Processo de cuidar
Por: drika83 • 9/5/2015 • Trabalho acadêmico • 958 Palavras (4 Páginas) • 307 Visualizações
ATPS – ENFERMAGEM
PROCESSO DE CUIDAR
Higienização Das mãos em Ambiente Hospitalar
SANTO ANDRÉ
2015
Adriana Roberto – RA 840499588
ATPS- Enfermagem – Processo de Cuidar
Higienização Das mãos em Ambiente Hospitalar
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada – ATPS apresentada a Faculdade Anhanguera- Unidade de Santo André. No curso de Graduação de Enfermagem a Disciplina de Enfermagem, Processo de Cuidar.
Professora orientadora:
Santo André
2015
1. INTRODUÇÃO
Higienizar as mãos é considerado como uma ação isolada no controle de infecções na área da saúde, em especificamente em hospitais. Utilizando água e sabão é possível, à redução da população microbiana presentes nas mãos e, assim ocasionar a interrupção da cadeia de transmissão de doenças. (ANVISA, 2007).
Embora reconhecida mundialmente como uma medida primária de extrema importância no controle se infecções no ambiente hospitalar. Efetivamente considerada como um dos pilares da prevenção e controles de infecção, principalmente em decorrência da transmissão cruzada de micro organismos multirresistentes. (ANVISA, 2007).
De acordo com a Portaria de n° 2616, de 12 de maio de 1998 do Ministério da Saúde, a mesma estabelece que devem ser desenvolvidas ações que venham a reduzir a incidência e gravidade das infecções nos serviços de saúde, destacando a necessidade da higienização das mãos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de n° 50, de 21 de fevereiro de 2002 dispõe sobre as Normas e Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde e define a necessidade de lavatórios, pias para higienização das mãos, entre outros.
De acordo com Lei Federal de n° 6431, de 06 de janeiro de 1997 todos os hospitais brasileiros devem constituir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), atuando de acordo com o programa desenvolvido pela instituição. Sendo que em 13 de maio de 1998 O ministério de Saúde por meio da Portaria de n° 2616/98 adequou as normas e diretrizes para execuções destas ações. (Mercadante, 2000).
A higienização consiste na fricção manual rigorosa em toda a superfície das mãos, punho com utilização de sabão ou detergente seguido de enxague com abundância em água corrente. Visando, portanto, a remoção de micro organismos da flora transitória de células descamativas como os pelos, suor, sujidade e oleosidade, que se apresentam como riscos aos pacientes, profissionais e também com gastos excessivos para instituição com custos de tratamentos de quadros infecciosos. A higienização das mãos além de proporcionar benefícios ocasiona na redução da morbimortalidade. (Lopes, 2012).
Para Wingeter (2014) seguindo a recomendação da Organização Mundial de Saúde os profissionais devem seguir cinco passos para higienização das mãos, são eles:
Lavar as mãos antes do contato com paciente;
Antes de realização de procedimento asséptico;
Após contato com fluidos corporais;
Após contato com o paciente;
Após contato com ambiente próximo ao paciente.
Essas etapas são consideradas como fundamental na prevenção e controle de processo infeccioso nos serviços de saúde.
As infecções podem ser ocasionadas por meio de fungos, bactérias e vírus, entre outro micro organismos, sendo as bactérias os organismos os agentes mais frequentes. Infecções hospitalares ocorrem durante a internação ou até após alta médica do paciente. (Fio Cruz, 2010).
Há dois tipos de infecção hospitalar a de origem endógena, que é causada pelo micro organismos do próprio paciente. E a de origem exógena transmitidas em geral pelas mãos dos profissionais ou de outras pessoas que tenham contato com o paciente. (Junior, 2001).
2. DOENÇAS QUE PODEM SER ADQUIRIDAS POR VIA DE MÁ HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
As doenças de infecção hospitalar são mais comumente causadas por bactérias, conforme apresentadas no Quadro1.
Quadro1 – Bactérias que causam da Infecção Hospitalar
Tipo de bactérias Encontradas Provocam Imagem
Staphylococcus aureus Nas mucosas da Pele Diarreias, vômitos, Infecções graves, sepse e choque séptico. Pneumonia, pielonofretie, osteomielite (Infecção nos ossos).
Escherichia coli oi Strptococcus faecalis Encontradas no trato intestinal Infecções Urinárias, Intra abdominais, endocardite e sepse.
Fonte: Mercadante,
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