Fichamento Saúde Mental de Estudantes de Escolas Médicas com Diferentes Modelos de Ensino.Revista Brasileira de Educação Médica

TENÓRIO, Leila Pereira; ARGOLO, Vanessa Araújo; PINHO DE SÁ, Helena; VIEIRA DE MELO, Enaldo; COSTA, Edméa Fontes de Oliva. Saúde Mental de Estudantes de Escolas Médicas com Diferentes Modelos de Ensino.Revista Brasileira de Educação Médica, v.40,n.4,p. 574 – 582,2016.

Este é um fichamento do artigo original Saúde Mental de Estudantes de Escolas Médicas com Diferentes Modelos de Ensino, que teve por objetivo avaliar a saúde mental dos estudantes, estratégias defensivas, fontes de estresse e alívio associadas a diferentes processos educacionais.

O caráter estressante dos estudantes de medicina, como a falta de tempo para lazer e atividades sociais, o contato quase diário com o sofrimento e com a morte no cuidado de pacientes graves, são fatores que, além de prejudicarem a qualidade de vida do estudante podem precipitar o desenvolvimento de alguns transtornos mentais, como depressão, transtornos de ansiedade, dependência de substâncias psicoativas e suicídio.

Com isso foi desenvolvido um trabalho com estudantes do curso de medicina de uma mesma universidade, mas com dois tipos de processos educacionais distintos. Um curso na capital, que tem o modelo de ensino tradicional, com currículo flexneriano, dividido em ciclo básico, pré-clínico e internato. E outro curso no interior com modelo de aprendizado baseado em problemas (ABP). Os Objetivos foram: investigar a formação médica e suas implicações na

saúde mental dos estudantes dos dois cursos de Medicina da universidade estudada; Identificar as principais motivações para a escolha profissional; identificar fatores de estresse e de alívio da tensão associados às atividades desempenhadas; identificar as estratégias defensivas utilizadas pelos estudantes de Medicina na preservação da sua saúde mental.

O método utilizado foi o de estudo qualitativo e transversal realizado por meio da técnica de Grupo Focal 19 em dois momentos, um com alunos do curso

tradicional e outro com os de modelo ABP, e por meio de questionário semiestruturado. Elaboraram previamente um roteiro simples

com temas abertos sobre saúde mental e processo de formação

médica A partir dos temas, os membros dos grupos foram convidados

a falar abertamente. 38 alunos do curso tradicional e 40 do ABP responderam

a um questionário semiestruturado . A analise dos dados foram divididos em: Preparação inicial, pré-análise ,leitura, categorização,lapidação, validação externa e apresentação dos resultados. Concluímos que os estudantes

demonstraram insatisfação com as estratégias de ensino e relacionaram como principal fator estressor a falta de tempo para o lazer.

Trabalho interessante, mas não muito explicativo.