ENFERMAGEM NA REINTEGRAÇÃO DOS IDOSOS EM SOCIEDADE: Enfrentando as desigualdades sociais.
Por: PalomaOliv • 16/3/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 2.181 Palavras (9 Páginas) • 296 Visualizações
ENFERMAGEM NA REINTEGRAÇÃO DO IDOSO NA SOCIEDADE: Enfrentando as desigualdades sociais.
Eduarda Silva de Lima1; Paloma Cabral de Oliveira2;
*Este Texto é referente ao projeto de ..., orientado pelo (a) professor(a)...
1Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem, do CEULM/ULBRA, Manaus-AM,
eduardalima581@gmail.com;
2Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem, do CEULM/ULBRA, Manaus-AM,
paloma.cb016@gmail.com;
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo discutir a importância do profissional da Enfermagem na valorização e reintegração da terceira idade na sociedade. Além disso pretende-se esclarecer os cuidados que devem ser tomados com eles, as dificuldades que enfrentam e a realidade em que eles se encontram nos últimos anos no Brasil. A partir de uma revisão bibliográfica e leitura de artigos relacionados ao assunto, pretende-se mostrar o papel que o enfermeiro tem no momento da chegada dos idosos nas instituições de repouso, e a importância desses profissionais no cuidado para com eles. Espera-se verificar como os profissionais envolvidos neste trabalho de ajuda ao idoso devem atuar junto a seus familiares, apoiando-os nas decisões, ajudando-os a aceitar as alterações físicas advindas de doenças próprias da idade.
PALAVRAS-CHAVE: Idosos; Reintegração; Enfermeiros; Profissionais.
INTRODUÇÃO
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2010, cerca de 10,8% da população brasileira possuía 60 anos ou mais – aproximadamente 20.590.599 de idosos, sendo 9.156.112 (44,5%) homens e 11.434.487 (55,5%) mulheres. Sabemos que a idade traz consigo alterações que podem afetar diretamente a saúde dos idosos, comprometendo a capacidade física e mental do indivíduo em desempenhar determinadas atividades de vida diária. Estas alterações podem tornar os idosos incapazes de cuidarem de si, levando-os a necessitar de ajuda e cuidados, principalmente dos familiares. E em decorrência do aumento do número de idosos e da longevidade da população, a que se somam as dificuldades socioeconômicas e culturais que envolvem os idosos e seus familiares e/ou cuidadores, o comprometimento da saúde do idoso e da família, a ausência de cuidador no domicílio e os conflitos familiares, cresce a demanda por instituições de longa permanência para idosos. O Enfermeiro tem um papel importante na chegada dos idosos nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pois são eles que vão coordenar a equipe de cuidados específicos com a saúde e o bem-estar do idoso, que geralmente é composta por técnicos, auxiliares de enfermagem e o cuidador de idosos. Esse profissional é o elo entre a pessoa cuidada e o restante da equipe. Desde o momento da entrada de um novo morador, é dele a responsabilidade de integrar esse novo morador à instituição, ajudando-o e orientando-o quanto a horários, locais e organização. Por seu contato mais íntimo e constante, o enfermeiro detecta mudanças comportamentais e de saúde desse morador que, se identificadas de imediato, terão consequências menores com a intervenção de toda equipe. Deve estar atento, saber escutar e ser solidário com a pessoa cuidada (QUADROS, 2015). Esta pesquisa tem como objetivo discutir a importâncias do profissional da Enfermagem na valorização e reintegração da terceira idade na sociedade. Além disso pretende-se esclarecer os cuidados que devem ser tomados com eles, as dificuldades que enfrentam e a realidade em que eles se encontram nos últimos anos no Brasil.
METODOLOGIA
A partir de uma revisão bibliográfica e leitura de artigos relacionados ao assunto, pretende-se mostrar o papel que o enfermeiro tem no momento da chegada dos idosos nas instituições de repouso, e a importância desses profissionais no cuidado para com eles. Espera-se verificar como os profissionais envolvidos neste trabalho de ajuda ao idoso devem atuar junto a seus familiares, apoiando-os nas decisões, ajudando-os a aceitar as alterações físicas advindas de doenças próprias da idade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo (FREITAS, 2010), tem-se observado um ritmo acelerado no crescimento da população idosa em todo mundo. Esse crescimento implica consequências sérias que afetam diretamente os serviços de assistência social e de saúde da população geriátrica, agravado com a precariedade dos convênios médicos e do baixo salário da aposentadoria. Somado a isso, observa-se o problema da família, pois os parentes têm dificuldades para cuidar dos seus idosos, encaminhando-os às instituições popularmente denominadas ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos), casas de repouso ou instituições geriátricas. Os Enfermeiros e demais profissionais envolvidos, devem atuar junto ao idoso e seus familiares, apoiando suas decisões, ajudando-os a aceitar as alterações na imagem corporal quando existentes, num processo educativo e congruente às necessidades individuais, conforme é apontado por (DRENCH, 1994). O diagnóstico da doença do idoso pode não ter tanta importância quanto as consequências dele na qualidade de vida do idoso, ou seja, na sua capacidade funcional e na manutenção da independência para as atividades diárias. A avaliação funcional do idoso faz parte do cuidado de enfermagem, com ênfase na pessoa e nos sistemas de apoio que ela pode contar. Assim consideramos que os enfermeiros, inseridos numa equipe multidisciplinar, deve assistir ao idoso de maneira individualizada, levando em consideração as suas limitações físicas, psíquicas e ambientais (DIOGO,2000). A opinião de DIOGO (2000) associa-se a reflexão de (LIMA, & MENEZES, 2012), pois consideram a importância dos centros de convivência no existir da pessoa idosa, no que tange ao favorecimento da participação social e à atuação ativa nessa fase da vida, torna-se fundamental aprofundar os estudos nesse universo temático nas distintas áreas do conhecimento, adentrando nas ciências humanas e sociais. Visto que o envelhecimento populacional promove uma interferência direta na organização da sociedade como um todo, a sua abordagem de forma interdisciplinar é um artifício essencial para a condução na prática da atenção integral à pessoa idosa. Com base nas opiniões dos autores, é possível entender que os principais objetivos das ILPIs seriam oferecer ambiente seguro e acolhedor para idosos cronicamente debilitados e funcionalmente dependentes; garantir serviços de atenção biopsicossocial que atendam às necessidades das pessoas idosas em estado de vulnerabilidade; restaurar e manter o máximo grau de independência funcional; preservar a autonomia; promover o conforto e a dignidade dessas pessoas com doença terminal, oferecendo suporte aos seus familiares e ajudando-os a se sentirem acolhidos na sociedade.
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