A Vulnerabilidade Social

INTRODUÇÃO

A vulnerabilidade Social é um conceito sociológico, que designa grupos sócias e os locais dentro de uma sociedade. São pessoas e grupos marginalizados e excluídos de benefícios que deveriam ser destinados a todos dentro de uma sociedade civilizada.

Nesse contexto de vulnerabilidade social, encontrasse a população carcerária, pois a mesma está exposta a vários fatores de risco, pelas condições de confinamento.

Estudos sobre prisões no Brasil, apontam que Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul contabilizam juntos 65% da populag3o carcerária nacional.

Assim, a questão do encarceramento, trazida para o contexto hospitalar, é uma temática atual, pois as comunidades encarceradas estão entre as populações mais vulneráveis, o que torna necessário a intervenção dos trabalhadores de saúde, seja no presidio ou no espaço hospitalar. O aumento da efetivação da saúde nas prisões permanece um grande desafio, o maior dele para a enfermagem está voltado para a segurança, diante do aumento expressivo do número de pessoas presas, a maior parte vindas de comunidades desfavorecidas, com acesso limitado a saúde, confinadas em prisões insalubres e superlotadas, não causa surpresa que seu estado de saúde seja deplorável e que se encontrem prevalências elevadas de tuberculose, de infecg3o pelo HIV e de transtornos mentais.

A enfermagem entra nesse contexto com o cuidado, que é disponibilizado de forma espontânea e consiste no respeito à dignidade humana, e na sensibilidade para com o sofrimento alheio, na ajuda para enfrentá-lo, superá-lo e até mesmo no preparo emocional de aceitação do inevitável.

Objetivo Geral

Ampliar o conhecimento sobre o processo de trabalho da equipe de enfermagem com pacientes apenados internos ou em uma instituição hospitalar.

Capitulo 1

Vulnerabilidade social, caracteriza a condição dos grupos de indivíduos que estão a margem da sociedade, pessoas ou famílias que estão em processo de exclusão social, principalmente por fatores socioeconômicos.

As principais características que marcam o estado de vulnerabilidade social são as condições precárias de moradia e saneamento, os meios de subsistência inexistentes e a ausência de um ambiente familiar. Fatores que compõem o estágio de risco social, indivíduo que não ter condições de usufruir dos mesmos direitos e deveres dos outros cidadãos. As pessoas são consideradas “vulneráveis sociais" por perder a sua representatividade na sociedade, e geralmente dependem de auxílios de terceiros para garantirem a sua sobrevivência.

As prisões, que surgiram entre o final do século XVIII e o inicio do século XIX, possuem o papel de transformar os indivíduos, servem como um mecanismo corretivo, que exerce uma modificação nos indivíduos pela privação da liberdade, introduzindo processos de dominaq3o característicos de um tipo de poder, que estendeu a toda sociedade. A mesma possui, em várias instâncias, o poder de julgar, medindo, avaliando e transformando as pessoas. As prisões foram, portanto, a sanção legal do ato de punir. Desse modo, entendemos que as histórias dos hospitais e das prisões possuem um ponto de aproximação, no que diz respeito a sua trajetória de exclusão de determinados grupos de pessoas.