RESUMO DO ARTIGO: CITOMEGALOVÍRUS: EPIDEMIOLOGIA BASEADA EM DADOS DE SOROPREVALÊNCIA
Por: Marya Heloíse • 3/9/2020 • Resenha • 653 Palavras (3 Páginas) • 306 Visualizações
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Aluna: Marya Heloise Rodrigues Cardoso
Resumo do Artigo: Citomegalovírus: epidemiologia baseada em dados de soroprevalência
O HCMV é um vírus importante agente infeccioso causador de diversas patologias. Pode ser sintomático e assintomático, disseminada ou em órgão específico.
A infecção viral pode estar relacionado a várias coisas, com:
- Fatores socioeconômicos e culturais;
- Presença do agente em diversos fluidos orgânicos
- Maternal
- Compartilhamento de seringas
- Além de transfusão sanguínea
- Transplantes de órgãos e processos de diálises.
A transmissão viral pode ocorrer por vias naturais, podendo ser ela, contato íntimo e repetitivo da pessoa sadia com secreções do doente. As crianças são consideradas importantes na cadeia de transmissão viral, pois excretam o vírus pela urina e saliva por tempo indeterminado
A precocidade do vírus, também está relacionada à transmissão durante a gestação, conhecida como: vertical ou pré-natal. Através da placenta há uma infecção do feto. Se acontecer a infecção primária materna, a infecção congênita, tem grandes possibilidades de causar prejuízos para o feto.
Nos casos mais graves da infecção fetal, a criança pode apresentar surdez neurosensorial, hidrocefalia, calcificações intracranianas, prematuridade, microcefalia, tamanho pequeno para a idade gestacional e outros.
Por outro lado, quando a criança não é afetada na fase do desenvolvimento uterino, ela poderá adquirir o vírus durante a passagem pelo canal do parto ou nas primeiras mamadas, sendo denominada de transmissão perinatal por vias iatrogênicas.
O vírus pode permanecer no organismo indefinidamente após a primeira infecção situações, de baixa imunidade do hospedeiro, o HCMV pode ser ativado do seu estado de latência e causar infecções recorrentes. A infecção recorrente é um tipo de infecção secundária ocasionada por reativação da cepa endógena ou cepa exógena, quando há transmissão por via iatrogênica.
A infecção pelo HCMV é frequente em comunidades de baixo nível socioeconômico. Esses dados também indicam que existe uma relação proporcionalmente inversa entre a suscetibilidade e o status socioeconômico, ou seja,grupos populacionais com nível socioeconômico elevado apresentam maior suscetibilidade e, consequentemente, menor imunidade ao vírus, ao passo que indivíduos de baixo poder aquisitivo apresentam maior imunidade e menor suscetibilidade à doença.
As maiores taxas de soroprevalência para o HCMV ocorrem em populações procedentes de países em desenvolvimento, estudos comprovaram que a prevalência de anticorpos anti-HCMV inicia na infância e aumenta proporcionalmente com a idade.
Apesar da variação nas taxas de soroprevalência em populações dos diferentes continentes, elas não estão relacionadas à distribuição geográfica, mas ao nível socioeconômico.
Um estudo soro epidemiológico realizado na Palestina demonstrou elevada frequência de anticorpos IgG anti-HCMV em mais de 88% entre crianças, grávidas e recém-nascidos hospitalizados. A maioria dos dados sobre a prevalência do HCMV tem origem em estudos conduzidos por grupos de pesquisadores da Região Sudeste.
Alguns trabalhos têm documentado que a idade média de aquisição do vírus no período pós-natal pode estar compreendida entre 5 meses e 18 anos de idade e que as mulheres em idade fértil são as mais vulneráveis à primoinfecção, constatou-se que a prevalência de anticorpos IgG para o HCMV era de 96,45% e de 2,3% para anticorpos IgM, sugestivo de infecção recente A taxa de soroprevalência foi tão elevada quanto em outros grupos de regiões geográficas de países em desenvolvimento.
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