O TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS
Por: Gaby Cristina • 7/10/2019 • Artigo • 3.217 Palavras (13 Páginas) • 366 Visualizações
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Curso de Educação Física Artigo Original
A QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS IDOSOS ATRAVÉS DO TREINAMENTO RESISTIDO
THE QUALITY OF LIFE IN ELDERLY INDIVIDUALS THROUGH RESISTANT TRAINING
GABRIELE CRISTINA DOS SANTOS, ROBERTO NOBREGA2
1 Aluna do Curso de Educação Física
2 Professor Doutor do Curso de Educação Física
Resumo
Introdução: A importância deste estudo é observar que o treinamento resistido para pessoas idosas no dia-a-dia, pode contribuir para o aumento dos níveis de força. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo analisar as repostas de um questionário de múltipla escolha, onde procuramos verificar a influência do treinamento resistido e seus efeitos positivos indicando assim uma melhora na qualidade de vida nos indivíduos idosos. Matérias e Métodos: Para a realização deste trabalho foi utilizado um questionário com idosos praticantes de treinamento resistido, procurando de uma forma geral obter os seguintes dados: motivo pela escolha dessa atividade, os benefícios, outras atividades físicas que praticam normalmente, motivação e incentivo familiar. Trata- se de um estudo quantitativo. Resultado: O resultado analisado neste estudo foi que os participantes após o início do programa de treinamento resistido, revelaram uma melhora na disposição para as atividades diárias, notaram um aumento da força muscular, consideramos esses dois aspectos como variáveis importantes na qualidade de vida do idoso. Conclusão: O exercício físico, mais especificamente o treinamento resistido, contribui na melhoria da qualidade de vida, trazendo benefícios físicos, psicológicos e sócias. O envelhecimento e um processo natural do ser humano e o treinamento resistido consegui ser eficiente.
Palavras - chave: Treinamento resistido, qualidade de vida, indivíduos idosos.
Abstract
Introduction: The importance of this study is to observe that resistance training for the elderly in daily life can contribute to the increase of strength levels. Objective: This study aimed to analyze the responses of a multiple-choice questionnaire, where we tried to verify the influence of resistance training and its positive effects, thus indicating an improvement in quality of life in elderly individuals. Materials and Methods: A questionnaire was used with elderly people practicing resistance training, generally seeking the following data: reason for choosing this activity, benefits, other physical activities that normally practice, motivation and family incentive. This is a quantitative study. Results: of this study were that the participants after the beginning of the resistance training program showed an improvement in the disposition for daily activities, noticed an increase in muscular strength, we consider these two aspects as important variables in the quality of life of the elderly . Conclusion: Physical exercise, more specifically resistance training, contributes to improving the quality of life, bringing physical, psychological and social benefits. Aging and a natural process of human being and weathered training have succeeded in being efficient.
Keywords: Resistand training, Quality of life, Elderly individuals.
Contato: gabyserrate.edf@gmail.com
Introdução
Nos últimos anos, o número de idosos cresceu significativamente, atingindo nos dias atuais, um contingente nunca visto. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a População, em 1950, havia cerca de 204 milhões de idosos no mundo. Em 1998, quase cinco décadas depois, este número já alcançava 579 milhões de pessoas. As estimativas do número de pessoas idosas para 2050, aponta um contingente de, aproximadamente, 1,9 bilhões de pessoas. (MENDES, 2005)
Estimativas do Fundo das Nações Unidas para a população mostram que, em 2050, a expectativa de vida nos países desenvolvidos será de aproximadamente 87,5 anos para os homens e 92,5 anos para as mulheres (contra 70,6 e 78,4 anos em 1998), enquanto que, nos países em desenvolvimento, será de 82 anos para homens e 86 anos para mulheres, ou seja, 21 anos a mais do que hoje, que é de 62,1 e 65,2 anos, respectivamente. As causas do aumento da proporção de idosos no mundo é multifatorial. Todavia, destaca-se, principalmente, a diminuição na taxa de fecundidade, resultado das alterações sociais ocorridas a partir da década de 60 que afetaram o emprego, educação e o casamento das mulheres, e promoveu profundas alterações na pirâmide demográfica.
Informações do Ministério da Saúde sugerem que, em 2025, o Brasil será o 6º país com maior número de pessoas idosas do mundo. Acredita-se que, até 2020, a população de idosos no país aumentará aproximadamente 175%, que corresponde, em números absolutos, a uma população de aproximadamente 28 milhões de pessoas. (MENDES, 2005)
As modificações relacionadas com o envelhecimento sobre o sistema musculoesquelético constituem uma fonte de preocupação para os idosos. Para Vale et al 2006, a diminuição da massa muscular e da força muscular é uma das manifestações mais conhecidas nesta fase da vida. Essa perda, chamada de sarcopenia, mostra-se como um importante fator de contribuição para a redução da capacidade funcional no envelhecimento, dificultando a execução das atividades diárias.
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