A Propedeutica E Processo De Cuidar Saude Do Adulto

Introdução

Oxigenioterapia

Oferecer oxigênio ao paciente em concentrações maiores que o ambiente, revertendo e/ou prevenindo quadros de hipóxia tecidual, otimizando a troca gasosa, e umidificando as vias aéreas superiores, em pacientes com SPO² abaixo de 90%.

Esse suporte extra é ofertado por meio de cateter nasal tipo óculos, máscara de névoa e máscara facial com reservatório (sistema de baixo fluxo) máscara de Venturi (sistema de alto fluxo) além do uso de ventilação não invasiva que utiliza a pressão positiva para facilitar a entrada de oxigênio nas vias respiratórias, fazendo com que os alvéolos se abram melhorando a troca gasosa e dando conforto respiratório.

Objetivo

Manter a oxigenação tecidual adequada, corrigindo a hipoxemia e consequentemente, promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio, administração de medicações e umidificação de vias aéreas. (HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO. Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Disponível em: http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20invasiva.pdf)

Materiais

Fonte de O², com saída de oxigênio e Fluxômetro de O²

Bandeja

Pacote de gaze

Luva de procedimento

Álcool 70%

Umidificador

Extensão de látex ou silicone

Água destilada para umidificador

Cateter nasal, máscara facial, máscara de Venturi ou kit nebulização

Oxímetro

Métodos

Identificar-se;

Checar o nome e o leito do paciente;

Verificar prescrição médica,

lavar as mãos;

separar todo o material, colocar a água destilada no umidificador até a marca indicada, abaixo do nível máximo, levar bandeja até o paciente e explicar o procedimento a ser realizado, tirando suas dúvidas; checar os dados do paciente e prescrição; montar o fluxômetro na saída de oxigênio e testar, higienizar as mãos com álcool 70%;; instalar extensão de látex ou silicone no umidificador, após colocar extensão em fluxômetro de oxigênio e testar, calçar as luvas; posicionar o paciente em posição semi-Fowler; verificar permeabilidade externa de vias aéreas, se necessário realizar limpeza com gaze e SF0,9%, instalar dispositivo prescrito (cateter nasal, máscara facial, máscara de Venturi), acoplando adequadamente ao paciente; conectar dispositivo ao látex/silicone; Adequar o fluxo regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a prescrição medica; checar oxigenioterapia antes e após instalação do oxigênio; higienizar as mãos, checar a prescrição medica e registrar o procedimento.

Resultado e discussão

Espera-se a melhora dos SSVV do paciente, assim como seu padrão respiratório.

Foi discutido em laboratório os sinais que o paciente dá, quando há necessidade do uso de oxigenioterapia, como: taquipneia, desconforto respiratório, batimento das abas nasais, cansaço aos mínimos esforços, uso de musculatura acessória, e queda do nível de consciência. Discutido sobre doenças que faz com que o paciente necessite desse suplemento de O², como DPOC, pneumonias, COVID e pós cirúrgico e os cuidados de enfermagem para a manutenção dessa oxigenioterapia, diminuindo os níveis e posterior retirada após estabilidade respiratória do paciente. Discutido que o oxigênio em excesso pode ser prejudicial, pois pode levar a vasoconstricção hiperoxêmica como retinopatia e atelectasia de absorção. Foi discutido os parâmetros respiratórios como SPO² mínima para instalação de oxigenioterapia e doenças como DPOC, o paciente irá apresentar uma SPO² acima de 88%, sem necessidade de suplemento de oxigenioterapia.

Referências

https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-doenca-pulmonar-obs-cronica-livro-2013.pdf

https://msfcovid19.org/wp-content/uploads/2020/05/CV051-TTM-Cuidados-geri%C3%A1tricos-Posi%C3%A7ao-dos-doentes-acamados.pdf

http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/Oxig%C3%AAnio%20e%20ventila%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20invasiva.pdf

http://blog.somiti.org.br/oxigenoterapia-o-que-e-quando-necessario/

https://sbpt.org.br/portal/publico-geral/doencas/oxigenoterapia/

https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/188603/pdf/13?code=4sjJi0htYQyFT1mlmWv+zfkzR9X04YYqgRjOvjAtyA7/BmzvjnGpEpPlNR3hciEluDOdxLS44V1rs71Nr/91wA==

Introdução Aspiração endotraqueal

Consiste na aspiração de secreções pulmonares da região de vias aéreas superiores (naso e orotraqueal), e de traqueostomias, em pacientes que não conseguem expelir voluntariamente essas secreções, por alteração do nível de consciência ou força muscular diminuída. Aspiração de conteúdo alimentar, gástrico ou hemático de vias aéreas, no caso de êmese, evitando broncoaspiração. Pode ser necessário uso de oxigenioterapia complementar.

Objetivo

Prevenir obstrução de via aérea; prevenir aspiração das secreções; remover sólidos e líquidos de vias aéreas superiores. Manter vias aéreas livres para a passagem do oxigênio promovendo a troca gasosa adequada. Remover secreção brônquica para exames. https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos-leitura.asp?id=252

Materiais

EPIs – luva de procedimento, máscara e óculos protetor e avental, se necessário;

Fonte para suporte de O², se necessário;

Fonte com válvula de aspiração a vácuo ou aspirador portátil;

Frasco coletor para aspiração;

Extensão de látex apropriado para aspiração;

Sondas de aspiração de calibre adequado (conforme