A REPLICAÇÃO VIRAL
Por: gabrielamiah • 8/4/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 666 Palavras (3 Páginas) • 238 Visualizações
REPLICAÇÃO VIRAL
Pesquisas com bacteriófagos fornecem um modelo com o qual as fases da replicação de vírus de animais e plantas podem ser comparadas.
Os vírus são diferentes em número de genes, porém o genoma viral deve codificar três tipos de funções que são expressas em proteínas que sintetizam.
a) alteração da estrutura e/ou função da célula infectada; b) replicação do genoma viral; c) formação de partículas virais.
O processo de infecção viral com ciclo lítico pode ser dividido em cinco fases: adsorção, penetração, síntese dos componentes virais, maturação e liberação.
ADSORÇÃO
É a aderência de um vírion com a superfície de uma célula hospedeira viva. Os vírions colidem ao acaso com sítios na superfície celular e aproximadamente uma em cada mil colisões leva a uma ligação específica de uma proteína viral a um receptor da célula hospedeira.[pic 1]
A adsorção é o primeiro estágio da penetração do vírion no interior da célula hospedeira e para o estabelecimento de uma infecção.
A adsorção é, na maioria dos casos, reversível. Se a penetração não prossegue, o vírion pode se desassociar da superfície celular. Mas, a dissociação pode acarretar alterações no vírion que diminuam ou eliminem a possibilidade deste se adsorver em outra célula.
PENETRAÇÃO
Após a ligação irreversível do vírus à superfície da célula ocorre à penetração de um vírion no citoplasma da célula hospedeira através da membrana plasmática quase que instantaneamente após a adsorção. É um processo dependente de energia e, por isso, ocorre somente em células metabolicamente ativas. Portanto, a infecção viral requer um hospedeiro vivo.
Os mecanismos de penetração dos vírus nas células são:
- Injeção do ácido nucléico
- Endocitose[pic 2]
- Fusão do envelope viral
[pic 3]
- Translocação
[pic 4]
SÍNTESE DOS COMPONENTES VIRAIS
A infecção viral leva à produção de centenas ou milhares de novas partículas virais por célula infectada. Esse tipo de multiplicação ocorre em duas etapas: replicação do ácido nucléico viral e produção de cápsides.
Imediatamente após a adsorção, existe um período de latência ou eclipse que é atribuído a pequena porção do inóculo, que não está participando ativamente do processo infeccioso. As partículas virais ativamente engajadas no processo de infecção são degradadas (eclipsadas) durante o período de latência, para que seja iniciada a transcrição do ácido nucléico viral.
Os vários componentes do vírion são sintetizados separadamente pela célula hospedeira e então montados para formar novas partículas. A replicação por montagem de componentes pré-formados é exclusiva dos vírus e os distingue de todas as outras formas de parasitas intracelulares obrigatórios.
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