CLASSE SOCIAL
Por: lalazinh • 27/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 810 Palavras (4 Páginas) • 662 Visualizações
IX Classe Social
Nas seções anteriores, foram abordadas algumas variáveis que são utilizadas parar separar a população em segmentos sociais. Trataremos, agora, do mesmo tema, mas de um diferente ponto de enfoque, o de classe social, que obedece a um roteiro.
- USOS DE CLASSE SOCIAL, EM EPIDEMIOLOGIA
A maneira pela qual a classe social é utilizada, em estarem epidemiológicos, pode ser colocada em pelo menos, três categorias.
1.VARIAVEL DESCRITIVA
Em numerosas ocasiões, a classe social representa apenas uma variável descritiva, utilizada para informar sobre as características da população estudada: por exemplo, a distribuição de amostra de indivíduos, por nível de renda.
2. VARIÁVEL CONFUNDIDORA
Em outras oportunidades, a classe social é fator confundido na interpretação de resultados, em vista de sua’s vigorosas associações com fatores de risco, doenças. Tendo efeito confundido, a classe social precisa ser controlada, para quase possa prosseguir na interpretação dos doentes de modo a investigar a influência de outro fator.
3. VARIÁVEL INDEPENDENTE, HIPOTETICAMENTE CAUSAL
A terceira maneira de utilização da classe social, em casos epidemiológicos, é aquela a que foi dada maior ênfase. São as investigações sobre as relações entre classe, saúde, quando a primeira funciona como "variável" antecedente causal.
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X- ESTILO DE VIDA
As principais causas de morbimortalidade, em muitos países são as doenças crônico-degenerativas, os acidentes e as devesas violências, todas associadas a fatores relacionados ao chamado "estilo de vida"
- ALIMENTAÇÃO INADEQUADA
Numerosos problemas de saúde estão ligados à alimentação defeituosa. Os excessos na ingestão de alimentos levam à obesidade e à falta de equilíbrio entre os diversos nutrientes em algumas associações entre tipo de dieta e doenças foram consistentemente encontradas, em estudos clínicos e epidemiológicos.
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b) ATIVIDADE FÍSICA REDUZIDA
A falta de exercício físico está associada à obesidade, à doença coronariana e a problemas na coluna vertebral. A vida moderna, nas cidades, induz ao sedentarismo, pelo tipo de trabalho predominante, em escritórios e lojas, pelo meio de trans-porte utilizado para locomoção a casa e o local de trabalho (carros, ônibus e trens) e pela diminuição das áreas verdes, que estimulam a recreação, a prática de esportes e lazer. Tanto a alimentação inadequada como a atividade física reduzida estão relacionadas à idade, com tendência a se acentuarem com o passar do tempo, embora sejam problemas já encontrados na infância e na adolescência, em famílias da classe média. O excesso de horas em frente à televisão: é um dos fatores também responsabilizado neste processo. Desde a infância, portanto, os hábitos saudáveis devem ser encorajados, embora em qualquer fase da vida, mesmo quando adotados tardiamente, na idade adulta, tenham efeitos benéficos sobre a saúde: por exemplo, na prevenção secundária, em casos de infarto do miocárdio. Por isto. o incentivo à atividade física aparece em, praticamente, todos os programas de saúde.
[pic 2]
C) VÍCIO DE FUMAR
O hábito de fumar acarreta efeitos prejudiciais para o organismo do fumante e para os que, involuntariamente, têm de permanecer no mesmo ambiente enfumaçado: o cônjuge, os filhos, os companheiros de trabalho e os colegas de escola. A associação entre fumo e doenças já foi exaustivamente mostrada na literatura especializada. O cigarro está etiologicamente ligado à bronquite crônica, a doenças cardiovasculares e a vários tipos de câncer, em especial, do aparelho respiratório.
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