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Gestão hospitalar

Por:   •  12/10/2015  •  Seminário  •  5.463 Palavras (22 Páginas)  •  441 Visualizações

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Hospital Olívia Marcondes

O Hospital Olívia Marcondes localizado na cidade de Lorenzo em Cuiabá MT, é um hospital com capacidade para 50 leitos. A sua história tem sido marcada pelo crescimento, buscando constantemente a excelência no atendimento, oferecendo cada vez mais qualidade, segurança e disponibilizando aos seus clientes o que há de mais avançado na assistência à saúde.

Missão

Reforçar a cada dia seu compromisso de garantir o alto padrão em saúde na assistência hospitalar, dentro dos mais rigorosos princípios éticos.

Valores

- comprometimento

- ética

- respeito aos colaboradores e usuários

- competência técnico e científica

- preocupação contínua com o desenvolvimento de pessoal

- responsabilidade social

- higiene

Visão

Buscar a excelência na assistência em saúde para se tornar referência na cidade e região pelo seu alto padrão em saúde e pelos compromissos assumidos com a qualidade dos serviços prestados e o desenvolvimento social, ambiental e cultural.

O CENTRO CIRÚRGICO

Conforme o Ministério da Saúde o Centro Cirúrgico é um conjunto de elementos destinados às atividades cirúrgicas, bem como a recuperação anestésica e pós operatória imediata

Pode ser considerado uma das unidades mais complexas do hospital, pela constante presença de agente estressores, devido às possibilidades de risco à saúde que os pacientes estão sujeitos ao serem submetidos à intervenção cirúrgica. Trata-se de um setor de alto custo, tanto pela construção, que deve ser executada de acordo com normas técnicas e assépticas. Nele são realizadas técnicas estéreis para garantir a segurança do cliente quanto ao controle de infecção.

Suas finalidades:

  1. Realizar procedimentos cirúrgicos e devolver os pacientes às suas unidades de origem nas melhores condições possíveis de integridade;
  2. Servir de campo de estágio para a formação, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos;
  3. Servir de local para desenvolver programas e projetos de pesquisa voltados para o desenvolvimento científico e especialmente para o aprimoramento de novas técnicas cirúrgicas e assépticas.
  4. O centro cirúrgico deve estar localizado em área de fácil acesso para pacientes críticos e próximo às áreas de suporte. (Unidades de internação cirúrgica, pronto socorro e UTI).
  5. Local de pouco ruído para reduzir os estímulos sonoros que possam interferir na concentração da equipe cirúrgica e desencadear estresse do paciente;
  6. O CC deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira.
  7. O principal e mais importante aspecto físico a ser considerado na localização do C.C não é o seu local, e sim, a circulação geral interna, que deve ser livre para pessoas internas e totalmente bloqueada para pessoal de fora.
  8. O acesso ao C.C deve estar interligado de acordo com os profissionais que fazem parte dele:
  9. Pacientes: deve ter acesso pela porta/ entrada principal.
  10. Pessoal/equipe: deve ter acesso pela entrada dos vestuários que devem estar interligadas ao C.C.
  11. Serviço de apoio: devem ter entradas auxiliares para roupas limpas, roupas sujas, equipamentos, exames, material contaminados.
  12. É de extrema importância que o fluxo interno seja perfeito, evitando que “cruze” material e/ ou roupas.

Quantificação e dimensionamento do Centro Cirúrgico – Hospital Olívia Marcondes.

  • Área de recepção do paciente:

Quantificação- 1

Dimensionamento- suficiente para o recebimento de uma maca.

  • Sala de guarda e preparo de anestésicos:

Quantificação - _

Dimensionamento- 4,0 m²

  • Área de indução anestésica:

Quantificação- _

Dimensionamento- 2 macas no mínimo, com distâncias entre estas iguais a 0,8m entre macas e paredes, exceto cabeceira, igual à 0.6m e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa.

  • Área de escovação:

Quantificação- até 2 salas cirúrgicas = 2 torneiras por cada sala. Mais de 2 salas cirúrgicas = 2 torneiras a cada novo par de salas ou fração.

Dimensionamento- 1,10m² por torneira com dimensão mínima = 1,0m.

  • Sala pequena de cirurgia (oftalmologia, endoscopia, otorrinolaringologia, etc). Sala média de cirurgia (geral). Sala grande de cirurgia (ortopedia, neurologia, cardiologia, etc).

Quantificação- 2 salas. Para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos deve haver uma sala. Estabelecimentos especializados (cardiologia, cirurgia geral, etc) tem de fazer um cálculo específico.

Dimensionamento-

Sala pequena: 20m² com dimensão mínima = 3,45m.

Sala média: 25m² com dimensão mínima = 4,65m.

Sala grande: 36,0m² com dimensão mínima = 5,0m².

Cada sala só pode conter uma única mesa cirúrgica. Pé direito mínimo = 2,7m.

  • Sala de apoio às cirurgias especializadas:

Quantificação- _

Dimensionamento- 12,0m².

  • Área para prescrição médica:

Quantificação- _

Dimensionamento- 2,0m².

  • Posto de enfermagem e serviços:

Quantificação- 1 a cada 12 leitos de recuperação pós-anestésica.

Dimensionamento- 6,0m².

  • Área de recuperação pós-anestésica:

Quantificação- _

Dimensionamento- 2 macas no mínimo com distância entre estas iguais a 8,0m entre as macas e paredes, exceto cabeceira, igual à 6,0m e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa. O número de macas deve ser igual ao número de salas cirúrgicas +1. No caso de cirurgias de alta complexidade, a recuperação pode se dar diretamente na UTI. Nesse caso, o cálculo do número de macas deve considerar somente as salas para cirurgias menos complexas.

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