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A Propedêutica e Processo de Cuidar da Saúde do Adulto

Por:   •  22/4/2023  •  Relatório de pesquisa  •  11.373 Palavras (46 Páginas)  •  145 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: Enfermagem

DISCIPLINA: Propedeutica e  Processo de Cuidar da Saúde do Adulto

NOME DO ALUNO:

  RA:         POLO: Cidade Universitária                 DATA: 17/09/2022

TÍTULO DO ROTEIRO: Propedêutica e Processo de Cuidar da Saúde do Adulto.

INTRODUÇÃO:

As aulas práticas de Propedêutica e Processo de Cuidar da Saúde do Adulto foram realizadas em 02 (dois) encontros com o objetivo de complementar as aulas remotas e nos proporcionando uma melhor experiência. Nestas aulas tivemos a oportunidade de aprimorar o que estudamos na plataforma online e sanar dúvidas. Para esta prática foi utilizado bonecos sintéticos, que pôde nos proporcionar um aprendizado único e rico em conteúdo. O primeiro dia foi destinado aos tipos de Oxigenoterapia onde nos foi apresentado os objetivos,materiais adequados e as técnicas de aplicação. Fizemos uma Avaliaçao Clinica e discutimos sobre casos voltados para o Sistema Respirátorio Oncológico e o Sistema Cardiovascular. Falamos também sobre o Preparo e Administração de Medicamentos e suas vias de administração, Inserção de Sonda Nasogastrica e Nasoentérica. Ja no segundo encontro, nos aprofundamos um pouco mais em estudos de casos voltados para o Sistema Digestorio, Sistema Renal e Sistema Neurologico. Aprendemos tambem sobre a Sondagem Vesical de Demora Feminina e Masculina, tipos de curativos e como faze-los. Punção Venosa, administração de Medicamentos Via Intravenosa e Banho no Leito.  A professora Daniele Carlin foi bem objetiva e passou o conteúdo com clareza e assim, podemos sanar nossas dúvidas sobre os assuntos propostos. Para as atividades utilizamos equipamentos e materiais disponiveis no laboratório de aulas práticas.

Aula 01

Oxigenoterapia

Iniciamos as aulas práticas falando sobre a importância da oxigenoterapia. A professora Daniele nos explicou de forma clara e objetiva que o intuito deste tratamento é fornecer oxigênio e a concentração de forma adequada por vários meios de dispositivos como o cateter nasal, máscara de venture, máscara simples, máscara para traqueostomia e máscara não reinalante. Onde cada uma tem um objetivo e vai de acordo com o tratamento de cada paciente. Explicou também que, o oxigênio presente no ambiente que respiramos é de 21%, porém para pessoas com complicações respiratórias essa porcentagem de oferta pode não ser suficiente e que a administração de oxigenioterapia de forma incorreta pode ocasionar complicações e seqüelas ao paciente.

 A oxigenoterapia é a administração de oxigênio em uma quantidade maior do que se encontra no ambiente normal e seu objetivo é garantir a oxigenação dos tecidos do corpo. Algumas condições podem levar à redução da oferta de oxigênio para os pulmões e tecidos, como DPOC, crise asmática, apneia do sono e pneumonia, sendo assim, pode ser necessário a oxigenoterapia. Este tratamento é indicado por um clínico geral ou pneumologista depois de verificar baixo nível de oxigênio no sangue, através da realização de exames como a gasometria arterial, que é um exame de sangue coletado da artéria do pulso, e da oximetria de pulso, que é feita por meio da observação da saturação de oxigênio e deve estar acima de 90%. O tratamento adequado de oxigenoterapia vai depender do grau do desconforto respiratório de uma pessoa e dos sinais de hipóxia.

Esse tratamento deve ser recomendado por um médico, pois é preciso aumentar a disponibilidade de oxigênio nos pulmões e tecidos do corpo, diminuindo os efeitos negativos da hipóxia, e deve ser feita quando a pessoa apresenta saturação de oxigênio abaixo de 90%, pressão parcial de oxigênio, ou PaO2, menor que 60 mmHg, ou quando se apresenta algumas condições como a insuficiência respiratória aguda ou crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica, enfisema pulmonar, ataque de asma, intoxicação por monóxido de carbono, apneia obstrutiva do sono, envenenamento por cianeto, recuperação pós-anestésica, parada cardiorrespiratória. 

Este tipo de terapia também é indicado nos casos de infarto agudo do miocárdio e angina do peito instável, pois o oferecimento de oxigênio pode diminuir os sinais de hipóxia, causados pelo fluxo de sangue interrompido, elevando os níveis de oxigênio no sangue e, conseqüentemente, nos alvéolos do pulmão. 

Falamos sobre os sistemas de baixo fluxo que é um tipo de oxigenoterapia recomendado para pessoas que não necessitam de grande quantidade de oxigênio e que por meio deste sistema é possível fornecer oxigênio em um fluxo de até 8 l/min. ou com um FiO2 chamado de fração de oxigênio inspirado de 60%, sendo assim o ar que o paciente vai inspirar será de 60% de oxigênio. 

AULA 01

ROTEIRO 01_ Cateter Nasal

O cateter nasal é um tubo de plástico com duas saídas de ar  que são inseridas nas narinas e que  serve para introduzi oxigênio na mistura gasosa aspirada pelo paciente diretamente na sua traquéia, aumentando a saturação na mistura gasosa proporcionando maior absorção do gás dispersado, suprindo a necessidade do paciente e lhe proporcionando conforto respiratório e cardíaco.

Para que os pulmões absorvam o oxigênio de forma adequada é importante não tenha obstruções e nem secreções no nariz e para evitar o ressecamento da mucosa das vias respiratórias é necessário utilizar umidificação quando o fluxo de oxigênio é acima de 4 litros por minuto.

Para esta técnica são utilizados os seguintes matérias:

  • Bandeja;
  • Umidificador;
  • Água destilada;
  • Fluxômetro;
  • Luvas de procedimento;
  • Soro fisiológico;
  • Cateter nasal nº 6,8 ou 10;
  • Material para verificação dos sinais vitais.

Método de aplicação da técnica:

  • Higienizar as mãos;
  • Reunir o material e levar junto ao paciente;
  • Montar o umidificador, colocando água destilada ate o nível indicado no recipiente e conectar o cateter;
  • Explicar o procedimento ao paciente;
  • Conectar o umidificador a rede de oxigênio pelo fluxômetro;
  • Calçar as luvas de procedimento;
  • Limpar as narinas do paciente com gaze e soro fisiológico;
  • Adaptar o cateter;
  • Abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a prescrição medica;
  • Recolher todo material e a higienização das mãos;
  • Checar a prescrição medica e fazer as anotações de enfermagem.

Vale lembrar que é muito importante observar os sinais do paciente como perfusão periférica, freqüência respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea e níveis de consciência e padrão respiratório.

Para esta atividade usamos um boneco sintético e materiais disponíveis no laboratório.

 

AULA 01

ROTEIRO 01_ Oxigenoterapia por Máscara de Venturi

Falamos também sobre o sistema de alto fluxo que são capazes de fornecer uma alta concentração de oxigênio, bem acima do que uma pessoa é capaz de inspirar e é indicado para casos mais graves como insuficiência respiratória, enfisema pulmonar, edema agudo de pulmão ou pneumonia. Para estes casos é indicada a máscara de Venturi, pois possui diferentes adaptadores que servem para oferecer níveis de oxigênio exatos e diferentes, de acordo com a cor. Por exemplo, o adaptador rosa oferta 40% de oxigênio em uma quantidade de 15 litros por minuto. Esta máscara possui orifícios que permitem o escape do ar expirado, que contém o dióxido de carbono, e requer umidificação para não causar ressecamento das vias respiratórias.

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