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Armazenamento, Conservação e Dispensação de Medicamentos, Germicidas e Correlatos

Por:   •  29/11/2021  •  Resenha  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  258 Visualizações

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Nos últimos anos, vêm se formando no cenário hospitalar fatores importantes para a necessidade de otimizar a qualidade e segurança dos pacientes hospitalizados. Desde então, muitos hospitais, instituições médicas e até sistemas de saúde se reorganizaram para dar ênfase ao paciente, a fim de preservar sua saúde e garantir um tratamento eficaz durante o período em que estiver no estabelecimento de saúde. (QUES; MONTORO; GONZÁLEZ, 2010; SILVA; CARMERINI, 2012).

Muitos danos à segurança e saúde do paciente são evidenciados, principalmente devido à negligência dos profissionais de saúde. De acordo com Holsbach; Kliemann Neto; Holsbach (2013), os erros ocorrem em aproximadamente 30% dos pacientes hospitalizados. Esses danos podem ocorrer por diversos motivos, porém, os erros na administração de medicamentos são os mais comuns (ERDMANN; et al., 2014).

Diante do exposto, muitas vezes a responsabilidade recai sobre a enfermagem, pois a administração de medicamentos é uma das últimas etapas da terapia do paciente em ambiente hospitalar. Portanto, pode haver divergências nas prescrições médicas e no ato de dispensar pela farmácia hospitalar (RENOVATO; CARVALHO; ROCHA, 2010; ABREU; RODRIGUES; PAIXÃO, 2013; SILVA; OLIVEIRA, 2015). Porém, é necessária uma maior comunicação entre os setores da organização hospitalar, principalmente entre a farmácia e a equipe de enfermagem, a fim de minimizar e até evitar erros. Além de uma dupla conferência sobre prescrições e medicamentos. Além disso, o profissional de saúde deve seguir os cinco direitos, que são: o paciente certo, com o medicamento, no momento, na via de administração e com a dose, certo (TEIXEIRA; CASSIANI, 2014).

De acordo com Reeder; Mutinick (2008); Cor de rosa; et al. (2009) o farmacêutico deve ter participação ativa dentro da comunidade hospitalar e fazer mais visitas ao paciente para evitar erros de medicação. Essa realidade de empoderamento do não farmacêutico na equipe multiprofissional e nas consultas clínicas está presente no cenário brasileiro. Marques; Romano-Lieber (2014) desenvolveu um projeto no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e chegou a esta conclusão e principalmente, que não existe entre profissionais de saúde.

De acordo com Araújo; Uchôa (2011), a prescrição é um documento de responsabilidade dos prescritores (muitas vezes médicos) e do farmacêutico, que dispensará o medicamento. Paulo (2014) publicou artigo sobre dispensação de medicamentos em um hospital universitário e constatou que em um hospital os erros mais prevalentes são distribuídos em 11% durante a dispensação e 39% em relação à prescrição (SOARES; et al., 2012).

Para que não ocorram falhas, a equipe de enfermagem deve manter uma comunicação mais próxima com a equipe multiprofissional, e buscar o auxílio do farmacêutico, a fim de evitar riscos relacionados à medicação, dose, posologia e indicação da terapia.

Além disso, é necessária a implantação de um sistema, entre todos os setores do hospital, que garanta uma receita digitalizada para torná-la mais legível. Outra opção a evitar é que, no momento de administrar o medicamento, o profissional compare o nome do paciente com a prescrição médica e explique qual medicamento está sendo administrado e a que servir.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, P., T., DE

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