A Determinação de Cobre em Cachaça
Por: ownorbit • 12/12/2024 • Trabalho acadêmico • 369 Palavras (2 Páginas) • 20 Visualizações
DISCIPLINA DE TOXICOLOGIA DOS ALIMENTOS
Determinação de cobre em cachaça
Questão 1
[pic 1]
Questão 2
Amostras | Leitura (Abs) | Concentração (mg/L) | |
1 | Taibaté | 0,114 | 4,864 |
2 | D'Aguiar | 0,203 | 8,651 |
3 | Minas Gerais | 0,029 | 1,247 |
4 | Cerro Branco | 0,156 | 6,651 |
5 | SM | 0,067 | 2,864 |
6 | Agudo 1 | 0,127 | 5,417 |
7 | Agudo 2 | 0,24 | 10,226 |
Questão 3
Não é possível “confiar” no resultado obtido na tabela anterior para as amostras 2, 4, 6 e 7, pois a concentração encontrada passa do maior ponto da curva de calibração, dessa forma não é possível saber se a extrapolação da equação da reta é confiável. Os resultados dessas amostras não estão entre os pontos de linearidade, dessa forma podem ser expressos como não confiáveis, o que no caso deixaria a amostra fora do limite de 5 mg/L. Para que fosse possível realizar a quantificação de forma confiável, seria necessário diluir a amostra, no caso da 2, 4 e 6 poderia ser uma diluição 1:1, já a amostra 7 poderia ser uma diluição 1:2 (uma vez que com 1:1 poderia continuar acima do último ponto da curva analítica).
Questão 4
A portaria MAPA n° 539, de 26 de dezembro de 2022 preconiza o nível máximo de 5 mg/mL.
Questão 5
As amostras 1, 3 e 5.
Questão 6
A principal fonte é a contaminação da aguardente durante o processo de destilação, quando o "azinhavre" [CuCO₃·Cu(OH)₂] se forma nas paredes internas dos alambiques de cobre. Esse composto é dissolvido pelos vapores alcoólicos ácidos, contaminando o destilado (Lima Neto & Franco, 1994).
Questão 7
A higiene do alambique quando é feita a destilação pode diminuir os níveis de cobre. Para isso, a primeira destilação pode ser feita com a adição de suco de limão e água, dessa forma o ácido cítrico removerá o óxido de cobre (“zinebre”) que está na superfície do alambique. (NASCIMENTO et al. 1998; CARDOSO, 2000, 2001)
Referências
CARDOSO, M. das G. Análises físico-químicas de aguardente. Produçăo artesanal de aguardente Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. p. 61-73.
CARDOSO, M. das G. Análises físico-químicas de aguardente. Produçăo de aguardente de cana-de-açúcar Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. p. 152-173.
NASCIMENTO, R. F.; CARDOSO, D. R.; LIMA NETO, B. dos S.; FRANCO, D. W. Influência do material do alambique na composição química das aguardentes de cana-de-açúcar. Química Nova, Săo Paulo, v. 21, n. 6, p. 735-39, 1998.
LIMA NETO, B. S.; FRANCO, D. W. A aguardente e o controle químico de sua qualidade. Engarrafador Moderno, Săo Caetano do Sul, v. 4, n. 33, p. 5-8, 1994.
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