoneses na ilha de Onikawa, tendo funakoshi como pai do karatê-dô de estilo shotokan, pois ele elaborou e estruturou como ensinar essa luta. (MARTINS; KANASHIRO, 2010). Este estilo de arte é composto por socos, chutes, joelhadas e cotoveladas (KATIC et al., 2005; NUNAN, 2006). Podendo ser utilizada como defesa pessoal ou até para fins esportivos.
O mawashi geri é um chute semicircular, sendo muito eficaz, pois consegue penetrar no oponente mesmo quando ele está de lado na base livre, este tipo de chute possui muita velocidade e um alto impacto. (EMMERMAHCHER et al., 2007). Por sua eficiência este golpe é utilizado nas lutas de competição.
O torque do corpo é o efeito de rotação aplicada por uma força muscular que faz um osso girar em torno de uma articulação, no mawashi geri se faz uma rotação interna do quadril, esta articulação é triaxial, pois ela permite três graus de liberdade de movimento, neste momento o joelho está flexionado e é executado o mesmo movimento articular quando se faz o chute.
Sendo que o principal músculo nesta rotação interna é o glúteo médio e mínimo, já na flexão do quadril é o iliopsoas. Já o eixo da alavanca de primeira classe, a cabeça do fêmur no acetábulo da pelve.
No mawashi geri o eixo utilizado é o longitudinal no plano sagital, os maiores riscos de lesões deste movimento, tanto pode ser de ataque quando de defesa, no momento do chute, quem está defendendo o golpe pode lesionar o crânio, já que este movimento é alto, tendo pequenos cortes no supercílios ou dependendo na execução deste movimento levando o oponente ao nocaute. No ataque pode haver um risco de fraturas nos pés, nas falanges proximais e distais, podendo haver um estiramento na posterior da coxa, já que o movimento é de alta amplitude, durante o chute o grupo muscular anterior da coxa, onde tambem chamamos de quadríceps se contraem vigorosamente, esticando o joelho e o grupo posterior da coxa, é esticado contra a resistência os esquiotibiais, onde se objetiva modular o movimento, chamamos de contrações excêntricas, por não resistir à força do quadríceps que são os agonistas, os isquiotibiais que são antagonistas se rompem.
REFERÊNCIAS:
BARROS JR.; ZANELLA. Cinesiologia e Biomecânica. Centro Universitário Claretiano de Batatais, 2013. (Caderno de Referencia de Conteúdo - Unidade 2)
NELSON, K.M.J. Karatê Shotokan: Biomecânica dos golpes do Kumite de competição, Buenos Aires, 2011.
NELSON, K.M.J. Velocidade do soco e do chute do karatê: Uma meta-análise, Buenos Aires, 2012. Disponível em:
RAPHAEL, A.A & SANTOS, L.B. Lesões relacionadas à prática dos diferentes estilos de Karatê nas academias de Belo Horizonte, 2012. Disponível em: http://phaelfisio.blogspot.com.br/2012/04/lesoes-relacionadas-pratica-dos.html Acesso em: 19 de Abril de 2015.
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