CARACTERIZAÇÃO DAS PUÉRPERAS ADMITIDAS EM UMA MATERNIDADE EM FORTALEZA
Por: Thaluana Sousa • 30/10/2018 • Monografia • 2.301 Palavras (10 Páginas) • 477 Visualizações
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FACULDADE ATENEU
CURSO DE ENFERMAGEM
LAÍS MOREIRA SILVA
THALUANA ALVES SOUSA
CARACTERIZAÇÃO DAS PUÉRPERAS ADMITIDAS COM PRÉ-ECLÂMPSIA EM UMA MATERNIDADE DE FORTALEZA
FORTALEZA
2017
LAÍS MOREIRA SILVA THALUANA ALVES SOUSA
CARACTERIZAÇÃO DAS PUÉRPERAS ADMITIDAS COM PRÉ-ECLÂMPSIA EM UMA MATERNIDADE DE FORTALEZA
Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu, com o requisito parcial para a obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem.
Orientado: Prof.ª Dra. Amanda Souza de Oliveira.
FORTALEZA 2017
LAÍS MOREIRA SILVA THALUANA ALVES SOUSA
CARACTERIZAÇÃO DAS PUÉRPERAS ADMITIDAS COM PRÉ-ECLÂMPSIA EM UMA MATERNIDADE EM FORTALEZA
Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu, com o requisito parcial para a obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem.
Orientado: Prof.ª Dra. Amanda Souza de Oliveira.
Aprovada em: __/__/____
BANCA EXAMINADORA
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Prof.ª Dra. Amanda Souza de Oliveira
Faculdade Ateneu (FATE)
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Prof.ª
Faculdade Ateneu (FATE)
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Prof.ª
Faculdade Ateneu (FATE)
AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O presente tema esteve exposto na disciplina da Saúde da Mulher, disciplina cursada no 7º semestre no curso de Enfermagem tendo abordagens teórico-práticas. No ápice da temática houve questionamentos e desvelos para com a importância do cuidar presente nessa fase crítica e vulnerável da usuária, sendo necessária uma assistência de qualidade afim de preservar a vida do binômio mãe-filho.
Sabe-se que a pré-eclâmpsia é uma doença que representa a principal causa de morbimortalidade materna e fetal nos países de terceiro mundo, na Europa e nos Estados Unidos, apesar de controlada, ainda faz parte de uma das três principais causas de mortes materna. (BRASIL, 2013)
O colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (FEBRASGO, 1997), define que a pré-eclâmpsia é o desenvolvimento de hipertensão, com proteínuria significante, causando edema na face e membros inferiores.
Segundo a Febrasco, 1997, essa síndrome pode ser classificada como:
- Hipertensão induzida pela gravidez;
- Pré-eclâmpsia leve e grave,
- Eclampsia.
- Hipertensão crônica de qualquer etiologia;
- Pré-eclâmpsia ou eclâmpsia associada à hipertensão crônica;
- Hipertensão transitória;
- Doenças hipertensivas não classificáveis.
Segundo o National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Pregnancy (2000), essas síndromes podem ser classificadas por hipertensão gestacional, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia isolada ou superposta e eclâmpsia, conforme com o tempo de aparição da hipertensão e sua associação com gravidez, presença de proteinúria e gravidade do quadro. (AMORIM, 2006)
Segundo o Manual da Febrasgo (2011) é definida como pré-eclâmpsia grave quando os valores pressóricos estão igual ou maior que 160/110 mmHg, confirmados pelo menos com duas mensurações, com intervalo de seis horas e com a paciente em repouso; proteinúria de 2 g ou mais em urina de 24 horas ou 3+ em testes clínicos semi-quantitativos; oligúria caracterizada por diurese menor que 400ml por dia, afastada a ingesta inadequada; cefaleia, dor epigástrica e transtornos visuais; dor no hipocôndrio direito; trombocitopenia grave (plaquetas abaixo de 100.000/mm3); anemia hemolítica micro angiopática; elevação das provas de função hepática; crescimento intrauterino retardado; presença de esquizócitos; LDH elevada; creatinina maior ou igual 2mg/dl; hemorragias, edemas e exsudatos.
A nomenclatura pré-eclâmpsia é rotulada e caracterizada pela presença destacada de níveis tensionais aumentados no período gestação, após a 20ª semana, relacionadas à proteinúria. Responsável por extensa parte das indicações de interrupção prematura da gestação a sua etiologia ainda não é explicitada. Contanto a teoria mais acolhida, atualmente, está relacionada à “má placentação” que sua explicação está relacionada há uma invasão trofoblástica deficiente levaria a uma lesão endotelial com espasticidade difusa, associada a hipercoagulabilidade, inflamação, hiperlipidemia e resistência insulínica. (COSTA, 2002)
De acordo com a Febrasgo (2011) a etiologia desta doença ainda é desconhecida, sabe se que está associada aos distúrbios hipertensivos específicos da gestação, apesar da manifestação ser após a 20ª semana de gestação ou anteriormente a esse período na moléstia trofoblástica, sendo predominante em primigesta, estabelece precocemente na fase da placentação. Para diagnosticar a doença, antes da sintomatologia, é analisado a concentração de duas moléculas no sangue da gestante sendo a sFIT-1 (tirosina quinase solúvel) e o PIGF (fator de crescimento placentário), foi verificada que os níveis de sFIT-1 estão elevados e os níveis de PIGF (fator de crescimento placentário) reduzidos quando comparados a uma gestação normal.
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