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Enfermagem baseada em evidencias

Por:   •  15/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  725 Visualizações

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Faculdade Anhanguera Educacional

Curso de Enfermagem

Disciplina Desenvolvimento Econômico

Professor Sandra De Abreu Menarim.

Carla dos Santos Pedro RA: 4997008866

1º Semestre

Enfermagem Baseada em Evidencias


                                         

                                           

CAMPINAS
15 de Março de 2016

A medida indireta da pressão arterial

  • Como evitar erros:

Os recursos mais utilizados para o diagnóstico e tratamento da hipertensão é a aferição da pressão arterial. Esta é definida basicamente pela elevação de seus níveis. 

Por sua importância os membros da equipe de saúde ficam responsáveis por sua medida, devem afastar todas as possibilidades de erro que comprometam o diagnóstico. 

O método indireto de medida da pressão arterial 

Existem 2 métodos para aferir a pressão arterial (PAI,PNI) pressão arterial invasiva que é obtida por meio de um transdutor contínuo em monitor, e pressão arterial não invasiva, realizada por meio de um manguito e estetoscópio e a palpação da artéria radial. 

Durante a aferição é produzido sons característicos auscultados pelo estetoscópio. Esses sons, chamados sons de korotkoff, apresentam-se em 5 fases: 

Fase I : aparecimento do primeiro som, que é fraco, seguido por batidas regulares, é nessa fase que se determina a pressão sistólica. 

Fase II : caracteriza-se por sons suaves e longos, como um murmúrio intermitente. 

Fase III : os sons tornam-se mais crispados. 

Fase IV : os sons sofrem nítido abafamento. 

Fase V : é o momento do desaparecimento dos sons, que correspondem a pressão diastólica. 

 

  • Fatores de erro que influenciam a medida da pressão:

Os erros na medida da pressão arterial podem estar ligados ao paciente, ao equipamento, ao local ou ambiente, a técnica de medida e ao observador. 

Paciente: pelo menos 30 minutos antes da medida da pressão arterial, deve-se evitar atividade física, alimentação, fumo, ingestão de bebida alcoólica ou café. O paciente deve permanecer em repouso 5 a 10 minutos, após esvaziar a bexiga. 

Durante a realização do procedimento, o paciente não deve conversar, e o observador deve afastar dor, tensão e ansiedade. 

 

  • Equipamento:

O esfigmomanômetro aneróide e de coluna de mercúrio ainda são os aparelhos mais utilizados para que a medida seja confiável, os manômetros devem estar devidamente calibrados. 

  • Ambiente:

 

O ambiente deve ser calmo e ter temperatura agradável para permitir o relaxamento do paciente. 

  • Técnica de medida da pressão arterial :

A técnica deve ser realizada da maneira correta de acordo com as condições do paciente e ambiente. 

  • Observador :

A pessoa que realiza a medida da pressão arterial, se não estiver devidamente orientado e treinado, pode induzir erros no procedimento. 

 

  • Descrição do procedimento de medida da pressão arterial :

Explicar o procedimento da medida da pressão arterial ao paciente. 

Certificar-se de que o paciente: 

  1. não está com a bexiga cheia 
  2. não praticou exercícios físicos 
  3. não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou 30 minutos antes da medida. 

  1. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo com temperatura agradável. 
  2. Localizar a artéria braquial por palpação. 
  3. Colocar o manguito de tamanho adequado o braço do paciente, firmemente, cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. 
  4. Manter o braço do paciente na altura do coração. 
  5. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide. 
  6. Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para estimar o nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente. 
  7. Colocar o estetoscópio no ouvido com a curvatura voltada para frente. 
  8. Posicionar a capânula do estetoscópio sobre artéria, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva. 
  9. Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento. 
  10. Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até ultrapassar 20 mmHg a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica. 
  11. Proceder a deflação na velocidade de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo. Após a determinação da pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 mmHg a 6 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto ao paciente. 
  12. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som, que é um som fraco seguido por batidas regulares. 
  13. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder deflação rápida e completa. 
  14. Registra os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com posição do paciente, tamanho de manguito usado e braço em que foi feita a medida.
  15. Registrar o valo real obtido na escala, evitando arredondamento para valores terminados em zero ou cinco. 
  16. Esperar um a dois minutos para realizar novas medidas.

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