Nutrição
Por: freitasc • 2/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 3.490 Palavras (14 Páginas) • 266 Visualizações
Sumário
Introdução.............................................................................................. 3
Metodologia............................................................................................ 5
- Cardiopatas................................................................................... 6
- Tratamento de Cardiopatas........................................................... 7
- Nutrição.......................................................................................... 8
- Nutrição para cardiopatas.............................................................. 8
- Pesquisas de Campos envolvendo nutrição e cardiopatas........... 9
Conclusão............................................................................................... 12
Referências Biográficas........................................................................ 13
INTRODUÇÂO
No Brasil e em outros países do mundo as principais causas de morte são as doenças cardiovasculares (MORETTI et al, 2008). Dentre os fatores de risco para doenças cardiovasculares, estão alguns hábitos relacionados ao estilo de vida, como a dieta rica em energia, gorduras saturadas, colesterol e sal, assim como o consumo debebida alcoólica, tabagismo e sedentarismo (LAMARÃO, 2007).
O aumento do peso corporal é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, de forma que para cada quilograma de peso adquirido a pressão arterial sistólica se eleva em 1mmHg. Por exemplo, o excesso de peso em apenas 20% acima do peso ideal aumenta em oito vezes a incidência de hipertensão arterial (DÂMASO, 2003).
A obesidade vem sendo apontada como o mal do século XXI e já é considerada um flagelo tanto em países desenvolvidos como os em desenvolvimento (VOGT, KARR e NETTO, 2007). Hoje, não é considerada apenas um problema de saúde pública e sim uma epidemia mundial, uma vez que o número de pessoas obesas e com sobrepeso no mundo está crescendo extremamente rápido (MORAES, 2007).
A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, podendo acarretar várias implicações à saúde a médio ou longo prazo, sendo considerada, atualmente a maior desordem nutricional dos países desenvolvidos e em desenvolvimento (SPEZIA et al, 2009). A obesidade abdominal é considerada um fator de risco para diversas morbidades, representando risco diferenciado quando comparada com outras formas de distribuição de gordura corporal (SCHNEIDER et al, 2007). Associa-se a um maior risco cardiovascular decorrente da maior incidência de diabetes melitus, hipertensão arterial, dislipidemia e da própria síndrome metabólica, além de um maior risco de mortalidade em geral (SOUZA E COUZZI, 2009).
Portanto, a obesidade dever ser vigorosamente tratada para diminuir o significativo risco cardiovascular associado a esta condição. Evidências apontam o impacto da alimentação saudável na prevenção das mortes prematuras causadas por doenças cardiovasculares (MARIM et al, 2007). Nos dias atuais, programas multidisciplinares, envolvendo modificação do estilo de vida, suporte psicológico, reeducação alimentar e realização de atividade física para redução do peso são necessários independentemente da intervenção farmacológica visando modificar os fatores de risco para doenças cardiovasculares (DÂMASO, 2003).
A nutrição adequada pode alterar a incidência e a gravidade das coronariopatias, já que populações com diferentes dietas apresentavam variações na mortalidade cardiovascular (LAMARÃO, 2007). Há uma grande preocupação em encontrar uma dieta ideal ou mudanças no estilo de vida que possam reverter a epidemia da obesidade e reduzir a morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares. Há evidências de que componentes da dieta podem contribuir com o maior ou menor risco do desenvolvimento da doença cardiovascular, das quais algumas são convincentes, outras prováveis e outras insuficientes (MARIM et al, 2007). A adoção de um plano alimentar nutricionalmente equilibrado, individualizado e com menos calorias do que as gastas diariamente é plausível e recomendada para que ocorra o emagrecimento saudável (KNIBEL et al, 2007).
O objetivo do presente estudo é verificar através de uma revisão sistemática a relação da nutrição para obesos cardiopatas.
METODOLOGIA
A metodologia empregada foi a revisão sistemática, que se baseia em estudos para identificar, selecionar e avaliar criticamente pesquisas consideradas relevantes, contribuindo como suporte teórico-prático, para a pesquisa bibliográfica classificatória (LIBERALI, 2008).
Foi realizada uma revisão de artigos nacionais e internacionais dos últimos dez anos. Os termos usados para a busca foram: obesidade e nutrição; cardiopatia e nutrição; nutrição e cardiologia; obesidade, nutrição e cardiologia. As bases de dados consultados foram: American Heart Association (www.ahajournals.org), PubMed (www.pubmed.gov), Scielo (www.scielo.gov) e Bireme (www.bireme.com).
Para avaliar os efeitos do óleo de peixe e do ácido graxo ômega 3 sobre as doenças cardiovasculares foram selecionados 3 estudos, realizados tanto em animais quanto
em humanos, in vivo e in vitro.
As revistas pesquisadas foram: Nutrition Journal, Nutrition & Metabolism, Nutrition Research and Practice, Revista Panamericana Salud Publica, BMC Public Health e Revista Brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento. E os critérios de inclusão dos artigos foram: data de publicação, relação com o estudo e relevância.
- CARDIOPATAS
Com o avanço da tecnologia nos dias atuais, a prevalência de obesos em todo mundo vem aumentando de forma significativa, e isto tem contribuído principalmente com as doenças cardíacas. Estas são enfermidades que afetam o coração em suas diversas estruturas. Elas podem atingir os vasos (artérias coronárias e/ou veias cardíacas), prejudicando o suprimento sanguíneo e ainda envolver o sistema de condução elétrica responsável pela propagação de impulsos nervosos, causando bloqueios. Além de alterar o bom funcionamento das válvulas cardíacas, que controlam a passagem do sangue, podem prejudicar outras partes do coração, como o miocárdio e o pericárdio (HORWICH, 2005).
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