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A Incidência de Melanoma no Brasil

Por:   •  6/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.698 Palavras (7 Páginas)  •  366 Visualizações

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SUMÁRIO

introdução.....................................................................................................2

desenvolvimento.........................................................................................3

2.1 Características do Melanoma.....................................................................3

2.2 Tratamentos em função do estadiamento.................................................4

2.3 Ação e eficácia de fotoprotetores..............................................................5

conclusão......................................................................................................6

referências...................................................................................................7

1 INTRODUÇÃO

O câncer de pele é o mais frequente entre todos os tipos de câncer diagnosticados no Brasil e possui diferentes subtipos. Quando detectado precocemente, é o que possui os mais altos índices de sucesso no tratamento e o diagnóstico, na maioria dos casos, pode ser realizado apenas com exame físico.

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados cerca de 200 mil novos casos e aproximadamente 60 mil óbitos. O câncer de pele melanoma é uma doença que pode ter cura, porém para um bom prognóstico é necessário um diagnóstico precoce. Diante disto justifica-se a dedicação do presente trabalho, uma vez que o número de casos vem aumentando drasticamente nas últimas décadas em vários países.

Considerando que a informação é a abordagem mais adequada para prevenir e evitar o aparecimento de novos casos de câncer, o presente estudo visa discutir características e métodos de diagnóstico do câncer de pele melanoma.

Este estudo teve por objetivo especifico levantar características de pele melanoma, esclarecer os fatores de risco para o melanoma e caracterizar o tratamento do câncer em função de seu estadiamento.

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e representa mais da metade dos diagnósticos de câncer. São cerca de 120 mil novos casos no Brasil. Desse total, cerca de 5% são melanomas, os principais responsáveis por mortes por câncer de pele. Descoberto em seus estágios iniciais, o melanoma é quase sempre curável. Porém, se diagnosticado tardiamente, tende a se espalhar para outras partes do corpo em um processo chamado metástase.

Para essa manifestação são conhecidos diversos fatores de risco, que se relacionam basicamente com características cutâneas e pigmentares, como: pele clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Características do Melanoma

Há dois tipos básicos de câncer de pele, os não-melanoma, geralmente das células basais ou das escamosas, e os melanomas, que têm origem nos melanócitos, as células produtoras de melanina.

Melanoma é um tipo de câncer que se desenvolve nos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Trata-se de uma lesão maligna potencialmente grave, que pode surgir na pele, nas membranas mucosas, nos olhos e no sistema nervoso central, com grande risco de produzir metástases e com altas taxas de mortalidade nos estágios mais avançados (DRAUZIOVARELLA, 2014).

Os melanócitos originam-se da crista neural¹ e migram para seu destino final: pele, trato uveal, meninges, e mucosa da ectoderme. A maioria dos melanócitos é encontrada na junção epiderme- derme da pele (WEBER, et. al., 2007).

A maioria dos melanomas origina- se na pele, entretanto, o melanoma também pode ser encontrado nas meninges, nos olhos, nas mucosas dos tratos gastrointestinal e respiratório, e na vagina (WEBER, et. al., O melanoma cutâneo primário pode apresentar-se sob quatro formas principais: lentigo maligno melanoma (figura 6), extensivo superficial nodular e lentiginoso-acral (BONFÁ, et. al., 2011)).

O crescimento ou alteração da forma é progressivo e se faz no sentido horizontal ou vertical. Na fase de crescimento horizontal (superficial), a neoplasia invade a epiderme (camada mais superficial da pele), podendo atingir ou não a derme papilar superior (camada intermediária da pele). No sentido vertical, seu crescimento é acelerado através da espessura da pele, formando nódulos visíveis e palpáveis (INCA, 2014)

A probabilidade de metástase5 a partir dessa fase pode ser inferida através da medida do índice de Breslow.

2.2 Tratamento em função do estadiamento

Uma pessoa com melanoma pode fazer cirurgia, quimioterapia, ou radioterapia. Os tratamentos podem ser feitos em associação. A cirurgia (figura 18), é o tratamento mais comum para o melanoma. O cirurgião remove o tumor e algum tecido saudável em volta, para ter margens de "segurança". Este procedimento reduz a probabilidade de ficarem células cancerígenas na zona do tumor. A extensão e profundidade da pele circundante que necessita de ser removida, depende da espessura do melanoma e do quão profundamente invadiu a pele (ROCHE PORTUGAL, 2014).

A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, e quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica. A quimioterapia pode ser utilizada em combinação com a cirurgia e a radioterapia. De acordo com as suas finalidades, a quimioterapia é classificada em: curativa (controle completo do tumor), adjuvante (quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de diminuir a incidência de metástases à distância), neoadjuvante (redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia, e a paliativa (não tem finalidade curativa, usada com a finalidade de melhorar a qualidade de vida do paciente) (INCA, 1993).

A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Em combinação com a cirurgia, pode ser indicada antes,

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