DISTURBIOS RENAIS
Por: Hysa Carolline Oliveira • 2/9/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.044 Palavras (5 Páginas) • 281 Visualizações
DISTURBIOS RENAIS
----- GLOMERULONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia: Há uma infecção pelo estreptococo beta-hemolítico e que serão ativados produto antígeno anticorpo que ficarão depositados no glomérulo aumentando assim o tecido de revestimento, pois há um aumento nas células. Com isso ocorre infiltração leucocitária no glomérulo e terá espessamento da membrana de filtração glomerular. Que terá a cicatrização e perda da membrana de filtração glomérulo, diminuindo a função.
Manifestações clínicas: As primeiras são hematúria, edema, azotemia (concentração de ureia no sangue), proteinúria e hipertensão moderada. A urina pode apresentar cor de coca cola por conta de dos eritrócitos e cilindros ou tampões de proteína. Os cilindros indicam a lesão glomerular. Formas mais graves se queixa de cefaleia, mal-estar, dor no flanco.
Achado diagnóstico: Apresenta nível de IGA sérica elevado e níveis de complemento baixos a normais. Microscopia eletrônica ajuda a identificar a natureza da lesão e biopsia renal para diagnostico definitivo.
Complicação: Encefalopatia hipertensiva, insuficiência cardíaca e edema pulmonar
Tratamento: O principal é tratar os sintomas e preservar a função renal. Dieta hipossódica e hipoproteica, antibacterioterapia (penicilina)
Cuidados de enfermagem: Em ambiente hospitalar é administrado carboidrato na dieta para fornecer energia e diminuir o catabolismo de proteína. O débito urinário e a ingesta de liquida são cuidadosamente controlados.
-----INSUFICIÊNCIA RENAL
AGUDA
Fisiopatologia: Caracteriza-se pela perda súbita e quase completa da função renal, manifestando-se principalmente pela oligúria (‹400ml/dia), anúria (‹50ml/dia) e débito urinário normal (menos comum). A IRA pode ser reversível se tratado imediatamente as condições (hipovolemia, hipotensão, IC e debito cardíaco diminuído, obstrução do rim ou do trato urinário inferior, obstrução bilateral das artérias) antes que os rins sejam lesionados.
Categorias da IRA são ¹pré-renal, ²intra-renal, ³pos-renal.
1. Fluxo sanguíneo prejudicado o que leva a hipoperfusão do rim e diminuição da TFG. Causando diminuição do volume sanguíneo (choque), desempenho cardíaco prejudicado (IAM) e vasodilatação (Sepse).
2. Lesão parenquimatosa nos glomérulos ocorre em lesões por esmagadura, queimaduras e infecções (Pielonefrite e Glomérulo nefrite). Além disso, destacam-se: as reações transfusionais graves, os AINES, inibidores da ECA, aminoglicosídeos e contrastes radiopacos que podem leva a IRA e, por fim, à NTA (necrose tubular aguda). Quando tem queimaduras ou lesões por esmagamentos, a mioglobina e hemoglobina são liberadas causando obstrução, intoxicação renal e isquemia.
3. Resultado de alguma obstrução em algum ponto distal do rim. Mais comum: Cálculos renais, tumores, hiperplasia de próstata, estenose uretral.
Fases da IRA são período de ¹inicio, ²oligúria, ³diurese e 4 recuperação.
1. Começa com a agressão inicial e termina quando se desenvolve a oligúria.
2. Aumento da concentração sérica de substâncias excretadas pelo rim. Início dos sinais de uremia.
3. Aumento do débito urinário, o que indica que a filtração glomerular começou a se recuperar. Apesar do debito urinário regular, a função renal pode estar ainda anormal com isso é necessário uma observação rigorosa para evitar uma desidratação e aumentar os sintomas uremicos.
4. Melhoria da função renal, que pode levar de 3 a 12 meses.
Manifestação clinica: desidratação, hálito urêmico, contratura muscular, acidose muscular, convulsões, anemia.
Achados clínicos: Exames laboratoriais (anemia, níveis de cálcio, fosfato), alterações na urina, ultrassonografia.
Tratamento: Slide
Cuidados de enfermagem: monitorar complicações participa no tratamento e emergência dos distúrbios hidroeletrolíticos, avalia a evolução e resposta do paciente ao tratamento e fornece suporte físico e emocional. Monitorar para manter o equilíbrio hidroeletrolítico (evitar hipercalemia), cuidado com a pele para evitar ruptura, pois esta suscetível a ficar seca por conta do edema.
CRÔNICA
Trata- se da deterioração progressiva e irreversível da função renal, levando a incapacidade dos rins em manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico.
DRTE–Doença Renal em Estágio Terminal. Condições que incluem na causa da doença são DM, glomerulonefrite crônica, pielonefrite, obstrução do trato urinário, lesões hereditárias, distúrbios vasculares, infecções e medicamentos ou agentes tóxicos.
Fisiopatologia: À medida que a função renal diminui, a quantidade final dos metabólicos acumula-se no sangue. A doença tende a progredir em paciente que excretam quantidades significativas de proteína ou que apresentam hipertensão em comparação aqueles sem essa condição.
Estágios da doença renal crônica: Slide
Manifestação clínica: Slide
Achados clínicos: Taxa de filtração glomerular > pode-se verificar a funcionalidade dos glomérulos por meio da quantidade de creatinina.
Retenção de sódio e agua > causando edema, hipertensão, insuficiência cardíaca no paciente.
Acidose > os túbulos renais tem a capacidade diminuída de excretar amônia e absorver bicarbonato de sódio. E a excreção de fosfato também é diminuída.
Anemia > com a doença renal crônica a produção eritropoietina que é substância produzida pelos rins para estimular a produção de eritrócitos pela medula óssea. Com isso essa produção é diminuída e resulta em anemia profunda, produzindo fadiga, angina, falta de ar.
Tratamento: Consiste me manter a função renal e a homeostasia pelo maior intervalo de tempo possível. (Slide)
Cuidado: Requer atenção do enfermeiro para evitar complicação da função renal reduzida e os estresses e ansiedade de lidar com uma doença que põe em risco a vida. Avaliar o estado hídrico e identificar as fontes potenciais de desequilíbrio, implementar um programa nutricional para garantir a ingesta de nutrientes apropriada. Fornecer informações a paciente e a família sobre a doença.
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